A Missão dos Setenta e o “lobo invisível” (I)
É fundamental afastar esse tabu de que a fé religiosa esteja restrita aos tolos e radicais e de que a Ciência seja reduto apenas dos que possuem o intelecto aguçado, conquanto que, de preferência, distantes do sentimento que liga a Razão ao Espírito.
Uma das passagens bíblicas que mais aprecio pelas extraordinárias lições que nos oferece é a famosa Missão dos Setenta, constante do Evangelho de Jesus, segundo Lucas, 10:1 a 24, que adiante transcrevo. Nela, encontramos imprescindíveis diretrizes para manter uma postura capaz de suplantar as dificuldades que surgem pela estrada de nossa existência e que nos imunize das investidas perversas do “lobo invisível”, que denunciamos neste trabalho. Permaneçamos muito atentos aos pormenores, às entrelinhas do que trato aqui.
Em 31 de dezembro de 2004, na virada do ano, pela Super Rede Boa Vontade de Comunicação (TV, rádio e internet), explanei, numa palestra nascida de improviso, sobre o referido texto bíblico. Para minha alegria, vários ouvintes solicitaram que essa pregação fosse novamente transmitida. A partir de 2 de janeiro de 2006 — quando se deu a primeira oportunidade, pois a programação é muito rica —, essa palavra teve a sua vez de ser reapresentada. E mais: pediram-me sua publicação, o que também ocorreu.
Atendendo a essas manifestações de carinho e apreço para com a mensagem da Quarta Revelação, a Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, passei a reproduzir na revista JESUS ESTÁ CHEGANDO!, a análise ecumênica que fiz do capítulo 10 do Evangelho, segundo Lucas, acrescida de novas considerações.
Um pouco da história da minha vida
— “Salve o Natal Permanente da Legião da Boa Vontade, por um Brasil melhor e por uma humanidade mais feliz!”
Dessa forma, o saudoso Irmão Alziro Zarur (1914-1979) encerrava a leitura do relatório do Banco da Boa Vontade — assinado por outro grande batalhador Legionário de Deus, Dr. Osmar Carvalho e Silva (1912-1975) —, no qual apresentava as atividades sociais do Casarão no 1 da LBV, situado na Rua Alice Figueiredo, 43, Estação do Riachuelo, no Rio de Janeiro/RJ, Brasil.
Durante extenso período, ainda aluno do Colégio Pedro II, fui, todos os dias, o portador daquele importante documento. Saía da aula correndo, porque tinha de estar, impreterivelmente, às 19h30*1, no gabinete de Zarur, na antiga Rádio Mundial, localizado na Avenida Rio Branco, 181, 3o andar, no Edifício Cineac Trianon, no centro da cidade. Ele me esperava com aquelas informações para se dirigir ao estúdio de onde irradiaria seus consagrados programas Campanha da Boa Vontade e Jesus Está Chamando! Nunca cheguei atrasado. Nem dispunha de tempo para trocar o uniforme do colégio-padrão, mas entregava-lhe os papéis na hora certíssima.
O Brado
É tão marcante aquele brado de Zarur, no meio legionário da Boa Vontade de Deus e Cristão do Novo Mandamento de Jesus e Cristão do Novo Mandamento de Jesus, que vale a pena repeti-lo:
— “Salve o Natal Permanente da Legião da Boa Vontade, por um Brasil melhor e por uma humanidade mais feliz!”
Uma saudação expressiva para começar um dia, um mês, um novo ano e reverenciar o Natal Permanente de Jesus para os povos, porque, na libertária Religião do Terceiro Milênio*2, não O entendemos como subordinado a qualquer crença terrena, por mais respeitável que seja. Por isso, O proclamamos como o Cristo Ecumênico*3.
Ora, um Libertário não pode viver algemado a pensamentos sectarizantes.
O que veio, então, o Celeste Educador fazer na Terra senão trazer-nos a ambiência especial de Paz para uma Humanidade que ainda se debate na incerteza? Enquanto se mantiver distante de sua origem, que é Divina, viverá chafurdada na confusão constante e destruidora.
O planeta está se tornando — por culpa nossa, seus habitantes — desclassificado como reduto para a vivência de seres humanos.
Vem aí nova situação geopolítica*4
Discorrendo a respeito da alarmante atualidade da ação predatória do ser humano, influenciado sobremaneira por “lobos invisíveis”, e suas consequências para a população mundial, declarou, por intermédio do sensitivo Cristão do Novo Mandamento Chico Periotto, o Espírito Dr. Bezerra de Menezes, em 8 de março de 2003:
Consequências históricas complexas
“Poucos estão prestando atenção. Mas, se pegarmos o Apocalipse do Cristo, que o senhor tão bem entende e explica, Irmão Maior Paiva Netto, e analisarmos, firmados em sua pregação, o capítulo e o versículo que focalizam o Armagedom (Apocalipse, 16:16), veremos que, pouco antes do terrível acontecimento, os reis do Oriente adentram o Rio Eufrates (Apocalipse, 16:12). Não se trata de simples coincidência os fatos recentes ocorridos naquela região mesopotâmica. As consequências são históricas, completas. Desenvolvem-nas as mesmas personalidades de outrora, pelo processo redentor da reencarnação*5.
