Balde de sangue
Sempre procuro respeitar a opinião de todos, contudo, que a consciência de preservação da vida aumente cada vez mais, de modo que não se repitam situações trágicas, similares à extraída do jornal O Mensageiro, reproduzido pela Revista André Luiz no 7, em texto de Francisco Ferreira:
“Monsenhor L. B. Lyra, num artigo intitulado ‘Contra a nefanda lei do aborto’, narra o depoimento de uma enfermeira de determinado hospital inglês: ‘Está diante de mim um ser pequeno e impotente, ligado ainda à mãe pelo cordão umbilical. Era um menino, de cor rósea, muito bem formado. Estava ali e gemia, e quando o toquei, agitou as mãozinhas. Era uma cena que desafiava os instintos maternais de qualquer mulher, e eu, enfermeira, notei que se me revoltavam os sentimentos. Porém, aquele pequeno ser, ao invés de passar aos braços de sua mãe, para ser acariciado e amado, era atirado a um balde de metal, dando-se fim a uma vida que não teve tempo de começar’”.
Não é possível conceber que uma mulher (ou um homem) não se comova perante um drama como esse. Mas, ao término de tudo, o espírito bom que existe no coração das mulheres erguerá o mundo de tanta insensatez. Elas liquidarão a cultura mórbida que turva o horizonte da Terra e se propaga até atitudes tais que, desde o efeito Arrhenius, vão, por exemplo, fomentando o aquecimento global. Os alertas, por tanto tempo desmentidos, o que não impediu a sua progressão, aí se encontram (...).
O corpo do bebê é do bebê
Quem traz dentro de si mesma a capacidade de dar a vida não pode amar e promover a morte. Quanto às mães adolescentes e/ou solteiras, que tal aumentar, de todas as formas, o socorro a elas, com políticas públicas eficazes, e combater menos as instituições da sociedade que as amparam, facilitando-lhes acesso ao mercado de trabalho, para que possam criar os seus filhos?
Em Mãezinha, deixe-me viver! (1989), argumentei: os que, por desconhecimento de certos fatores espirituais, infelizmente ainda defendem o aborto, alegando que a mulher é dona do seu corpo, esquecem-se de que, pelo mesmo raciocínio, o corpo do bebê é do bebê...
Jesus, o Profeta Divino, veio à Terra para salvar as criaturas. Por isso, a nossa constante preocupação em defender a Vida.
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