O Direito à luz da Vida Eterna

Fonte: Reflexão de Boa Vontade extraída do livro "Jesus e a Cidadania do Espírito", de outubro de 2019. | Atualizada em novembro de 2021.

Em Epístola Constitucional do Terceiro Milênio (1988) — obra nascida de uma carta que enderecei à Juventude Ecumênica da Boa Vontade de Deus, em 18 de julho de 1988 —, ao tecer considerações acerca da verdadeira origem da cidadania, afirmei que, reconhecida a existência da vida após a morte, o instinto desbravador do ser humano encontra-se diante de novo desafio: o estudo do Direito à luz da Vida Eterna, portanto, sob o critério do Mundo Espiritual Elevado — uma realidade que já está forçando as portas dos laboratórios até mesmo das nações oficialmente ateias. Os legisladores da Terra, ainda prejudicados pelo véu que a carne faz baixar sobre a inteligência, por isso muita vez “tomando a nuvem por Juno*”, continuam cuidando do episódico por não quererem, ou não ousarem, enfrentar o Eterno. Precisarão aprender que a vida é permanente e que há no Plano (ainda) Invisível uma civilização maior que a terrena, plena de Leis que influem em toda a trajetória humana, porque as dimensões carnais e espirituais são interligadas. Esse trabalho de esclarecimento é um dos mais importantes papéis a ser empreendido pela Política de Deus — a Política para o Espírito Eterno do Cidadão Ecumênico.

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O próprio Cristo Jesus, no tocante às atribuições do Criador na condução desse Governo Espiritual, assegura em Seu Santo Evangelho, segundo João, 5:17: “Meu Pai não cessa de trabalhar, e Eu com Ele”.

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* “Tomar a nuvem por Juno” — Expressão que vem do latim, utilizada desde a Antiguidade, para designar o fato de alguém ser ludibriado, de enganar-se com aparências. A citação em pauta tem como origem a deusa Juno, mulher de Júpiter. O líder do Olimpo enganou Íxion, rei dos Lápitas, fazendo-o crer que uma nuvem fosse a deusa Juno, por quem ele estava apaixonado.

José de Paiva Netto, escritor, jornalista, radialista, compositor e poeta. É presidente da Legião da Boa Vontade (LBV). Membro efetivo da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e da Associação Brasileira de Imprensa Internacional (ABI-Inter), é filiado à Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), à International Federation of Journalists (IFJ), ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro, ao Sindicato dos Escritores do Rio de Janeiro, ao Sindicato dos Radialistas do Rio de Janeiro e à União Brasileira de Compositores (UBC). Integra também a Academia de Letras do Brasil Central. É autor de referência internacional na defesa dos direitos humanos e na conceituação da causa da Cidadania e da Espiritualidade Ecumênicas, que, segundo ele, constituem “o berço dos mais generosos valores que nascem da Alma, a morada das emoções e do raciocínio iluminado pela intuição, a ambiência que abrange tudo o que transcende ao campo comum da matéria e provém da sensibilidade humana sublimada, a exemplo da Verdade, da Justiça, da Misericórdia, da Ética, da Honestidade, da Generosidade, do Amor Fraterno. Em suma, a constante matemática que harmoniza a equação da existência espiritual, moral, mental e humana. Ora, sem esse saber de que existimos em dois planos, portanto não unicamente no físico, fica difícil alcançarmos a Sociedade realmente Solidária Altruística Ecumênica, porque continuaremos a ignorar que o conhecimento da Espiritualidade Superior eleva o caráter das criaturas e, por conseguinte, o direciona à construção da Cidadania Planetária”.