“O Rio Eufrates já secou*6, como anuncia o Apocalipse. Os reis do Oriente — enfrentando o poderio bélico do capitalismo desenfreado [ou sustentados por ele] — avançarão numa sanguinária e terrível batalha, que resultará na Guerra Total.
“Os governantes mais lúcidos do planeta tentam bloquear o acontecimento, porque sabem que, em seguida, virão problemas maiores.
“Em um primeiro instante, uma ampla devastação. Mortandade jamais vista no mundo. Depois, grandes blocos nunca imaginados começarão a desenhar uma nova situação geopolítica na humanidade.
Só a intervenção de Deus para nos salvar
“Não se esqueçam de que a questão nuclear é um grito da antecipação dos fatos tenebrosos que as criaturas não conseguirão evitar por muito tempo. O mundo será sacudido e parecerá uma pequena bola de gude agitando-se pelo Espaço Sideral. Somente a intervenção de Deus, por intermédio de Forças Multidimensionais capazes de amenizar a drástica e impiedosa ação humana na Terra [influenciada pelo “lobo invisível], esfriará os resultados catastróficos.
“O orbe não será destruído, porque antes disso Jesus intervirá neste planeta”.
Acerca do que afirma o ilustre Dr. Bezerra de Menezes: — “antes disso Jesus intervirá neste planeta” —, Zarur, pregando de improviso em “A Última Batalha de Miguel, o Arcanjo”, que publiquei, em 1982, no Livro de Deus, diz:
“Miguel estará presente no Armagedom Final, que se aproxima. Revelação: haverá intervenção cósmica no planeta Terra. E ela se fará por intermédio dos Espíritos dispostos e predispostos. É verdade que eles aparecerão em todas as camadas sociais, mas vão preferir as subalternas, principalmente no Brasil, a fim de não se desviarem das suas funções e das suas missões.
“As massas espirituais, em tropel, se apossarão de todas as posições. Triste fim para o mundo religioso e social! Espíritos guerreiros estarão derramados sobre toda carne mediunizada. Cada homem dessa humanidade vingadora terá a força de cem. Não ficará pedra sobre pedra. E, sobre esses escombros, o Cristo virá em pessoa para o julgamento final*7. (...)
“Como se vê, o Armagedom Final não terá, apenas, participantes encarnados, mas, também, desencarnados: os Exércitos de Cima e os exércitos de baixo*8, na carne e no Espaço, unidos por Jesus para a Vitória Final”.
Jesus não é prisioneiro
É preciso destacar, para o perfeito entendimento do que profetiza o Irmão Zarur — saudoso Proclamador da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo —, que ele não se refere ao Jesus submetido às crenças, por mais distintas e respeitáveis que sejam. Todavia, ao Cristo livre de qualquer partidarismo religioso ou ideológico, porquanto Ele não é prisioneiro nem mesmo do cristianismo terrestre.
Igualmente acerca do Pai Celestial, o sempre lembrado autor de Poemas da Era Atômica (1949), em página publicada na imprensa, intitulada “Um só Rebanho para um só Pastor” — argumentando que Deus nem é mesmo cristão, como alguns O ainda concebem — pergunta e responde:
“(...) Qual a religião de Deus? Deus é católico apostólico romano? Deus é protestante? Deus é espírita? Deus é judeu? Deus é muçulmano? Evidentemente, Deus não pertence a nenhuma religião, a nenhuma Igreja particular; todas elas, sim, pertencem a Deus, que não prefere uma em detrimento das outras”.
Na Proclamação do Novo Mandamento de Jesus, feita por Zarur, em Campinas/SP, Brasil, a 7 de setembro de 1959, ele elucida:
“Há tantas religiões ou igrejas quantos são os graus evolutivos das criaturas humanas, determinados pelas suas reencarnações. Claro que a Lei da Reencarnação é tão antiga quanto as criaturas de Deus. Doutrinas anteriores ao Espiritismo são reencarnacionistas, como observou Papus, ou seja, o dr. Gérard Encausse (1865-1916), doutor em Cabala, médico-chefe do laboratório do Hospital Charité, de Paris, diretor da revista L´Initiation, membro fundador do Grupo Independente de Estudos Esotéricos, da Ordem Martinista, da Ordem Cabalista Rosa-Cruz etc. Escreveu ele: ‘... Com efeito, a Reencarnação foi ensinada como um mistério esotérico*9 em todas as iniciações da Antiguidade. Eis uma passagem dos ensinos egípcios, 3.000 anos antes da vinda de Jesus, sobre a Reencarnação: ‘Antes de nascer, a criança viveu; a morte nada termina. A vida é uma volta; ela passa semelhante ao dia solar que recomeça’ (Fontane, Egyptes, 424)”.
