Sustentabilidade e reeducação
O mundo inteiro fala em sustentabilidade, mas firmada em quê? Em geral, num pensamento econômico que sobrevive pela avidez, não liquidando apenas as criaturas humanas por força do desemprego, da fome em várias regiões do planeta, no entanto, igualmente pela carência de instrução que nega melhor perspectiva à juventude. Contudo, existem, por todo lado, esforços de pessoas decididas a corrigir tal situação, que trava o crescimento de muitos países. E não basta instruir. É preciso educar, reeducar! Em diversos lugares, onde a economia tornou-se mais forte, após certo tempo, por falta de maior investimento nos princípios espirituais e éticos, a violência, que diminuíra, ressurge, advinda tantas vezes da arrogância contra os que têm menos em suas fronteiras ou fora delas. Aí se atinge o relacionamento internacional. Por quê? Porque faltou o ensino, muito mais, a Reeducação, que é a Educação com Espiritualidade Ecumênica.
As ações humanas muitas vezes refletem uma cultura em que o futuro depende unicamente das coisas que se podem tocar, segurar. Ora, e se existir algo além? É importante priorizarmos o Espírito, que antes de tudo somos, aguardando por ser esclarecido, iluminado pela Verdade e pelo Amor. Uma fórmula, cujo resultado constitui a elevada Justiça, aquela que alcançará a eficiência de ser, de acordo com o que dizia Confúcio (551-479 a.C.), “o castigo para acabar com o castigo”. Ou seja, corrigir a criatura, livrando-a de seus enganos e conduzindo-a por caminhos acertados. A Reeducação, portanto, é uma escolha que nos deixa mais receptivos ao apoio celeste, pois o governo da Terra começa no Céu.
Essa minha palavra vem de alguns temas que desenvolvi com os jovens em 24/11/2009. Quando foi ao ar pela Super Rede Boa Vontade de Rádio (em Brasília, AM 1.210 kHz), chamou a atenção do professor doutor Marco Antonio Azkoul, ouvinte da nossa programação. Segundo ele, “é realmente providencial para a prevalência do básico sobre o acessório, isto é, do Espírito sobre a matéria”.
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