Amor Fraterno: bandeira acima de todos os ódios humanos
A humanidade, sabendo ou não, anseia por um clima espiritual e social menos poluído. Tudo isso só pode parecer utopia num orbe saturado de ódios e contendas de todos os matizes. Entretanto, tendo alcançado o entendimento superior a respeito do que fazem neste burgo planetário e cientes de que sua vida prosseguirá após a morte, a mulher e o homem, mais dia, menos dia, saberão valer-se de todas as riquezas da Terra, sem delas se tornarem escravos. Atualíssima lição moral de Paulo Apóstolo, recomendável também para os representantes dos povos do mundo: “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas me convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas não me deixarei dominar por nenhuma delas” (Primeira Epístola aos Coríntios, 6:12).
Ora, tenho sempre advertido que Deus nos deixa moralmente livres, mas não imoralmente livres, pois todos os atos humanos têm infalível consequência, pública ou no interior daqueles que os perpetram, seja nesta dimensão densa ou na mais sutil.
A poluição do ar, a da comida, a das águas, a das terras, a dos animais, todas elas originam-se na poluição espiritual, mental, moral, ética, visto que resultam do desamor das criaturas para consigo mesmas. É desdobramento da ganância como constituição de uma sociedade que cava a sua própria sepultura. Isso tudo só pode ser suplantado quando o Amor Fraterno for bandeira erguida acima de todos os irracionalismos odientos, porquanto, não me canso de repetir o que o Cristo nos revelou, por intermédio de João Evangelista, em sua Primeira Epístola, 4:8:“Deus é Amor”.
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