Reencarnação: chave para o entendimento do Apocalipse
O Dr. Bezerra de Menezes, no trecho de sua mensagem psicofônica anteriormente transcrita, refere-se ao Apocalipse. Zarur, que sempre se dedicou a pregar a Palavra de Deus de forma eminentemente democrática, por sua vez, em outra publicação, afirmou que a chave para o entendimento do Livro das Profecias Finais é, justamente, a Lei Universal da Reencarnação. De minha parte, Paiva Netto, preocupei-me em explicá-lo aos Simples de Coração também, porquanto é o Divino Mestre Quem admoesta:
— (...) Graças Te dou, ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos do mundo e as revelaste aos pequeninos (Evangelho do Cristo, segundo Mateus, 11:25).
Jesus, o Redentor das Almas humildes
Em meu livro Somos todos Profetas (1991), no subtítulo “A genialidade que Jesus aprova”*10, escrevi: Os Simples de Coração constituem a genialidade que o Divino Amigo tanto deseja que ilumine o mundo. E é a esse talento que Deus revela os Seus segredos.
Daí o benefício de se elevar constantemente o pensamento ao Cristo Ecumênico, Político Excelso, livre de sectarismos constringentes ou ideias exclusivistas; portanto, o Redentor das Almas humildes. Aliás, quando exalto essa qualidade de sentimento, não me dirijo à classe social das pessoas. Até porque o “lobo invisível” espreita o homem, a mulher, o jovem e a criança de qualquer berço para destilar suas torpezas. Como há tanto tempo inferi, existem pobres humildes e outros cheios de orgulho e rancor — infeliz comportamento, que nada traz de proveitoso à evolução das criaturas, voltando-se contra elas próprias, nesta ou na Outra Vida. A coragem é imprescindível, mas o ódio continua sendo arma voltada contra o peito de quem odeia. Quanto ao mesmo ponto de vista, existem ricos orgulhosos e rapaces e outros de uma simplicidade franciscana. Este é um mundo de paradoxos. Por isso, pregamos, há décadas, o Apocalipse de Jesus para os Simples de Coração, que se encontram em toda parte, nas várias camadas socioculturais.
O Supremo Criador é Quem realmente sabe o que se passa na intimidade de Suas criaturas, quaisquer que sejam suas crenças ou descrenças. Por isso, precisamos a todos alertar sobre a ação ardilosa do “lobo invisível”, que muito se vale da pretensão humana.
A obrigação de cada um de nós, que modestamente desejamos transmitir uma mensagem, é lançar a rede. Seguimos a proposta do Taumaturgo Celeste, que é a de nos transformarmos em pescadores de homens, mulheres, jovens, crianças e Espíritos, Almas Benditas*11 — porque os mortos não morrem! — para a Sua Seara Universalista; todavia, sem jamais sermos imperiosos em nosso modo de pensar. A época do “crê ou morre” já vai longe, há muito tempo. Graças a Deus!
Deus livre de opressores
Deslindar a realidade espiritual às massas é a Política de Deus — o Criador liberto dos feudos a que alguns ainda O querem manter subjugado — que propagamos, incessantemente. A Religião do Terceiro Milênio, com muita honra, vem perpetuando o trabalho iniciado pelo próprio Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, ao revelar ao mundo o Seu Mandamento Novo, cuja extraordinária importância o Irmão Alziro Zarur revelou a todos. Trata-se da mais elevada Política, que, uma vez vivenciada, nos capacita a enfrentar qualquer obstáculo, inclusive as armadilhas lançadas pelo “lobo invisível”, isto é, o espírito mau.
Ensinou o Bom Pastor*12 — “Novo Mandamento vos dou: amai-vos como Eu vos amei. Somente assim podereis ser reconhecidos como meus discípulos, se tiverdes esse mesmo Amor uns pelos outros. (...) Não há maior Amor do que doar a própria vida pelos seus amigos. (...) Porquanto, da mesma forma como o Pai me ama, Eu também vos amo. Permanecei no meu Amor” (Evangelho de Jesus, segundo João, 13:34 e 35; e 15:13 e 9).
Alguns, carpidos pelo excesso de ceticismo atuante, podem pensar resumir-se, o Mandamento Novo, apenas em palavras, à maneira de Shakespeare (1564-1616), que costumava, em sua peça Hamlet, criticar a inoperância de tanta gente que muito falava e pouco (ou quase nada) fazia: “Words, words, words... (Palavras, palavras, palavras...)”. Contudo, nas Instituições da Boa Vontade de Deus (Legião da Boa Vontade, Religião de Deus, do Cristo e Espírito Santo, Fundação José de Paiva Netto e Associação Boa Vontade), empenhamo-nos diuturnamente em transformar palavras em atos dignos do Criador e das Suas criaturas. Essa é a tarefa de todos os batalhadores do Cristo, a qual o “lobo invisível” quer impedir.
