Sempre haverá Esperança

Fonte: Revista JESUS ESTÁ CHEGANDO! Edição 129, de junho de 2024.

Dos originais de meu livro O Capital de Deus (Editora Elevação), que vem sendo publicado em artigos, ressalto:

Se alguma coisa de ruim vier a nos acontecer coletivamente, será pelo abuso do que fizermos do nosso livre-arbítrio relativo*. Por exemplo, diante da violência no mundo, do embrutecimento do coração humano, parte das novas gerações está sendo influenciada pela distorcida ideia de que o certo é ser violento. Enganam-se aqueles que pensam que se tornarão carrascos da sociedade. Na maioria das vezes vão se encontrar na posição de vítimas.

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André Luiz (Espírito) e Chico Xavier

Recorro ao livro Ação e Reação, de André Luiz (Espírito), pela psicografia do Legionário da Boa Vontade Francisco Cândido Xavier (1910-2002). Em dado momento, esclareceu o instrutor espiritual Druso, diretor da Mansão Paz — notável escola de reajuste, no Plano Invisível —, dirigindo-se a André Luiz e a Hilário, que estavam em aprendizado naquela Casa de Transição: “(...) Nossos atos tecem asas de libertação ou algemas de cativeiro, para a nossa vitória ou nossa perda. A ninguém devemos o nosso destino senão a nós próprios. (...) Se a sabedoria de nosso Pai Celeste não prescinde da justiça para evidenciar-se, essa mesma justiça não se revela sem amor”.

As Almas afastadas do Amor sucumbem na esterilidade, permanecem secas, quedam-se infrutíferas, até que concluam que somente o Amor Fraterno pode, em definitivo, alimentá-las, fortalecendo-as e transformando-as em potentes dínamos de vitórias extraordinárias.

Não inventemos, pois, obstáculos aos caminhos abertos por Deus para a nossa trajetória tanto aqui como na Pátria Espiritual. Nem sequer esbravejemos contra os Céus pelos infortúnios que nos impingimos. A Justiça Divina é a expressão do Amor Universal, que age para curar as feridas da Alma, por meio das necessárias correções de rumos dos nossos destinos.

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Teócrito

O progresso bem conduzido, bafejado pela Espiritualidade Superior, é satisfação para os povos. E o Criador revela-se nos gestos mais simples. Como afirmava o filósofo e poeta grego Teócrito (320-250 a.C.): “Enquanto há vida, há Esperança”..

Ora, a nossa existência verdadeira é eterna, portanto… sempre haverá Esperança.

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Temos de sair da tangência dos problemas, para adentrar no cerne das soluções. Daí a importância do Evangelho-Apocalipse de Jesus, visto ser ele o necessário pilar de toda a civilização moderna para derrotar seus enormes desafios.

Com a palavra, Pio XI

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Papa Pio XI

Bem oportuna esta exortação do papa Pio XI — Achille Ratti, (1857-1939) — na Encíclica Caritate Christin Compulsi“A crença em Deus é o fundamento indestrutível de toda a ordem social e de toda a responsabilidade sobre a Terra (...)”.

É evidente que o ex-cardeal de Milão, Itália, se refere ao Deus reconhecido como Amor, na definição de Jesus, registrada por João Evangelista, em sua Primeira Epístola, 4:8 e 20: “Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é Amor. Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê”.

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* Livre-arbítrio relativo — Leia mais sobre o assunto no capítulo “Deus, livre-arbítrio relativo e responsabilidade”, da obra Os mortos não morrem (2018), de Paiva Netto.

José de Paiva Netto, escritor, jornalista, radialista, compositor e poeta. É presidente da Legião da Boa Vontade (LBV). Membro efetivo da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e da Associação Brasileira de Imprensa Internacional (ABI-Inter), é filiado à Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), à International Federation of Journalists (IFJ), ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro, ao Sindicato dos Escritores do Rio de Janeiro, ao Sindicato dos Radialistas do Rio de Janeiro e à União Brasileira de Compositores (UBC). Integra também a Academia de Letras do Brasil Central. É autor de referência internacional na defesa dos direitos humanos e na conceituação da causa da Cidadania e da Espiritualidade Ecumênicas, que, segundo ele, constituem “o berço dos mais generosos valores que nascem da Alma, a morada das emoções e do raciocínio iluminado pela intuição, a ambiência que abrange tudo o que transcende ao campo comum da matéria e provém da sensibilidade humana sublimada, a exemplo da Verdade, da Justiça, da Misericórdia, da Ética, da Honestidade, da Generosidade, do Amor Fraterno. Em suma, a constante matemática que harmoniza a equação da existência espiritual, moral, mental e humana. Ora, sem esse saber de que existimos em dois planos, portanto não unicamente no físico, fica difícil alcançarmos a Sociedade realmente Solidária Altruística Ecumênica, porque continuaremos a ignorar que o conhecimento da Espiritualidade Superior eleva o caráter das criaturas e, por conseguinte, o direciona à construção da Cidadania Planetária”.