Os servidores de Deus e a hora presente

Fonte: Reflexão de Boa Vontade extraída do livro “Jesus, o Profeta Divino” | Atualizada em dezembro de 2024.

Atravessamos um momento de transformação no mundo, radical e turbulento sob muitos aspectos, o que exige de nós capacidade superior no enfrentamento de obstáculos de todos os matizes. Não me refiro a uma correria neurótica porque há gente que corre, corre, corre sem chegar a ponto algum. Falo aqui de uma preparação sistemática e corajosa para tempos, na realidade, melhores, sempre desejados, mas até agora não devidamente conseguidos pela humanidade (...). O que lhe anda talvez faltando é perspicácia e perseverança no tocante a certos ensinamentos básicos que Jesus, o Profeta Divino, farta e esperançosamente, nos transmite. Um exemplo encontramos na Parábola do Grão de Mostarda, em que um homem tem uma pequena semente e, apesar de miúda, a planta no seu campo, e ela cresce e se torna uma árvore frondosa:

A Parábola do Grão de Mostarda

Jesus (Mateus, 13:31 e 32)

Jan Luyken (1649-1712)

Gravura da Parábola do "Grão de Mostarda"

31 Outra parábola Jesus lhes propôs, dizendo: O reino dos céus é semelhante ao grão de mostarda que o homem, pegando nele, semeou no seu campo;

32 O qual é, realmente, a menor de todas as sementes; mas, crescendo, é a maior das plantas, e faz-se uma árvore, de sorte que vem as aves do céu, e se aninham nos seus ramos.

Esse homem teve uma visão profética, porque possuía conhecimento acerca do extraordinário valor contido na sementinha. É essa uma das lições que Jesus, nessa parábola, nos quer transmitir. O contrário seria ver esse diminuto grão largado no caminho, sem terreno para germinar. Assim, quando não temos conhecimento da potência que traz a Palavra Divina, arriscamo-nos a chutar a semente e desprezar a grande fortuna que Deus nos oferece. Ora, o que hoje aprendemos senão que aquele que possui informação e comunicação é dono do mundo?...

Vê-se logo que o chutador de semente anda muito mal informado. Imaginemos o que acontece com quem não sabe Evangelho e Apocalipse, de preferência em Espírito e Verdade, à luz do Novo Mandamento de Cristo Rei.

Todos os empreendimentos espirituais e humanos, dos modestos aos mais destacados, foram antes pequeninos, assim como um novo ano que se inicia. A origem pode ter sido um diálogo familiar, uma reunião de trabalho, uma intuição... E, se a ideia nova é cultivada segundo os princípios humanitários evangélicos e apocalípticos, os benefícios para a coletividade hão de ser incontáveis.

José de Paiva Netto, escritor, jornalista, radialista, compositor e poeta. É presidente da Legião da Boa Vontade (LBV). Membro efetivo da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e da Associação Brasileira de Imprensa Internacional (ABI-Inter), é filiado à Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), à International Federation of Journalists (IFJ), ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro, ao Sindicato dos Escritores do Rio de Janeiro, ao Sindicato dos Radialistas do Rio de Janeiro e à União Brasileira de Compositores (UBC). Integra também a Academia de Letras do Brasil Central. É autor de referência internacional na defesa dos direitos humanos e na conceituação da causa da Cidadania e da Espiritualidade Ecumênicas, que, segundo ele, constituem “o berço dos mais generosos valores que nascem da Alma, a morada das emoções e do raciocínio iluminado pela intuição, a ambiência que abrange tudo o que transcende ao campo comum da matéria e provém da sensibilidade humana sublimada, a exemplo da Verdade, da Justiça, da Misericórdia, da Ética, da Honestidade, da Generosidade, do Amor Fraterno. Em suma, a constante matemática que harmoniza a equação da existência espiritual, moral, mental e humana. Ora, sem esse saber de que existimos em dois planos, portanto não unicamente no físico, fica difícil alcançarmos a Sociedade realmente Solidária Altruística Ecumênica, porque continuaremos a ignorar que o conhecimento da Espiritualidade Superior eleva o caráter das criaturas e, por conseguinte, o direciona à construção da Cidadania Planetária”.