Mas a Deus interessa toda criatura espiritual e humana, sem distinção de fé ou mesmo na ausência dela. Antes de tudo, Ele ausculta os corações. Para os que têm “olhos de ver e ouvidos de ouvir”, as barreiras entre a Terra e o Céu já caíram. Já caíram!*13 Os nossos Anjos Guardiães anseiam por nos ajudar, e muito. Entretanto, será que desejamos que eles nos acompanhem e auxiliem?
É necessário que urgentemente definamos a nossa decisão pessoal.
Dona Yvonne: participantes ativos
Em marcante encontro da Religião do Terceiro Milênio, na década de 1990, o generoso Espírito Yvonne do Amaral Pereira (1900-1984), famosa médium espírita, pela sensitividade do Cristão do Novo Mandamento Chico Periotto, declarou o seguinte: — “Respeitamos o livre-arbítrio de todos. Não somos intrusos. Mas queremos auxiliá-los sempre que possível. Por isso, convoquem-nos, e aqui estaremos com Boa Vontade, decididos a ajudá-los. E não desejamos comparecer apenas como acompanhantes, porém, como participantes ativos”.
A ciência da coragem
O que significa o Natal Permanente de Jesus, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista? É a ambiência melhor para que vivamos em sociedade, Sociedade Solidária Altruística Ecumênica*14, aquela que propaga o Ecumenismo que se comove com a dor e, portanto, com decisão, atua para levantar os caídos, instruindo-os e alimentando-os, a fim de que, como cidadãos, construam o próprio destino, para o que é urgente espiritualizá-los também.
O Criador e o respeito às criaturas
No entanto, esse grande desiderato exige de cada um de nós uma atitude de deferência ao para com o Criador por meio da prática solidária entre Suas criaturas. Aos que ainda Nele não acreditam — os quais também respeitamos —, é prudente promover os mais exalçados sentimentos, tais como a Fraternidade, a Compaixão, a Generosidade, a Justiça, entre outros, que todos possuímos dentro de nós mesmos, às vezes adormecidos. E aí, se não os despertarmos, se instala o problema.
Busquemos, pois, condições de galgar, longe do radicalismo, crente ou ateu, os degraus do Conhecimento Divino... ou de entender o nosso papel neste mundo, o que nos leva à prática do Bem e a concluir a nossa tarefa como gente civilizada. Senão, viveremos eternamente “batendo com a cabeça na parede”. É essencial a compreensão de que a humildade é uma ciência da coragem, ao contrário da jactância, que, segundo provérbios (16:18), constitui o último passo antes da queda. Não sem propósito, Santo Agostinho (354-430) assegurava:
— Deus triunfa sobre a ruína de nossos planos.
Meritocracia Sublimada
Que cabe, então, à criatura arguta realizar? Conhecer as Leis do Pai Celeste e cumpri-las, não “ao pé da letra que mata”, consoante admoestava Paulo Apóstolo (Segunda Epístola aos Coríntios, 3:6), todavia e sempre em Espírito e Verdade, como propunha Allan Kardec (1804-1869), e à luz do Novo Mandamento do Cristo — “Amai-vos como Eu vos amei. Somente assim podereis ser reconhecidos como meus discípulos” (Evangelho, segundo João, 13:34 e 35) —, “a Essência de Deus”, na definição de Alziro Zarur. Assim, tudo encontrará seu porto seguro, no transcurso do tempo e em consonância com o merecimento de cada um, numa visão sublimada da meritocracia de Platão (427-37 a.C.), nunca de acordo com os socavões da impunidade espiritual, moral e intelectual. Experimente! Não custa fazê-lo! Mas é preciso paciência e perseverança. Leibniz (1646-1716) repetia:
— “Natura non facit saltus”*15. [A Natureza não dá saltos].
Porém, necessário é destacar que o tempo não cessa de transcorrer. E, na concepção de Virgílio (70-19 a. C.), na Eneida,
— “a fome é má conselheira”.
Por isso, façamos — governos e cidadãos — nossa decisiva parte (Boas Ações), para que não falte a ninguém o alimento espiritual, moral e material.
Deus é Ciência
O que vem da parte de Deus é Ciência. Há tempos, defendemos que todos os ramos do saber universal compõem a Ciência Divina. Religião é Ciência, Ciência é Religião. Ambas devem honrar a Ciência Moral, que tem pelas criaturas o mais elevado respeito, não as considerando — por uma dedução distorcida provocada pelo “lobo invisível — ferramenta para fanatização nem reles cobaias. O pensamento, quando sectário, pode sustentar rancores que ensombreçam os olhos da alma de geniais cerebrações. Aliadas, Fé e Razão muito além poderiam fazer pelos povos sequiosos de um mundo melhor.
É fundamental afastar o tabu de que a Fé religiosa esteja restrita aos tolos e aos radicais e de que a Ciência seja reduto apenas dos que possuem o intelecto aguçado, mantendo-se, de preferência, distantes do sentimento que liga a Razão ao Espírito Imortal. Convém ressaltar que Racionalidade em demasia, sem o amparo do coração promove, por exemplo, soluções econômicas*16 que a uns privilegiam e aos demais destroem. Eis uma prova da existência do “lobo invisível”, a mal inspirar governantes e governados até que entrem em choque. A História está plena de episódios como esse.
