O que Jesus espera de nós
Jesus é, acima de tudo, uma generosa e atualíssima ideia em marcha, que merece ser estudada e vivida por todas as Almas antissectárias, libertas de preconceitos e tabus.
Vocês aspiram por acompanhar o Líder Celeste? O que Ele aguarda de nós?
“24 Então, disse Jesus a Seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo [ou a si mesma], tome a sua cruz e siga-me.
“25 Porquanto, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á, e quem perder a vida por minha causa esse [ou essa] a achará.
“26 Pois que aproveitará o homem [ou a mulher] se ganhar o mundo inteiro e perder a sua Alma? Ou o que dará o homem [ou a mulher] em troca da sua Alma?
“27 Porque o Filho de Deus há de vir sobre as nuvens na glória de Seu Pai, com os Seus Santos Anjos, e, então, retribuirá a cada um conforme as suas próprias obras.
“28 Em verdade, em verdade vos digo que alguns dos que aqui se encontram de maneira alguma conhecerão a morte até que vejam o Filho de Deus vir no Seu Reino” (Evangelho, segundo Mateus, 16:24 a 28).
Em Somos todos Profetas (1991), apresento explicação acerca do versículo 30 do capítulo 13 da Boa Nova de Jesus, consoante Marcos, que tem estreita relação com o Evangelho, segundo Mateus, 16:28:
“Em verdade, em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas essas coisas aconteçam”. Jesus (Marcos, 13:30)
No subtítulo “Geração Humana e Geração Espiritual”, constante da referida obra, elucido a que tipo de geração Jesus se referiu: Assim como há geração humana, existe geração espiritual*.
Eis o que o Divino Mestre, no Evangelho e no Apocalipse, espera de todos: plena dedicação para todo o sempre. Ele mesmo advertiu: “(...) Quem comigo não junta espalha”. Jesus (Lucas, 11:23).
Na Epístola de Tiago Apóstolo, capítulo 5, versículos 7 e 8, encontramos o valor da paciência aliada à perseverança na fé em Cristo Senhor:
“7 Tende, pois, paciência, meus irmãos, até a vinda do Senhor. Vede o lavrador: ele aguarda o precioso fruto da terra e tem paciência até receber a chuva do outono e a da primavera.
“8 Tende também vós paciência e fortalecei os vossos corações, porque a vinda do Senhor está próxima”.
E Paulo, Apóstolo de Jesus, em sua Primeira Epístola aos Tessalonicenses, capítulo 4, versículos 16 e 17, vem ao encontro desse nosso raciocínio, falando-nos acerca dos Tempos do Fim, em que seremos julgados pelas nossas obras e a Lei de Deus nos premiará, conforme aprendera com Jesus, de acordo com o que tivermos feito de bom ou de ruim:
“16 Porque o Senhor mesmo descerá do céu com grande brado, à voz do Arcanjo, ao som da trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.
“17 Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, ao encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor”.
Contudo, é o próprio Paulo quem esclarece esse “morrer em Cristo”, em sua Segunda Carta aos Coríntios, 5:10, ou seja, a vivência do Amor Fraterno: “Todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal”.
A todos os fiéis — que se consagram à causa do Bem, do Amor, da Solidariedade, da Fraternidade, do Altruísmo, da Justiça, da Generosidade e da Caridade Completa, sinônimos do que representa Jesus Dessectarizado, o Benfeitor Universal — o que os aguarda é majestoso.
Divinamente inspirado, o saudoso Irmão Alziro Zarur (1914-1979) legou-nos este belíssimo soneto:
A Escolha Urgente
“Disse Jesus: “Ninguém pode servir a dois senhores: não podeis servir a Deus e a Mamon” (Evangelho de Jesus, segundo Mateus, 6:24).
“Tempos de treva, de pecado e injúria,
“Tempos do mal e de ignomínias vis,
“Agora é inútil toda a vossa fúria,
“Porque minha alma é de Jesus, que a quis.
“Todas as quedas, toda a vã luxúria,
“De satanás as tentações sutis —
“Tudo passou... Porque hoje sou feliz,
“Vivendo a vida sem temor e incúria.
“Bendito sejas Tu, Deus dos eleitos,
“Que em Teu Amor nos fazes tão perfeitos,
“Invulneráveis nesta vida insana!
“Soldado Teu, Alfa e Ômega de tudo,
“Hei de lutar, visando, sobretudo,
“À regeneração da raça humana!...”
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* Esse comentário foi ao ar em 16 de julho de 1983, no Programa Boa Vontade, com Paiva Netto, transmitido pela Rede Bandeirantes de Televisão, e foi publicado na Revista LBV no 13, em setembro de 1984.
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