Fé e Boas Obras
A respeito de Boas Obras aliadas à Fé, a qual defini como Fé Realizante, destaco-lhes o que afirmei em uma palestra radiofônica, proferida numa quarta-feira, 30 de dezembro de 1992: a Fé somente não pode satisfazer (de modo pleno) a Lei Divina, pois tem de produzir resultados benéficos para a humanidade. Por exemplo, a consequência da Fé deve ser o bom relacionamento entre as criaturas. Assim, independentemente da tradição religiosa que professamos ou não, construiremos juntos, por meio de Boas Obras, um mundo melhor para todos. E isso, sem dúvida, é aprovado por Deus, que é Amor. Portanto, espera que Seus filhos se amem.
Ainda sobre esse assunto, vale reproduzir a página 35 do meu livro Reflexões da Alma (versão pocket):
Um dos maiores questionamentos de boa parte daqueles que desejam a salvação espiritual é “O que mais agrada a Deus?” O grande reformador Martinho Lutero (1483-1546) tem a resposta, citada pelo professor Leônidas Boutin: “(...) ter Fé verdadeira e inabalável na Palavra de Deus, que está contida nas Sagradas Escrituras. E quem tem verdadeiramente Fé há de praticar Boas Obras, isto é, amará ao próximo, pois é impossível ter Fé sem praticar Boas Obras, que são, assim, decorrências naturais e inevitáveis dela*.
Não sem motivo, deixei claro, nas minhas pregações durante anos, que orar e vigiar são dois atos da Política de Deus, do Cristo e do Espírito Santo.
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* Citação encontrada na abertura do livro Da Liberdade Cristã, de Martinho Lutero. O professor Leônidas Boutin iniciou a tradução dessa obra em 1958, com o apoio dos reverendos pastores Heinz Soboll e Richard Wengan, da Comuna Evangélica de Curitiba/PR, Brasil.
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