Deficiência humana e “divindade”
Em Reflexões e Pensamentos — Dialética da Boa Vontade (1987), sem pretender dar uma de conselheiro Acácio*17 (risos), escrevi:
Muita aberração catalogada na História como de autoria do Criador do Universo nada mais é do que projeções do deus antropomórfico, gerado pelo homem para satisfazer aos seus proveitos. São, portanto, as próprias deficiências humanas alçadas à condição de divindade.
A existência terrena particulariza renovação constante. Contudo, o desenrolar dos fatos, para alguns, é um susto. Já para os modestos — perante a Espiritualidade Superior ou a Solidariedade sem fronteiras —, os eventos se encaixarão de forma perfeita.
A Ciência é infalível, os cientistas, não
Ao meditarmos a respeito do urgente papel da Ciência no deslindamento de nossa vida incorpórea, se faz necessário alcançar que, enquanto certos cientistas negam determinada realidade — alicerçados nos parâmetros que julgam inquestionáveis —, seus pontos de vista, talvez prematuros, podem tornar-se verdade irredutível aos que têm a palavra deles como instância derradeira. Isso causa os mais terríveis prejuízos ao progresso, até que a Ciência mesma, apoiada em novos fundamentos, trazidos por gente de cerebração precursora, venha a reconhecer como superados muitos conceitos até então vigentes. É claro que não é ela, a Ciência, que se desdiz, porém alguns dos seus cultores, por mais bem avaliados que sejam pela opinião de seus pares. Durante palestra, que proferi de improviso, em 29 de outubro de 2005, no Rio Grande do Sul, ponderei que a Ciência é infalível, os cientistas, não.
Ele não era louco
Aponto, como referência, o conceito revolucionário do sábio britânico sir Gilbert Thomas Walker*18 (1868-1958), com a sua “Oscilação Sul” ou “Gangorra Intrigante”. A descoberta dele modificou a compreensão acerca dos efeitos do El Niño no planeta Terra. Apesar disso, sua tese foi, de imediato, rechaçada pelos seus contemporâneos. Contudo, atualmente, segundo o dr. Matt Huddleston*19, consultor principal do Met Office, Departamento de Meteorologia do Reino Unido,
— “o incrível sobre o trabalho de Gilbert Walker é que ele foi uma das primeiras pessoas no campo da meteorologia que pensou grande, ligando os padrões de tempo de continentes diferentes. (...) As ideias grandiosas dele foram criticadas na época, porque as pessoas não entendiam que o tempo e o clima de uma área podiam estar ligados a outra parte do globo. E realmente isso o prejudicou”.
Muitas foram as ironias sofridas por Gilbert promovidas por seus colegas. Mais tarde, no entanto, confirmou-se que ele estava certo. De louco, Walker não tinha nada. Os outros é que andavam distraídos.
Ora, quem determina que a verdade é verdadeira? (risos) Os pesquisadores, que amanhã retificarão os seus conceitos antes apreciados por eles como cláusula pétrea, ou a modéstia exigida pela sabedoria? A erudição, quando acompanhada de vasta experiência e postura humilde diante da Verdade, jamais se precipita. Não aceita radicalismos nem cogita que a Ciência tenha atingido a curul, ou seja, o ápice de sua missão, incluído o fato de que o ser humano nem logrou saber usar parcela significativa da própria capacidade mental. Pode, na atualidade, a ilha avaliar, em toda a sua extensão, o continente?
Ninguém é ditador de conhecimento*20
No tocante à vida espiritual, no capítulo “Ecce Deus!” (“Eis Deus!”), extraído das minhas palestras pela Super Rede Boa Vontade de Rádio, constante de Crônicas e Entrevistas (2000), afirmei que determinados pensadores, quando ingressam na área da intuição, da existência eterna, se assemelham muita vez a crianças pequenas e inexperientes, como que engatinhando nesse campo, a ponderar que o Espírito tenha a ver unicamente com terrores sobrenaturais, expostos nos filmes de Hollywood. Por exemplo, alguns, quando me assistem fazer referência ao “lobo invisível”, podem crer que eu esteja aludindo ao “lobisomem”, ao “boitatá”, ao “vampiro da Transilvânia” ou à “mula sem cabeça, que bota chamas pelas ventas”. Até hoje não entendi bem essa história de mula sem cabeça. Vejam bem: sem cabeça, que bota chamas pelas ventas (risos). O assunto do “lobo” é bem mais sutil, em razão da onda materialista que nos avassala.
Será que tudo o que há no Universo já foi alcançado pela noção intelectual contemporânea? O nosso presente desenvolvimento mental é o limite da sabedoria? Ora, o ser humano nem atingiu o grau do Conhecimento, mas apenas algumas perspectivas dele!
Não menosprezo o esforço de quem quer que seja. Seria pretensão de minha parte. Entretanto, é uma realidade que se comprova: ninguém é senhor do saber pleno. Aliás — custa-me concluir—, a uns falta, às vezes, também a coragem intelectual para desvendar, sem preconceitos e tabus, as regiões espirituais... E é aí que se encontra a chave maga (atenção: é maga mesmo!) para o ser humano não se tornar a presa predileta do “lobo invisível”, ou obsessor. (...)
Dogmatismo científico é aberração
Talvez achem que tudo caminha muito bem na restrita esfera da razão... E digo-o com o devido respeito, ciente de que setor algum do pensamento terrestre possui a chave de todos os mistérios e méritos. O saber humano não permanece enclausurado em departamentos estanques. Dogmatismo científico é aberração.
Ademais, a Ciência, neste mundo, apesar dos seus extraordinários feitos, ainda é muito nova. Sob o aspecto experimental, ela vem de pouco tempo. No século 16, Galileu Galilei (1564-1642) tornou-se o pai da Ciência moderna. Podemos considerar que dá os
primeiros vagidos no instante em que Galileu dirige seu famoso telescópio para o céu e começa a se impor com a publicação do polêmico livro Diálogo sobre os dois principais sistemas do mundo, que lhe custou a conhecida perseguição e o confinamento domiciliar.
Ao refletir sobre esses assuntos, na verdade estou ponderando acerca do inestimável valor da Ciência — para a qual não deve haver qualquer espécie de barreira dogmática
à investigação da existência efetiva do Mundo dos Espíritos, muito menos quando levantada por expoentes dela. Ponho-me, sim, a exaltar os grandes vanguardeiros, quando não tiveram a compreensão dos próprios pares. Como poderia ser contrário a tão destacado ramo da criatividade humana se vivo utilizando alguns de seus maiores contributos para o progresso das nações: a imprensa, o rádio, a televisão, a internet, a medicina...? Não pôr à mesa a discussão desses temas, que dizem respeito a verdadeiros continentes espirituais, que nos cercam, e a seus moradores (nós amanhã), é colocar em grave risco a libertação de bilhões de pessoas pelo planeta afora.
Considerações
Alguém pode indagar o porquê de eu ainda não ter entrado na leitura da passagem bíblica acerca da Missão dos Setenta Discípulos de Jesus e da Sua instrução contra os “lobos invisíveis”. Explico, tranquilamente, uma vez mais: o “lobo” de que lhes vou falar não é o da historinha da Chapeuzinho Vermelho, que acabou sendo morto pelo caçador. Entre esses “lobos”, de que trataremos, há muitos bons em dialética. Por isso, o meu cuidado em despertar novos setenta x setenta x setenta x setenta x setenta, que Deus sempre mandará ao mundo.
* * * *
Adendo
“A Ciência não está equipada para confinar Deus em um tudo de ensaio”
No documentário “A História de Deus”, da BBC, no episódio “Fé e Ciência”, exibido no Brasil em fevereiro de 2006, pelo Discovery Channel, vale salientar essas considerações do apresentador do programa, o professor Robert Winston*21, que, de certa maneira, vêm ao encontro do nosso ponto de vista. Argumenta ele:
— “A Ciência e a Religião são sistemas separados; são formas diferentes de se olhar o mundo natural. Ambas têm um importante papel. Só acho que elas não deveriam falar de certezas. O maior perigo para o homem tanto da Ciência quanto da Religião é quando a incerteza é substituída pela certeza... A Ciência não está equipada para confinar Deus em um tubo de ensaio.”
(O destaque é meu.)
Reflexão
Na opinião do acatado dr. sir Robert Winston, “a Ciência e a Religião são sistemas separados; são formas diferentes de se olhar o mundo natural. Ambas têm um importante papel”. Corretíssimo. De fato, são dois campos com autonomia de ação. O que por vezes ainda falta é o reconhecimento do progresso advindo de um intercâmbio saudável de saberes. Independência não se deve traduzir em barreiras intransponíveis.
Ora, elas ainda em muitas mentes se erguem por causa da inspiração mesma de alguns exegetas, que honestamente pensam acreditar no Criador, porém muito distante do Deus Divino exaltado, com tanta poesia, por Zarur. Podem encontrar-se, na realidade, intelectualmente magiados pelo sinistro deus concebido à imagem e semelhança do ser humano infrene, dileto servidor do “lobo invisível”, expressivo
e insidioso dialeta, razão por que possui tantos seguidores. Ainda em Crônicas e Entrevistas (2000), concluo, no capítulo “Deus, Equação, Amor”, que o maior estorvo para o grande amplexo entre Religião e Ciência, que são irmãs, é a continuação, no palco
do saber, do deus antropomórfico, que não prejudica somente o laboratório, como também o altar.
Poema do Deus Divino
Para seu deleite, seguem alguns versos do magnífico “Poema do Deus Divino”, de Alziro Zarur:
O Deus que é a Perfeição, e que ora eu tento
Cantar em versos de sinceridade,
Eu nunca O vi, como em nenhum momento
Vi eu o vento ou a eletricidade.
Mas esse Deus, que é o meu eterno alento,
Deus de Amor, de Justiça e de Bondade,
Eu, que o não vejo, eu O sinto de verdade,
Como à eletricidade, como ao vento.
...............................
................................
................................
Pois creio é nesse Deus imarcescível
Que ampara a humanidade imperfeitíssima:
Deus de uma Perfeição inacessível
À humana indagação falibilíssima.
(Continua)
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*1 Nota de Paiva Netto
Impreterivelmente, às 19h30 — Alziro Zarur costumava afirmar que “quem não respeita horário não tem caráter”.
*2 Religião do Terceiro Milênio — Trata-se da Religião de Deus, a Religião do Amor Universal, proclamada por Alziro Zarur, em Maringá, Paraná, Brasil, em 7 de outubro de 1973.
*3 Proclamação do Cristo Ecumênico, o Divino Estadista — Leia o capítulo “Quanto à Dessectarização de Jesus, o Cristo de Deus”, no segundo volume das Sagradas Diretrizes Espirituais da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo (1990), de Paiva Netto.
*4 Vem aí nova situação geopolítica — Mensagem proferida pelo Espírito Dr. Bezerra de Menezes durante Reunião do Centro Espiritual Universalista (o CEU da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo), em 8 de março de 2003, em Glorinha/RS.
*5 Reencarnação – Saiba mais sobre o tema no primeiro volume da coleção Sagradas Diretrizes Espirituais da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo (1987), no capítulo “Quanto à sua fonte inspiradora: Jesus, o Cristo de Deus”, no subtítulo “Paulo Apóstolo e Reencarnação”.
*6 O Rio Eufrates já secou – Leia o capítulo “Fins do mundo”, partes I, II e III, do livro Apocalipse sem medo (2000). Essa obra faz série do escritor Paiva Netto “O Apocalipse de Jesus para os Simples de Coração”. Composta de Somos todos Profetas (1991); As Profecias sem Mistério (1998); Jesus, o Profeta Divino (2011); e Jesus, a Dor e a origem de Sua Autoridade — O Poder do Cristo em nós (2014), a coleção ultrapassou a expressiva marca de 3,5 milhões de exemplares vendidos.
*7 Nota de Paiva Netto
Aprendemos, no estudo do Evangelho e do Apocalipse do Cristo, que Deus concede a cada um de acordo com o próprio merecimento de cada um, consoante Jesus adverte, por exemplo, em Seu Evangelho, segundo Mateus, 16:27: “Porque o Filho de Deus há de vir na glória de Seu Pai, com os Seus Anjos, e, então, retribuirá a cada um conforme as suas obras”. De outra forma, o Divino Chefe estaria criminosamente promovendo a impunidade, hoje muito em voga neste mundo.
*8 Exércitos de Cima e os exércitos de baixo — Ver Profeta Isaías, Antigo Testamento da Bíblia Sagrada, capítulo 24, versículo 21.
*9 Nota de Paiva Netto
O dr. Gérard Encausse, mais conhecido como Papus, emprega a palavra “esotérico” — na atualidade confundida jocosamente como magia de esquina ou coisa de aventureiros — com o original significado. Segundo encontramos no Dicionário Michaelis, consiste no que é “reservado aos iniciados” espirituais. Ora, é missão da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo trazer também ao povo o que antes era privilégio de pequenos grupos mais espiritualmente eruditos, até mesmo na Ciência, naqueles tempos muito perseguidos.
*10 A genialidade que Jesus aprova — Página 36, 44a edição do livro Somos todos Profetas.
*11 Pescadores de homens, mulheres, jovens, crianças e de Espíritos — Evangelho do Cristo, segundo Marcos, 1:16 e 17: Caminhando junto ao mar da Galileia, Jesus viu Simão e André, dois irmãos que lançavam rede, porque eram pescadores. Disse-lhes, então: Segui-me, e Eu vos farei pescadores de homens.
*12 Bom Pastor — No Seu Evangelho, segundo João, 10:11, Jesus afirma: “Eu sou o Bom Pastor. O Bom Pastor dá a vida pelas ovelhas”.
*13 As barreiras entre a Terra e o Céu já caíram. Já caíram! — No Livro Gênesis, de Moisés, capítulo 28, versículos 10 a 17, lemos este interessantíssimo relato sobre o sonho de Jacó:
A visão da escada
10 Partiu Jacó de Berseba e seguiu para Harã.
11 Tendo chegado a certo local, ali passou a noite,
pois já era sol-posto; tomou uma das pedras do lugar,
fez dela seu travesseiro e se deitou para dormir.
12 E sonhou: Eis posta na terra uma escada, cujo
topo atingia o céu; e os Anjos de Deus subiam e desciam
por ela.
13 Perto dele estava o Senhor e lhe disse: Eu sou o
Senhor, Deus de Abraão, teu pai, e Deus de Isaque.
A terra em que agora estás deitado, Eu a darei a ti e
à tua descendência.
14 A tua descendência será como o pó da terra; estender-
se-á para o Ocidente e para o Oriente, para o
Norte e para o Sul. Em ti e na tua descendência serão
abençoadas todas as famílias da Terra.
15 Eis que Eu estou contigo, e te guardarei por onde
quer que fores, e te farei voltar a esta terra, porque
não te desampararei, até que Eu cumpra tudo aquilo
que tenho te falado.
16 Despertado Jacó do seu sono, disse: Na verdade,
o Senhor está neste lugar; e eu não sabia.
17 E, temendo, bradou: Quão temível é este lugar!
É a Casa de Deus, a porta dos Céus.
* Perto dele estava o Senhor — Leia no segundo volume das Sagradas Diretrizes Espirituais da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo (1990), de Paiva Netto, a explicação no subtítulo “Espíritos confundidos com Deus”.
*14 Sociedade Solidária Altruística Ecumênica — Paiva Netto, ao formular este pensamento há décadas, propôs a expansão do conceito inicial de sociedade, mostrando que, pela quebra das barreiras, ela não mais pode restringir-se a um grupo de pessoas, de determinado local. Para ele, “(...) o exemplo para que haja fartura — não apenas em benefício de uma comunidade, porém de todo o mundo — vem do Cristo Ecumênico, isto é, liberto de sectarismos. Só pode haver abundância, perfeitamente distribuída, na Sociedade Solidária Altruística Ecumênica em que todos se entendam e cada um reconheça que faz parte de um gigantesco organismo social chamado Humanidade. Um pequeno órgão, por menor que seja, se estiver combalido, afetará o organismo inteiro. Ensinava Zarur: ‘O nervo de dente, tão pequenino, se doer, perturba toda a estabilidade do corpo’”(...). E diz mais Paiva Netto: “Sociedade Solidária, porque é preciso união; Altruística, para que essa aliança se realize sob a égide do Amor Fraterno, exemplificado pelo Cristo, em Seu Novo Mandamento: ‘amai-vos uns aos outros como Eu vos amei. Somente assim podereis ser reconhecidos como meus discípulos’ (Evangelho de Jesus, segundo João, 13:34 e 35); Ecumênica, visto que é necessário entendimento neste planeta para que ele sobreviva. (...) Conciliar é, portanto, a nossa grande convocação, fundamentados que estamos na extensa experiência ecumênica da LBV: o Brasil e o mundo carecem da vivência imediata do ecumenismo religioso, étnico, empresarial, partidário, social, enfim, o Ecumenismo Irrestrito que nos fala do entendimento entre seres humanos e suas nações, com base nos valores mais profundos do Espírito, e o Ecumenismo Total, que derruba as barreiras entre o mundo físico e o Mundo Espiritual, como preconizava Alziro Zarur.”
*15 Natura non facit saltus — O pensamento de Leibniz também é encontrado da seguinte forma: “Natura non facit saltum”. A variação de ortografia (saltus e saltum) exibe mera diferença numeral, porque, em latim, o substantivo saltus — que significa “salto” — pertence à quarta declinação. Assim, seu singular acusativo é saltum (salto), enquanto seu plural é saltus (saltos).
*16 Soluções econômicas — Leia também “Normas de uma Economia Superior”, constante dos originais do livro O Capital de Deus, de Paiva Netto.
*17 Conselheiro Acácio —Icônico personagem da obra de Eça de Queiroz (1845-1900) O Primo Basílio. Ficou conhecido pela exagerada formalidade e pelo jeito moralista e pedante. De seu nome surgiu o adjetivo “acaciano”.
*18 Gilbert Thomas Walker (1868-1958) — Físico e professor de Eletrodinâmica da Cambridge University, nos Estados Unidos da América do Norte.
*19 Nota de Paiva Netto
Matt Huddleston — É o consultor principal sobre mudanças climáticas no Met Office, Departamento de Meteorologia do Reino Unido. Sua expertise é em sistemas de previsão do clima e previsão baseada em riscos, tendo sido anteriormente gerente de Ciência do Centro Hadley, do Met Office. Para ilustrar meu raciocínio, transcrevi trechos do depoimento do dr. Matt Huddleston à BBC, durante o documentário The life and times of El Niño, veiculado pelo Discovery Channel. É evidente que neles, ao citar “as pessoas”, falava dos colegas do dr. Gilbert Walker.
*20 Nota — Ninguém é ditador de conhecimento — Este subtítulo encabeça, no seu livro Crônicas e Entrevistas, a matéria que Paiva Netto transcreve do capítulo Ecce Deus, aqui em JESUS ESTÁ CHEGANDO!
*21 Segundo o site Jornal da Ciência, de 6 de novembro de 2002, Robert Winston, como professor de Estudos de Fertilidade do Imperial College da Universidade de Londres, foi um pioneiro em trabalhos de medicina reprodutora e fertilização in vitro. É uma das principais vozes no debate sobre engenharia genética e agora está concentrado em levar os progressos científicos a séries de televisão, voltadas para os leigos no assunto. Além de especialista em fertilidade, Winston é escritor, locutor e lorde britânico.
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