O Novo Mandamento de Jesus e a Família Universal (Parte I)
No dia 30 de junho de 2012, sábado, houve a conclusão do 37o Fórum Internacional da Juventude Ecumênica Militante da Boa Vontade de Deus no Brasil e no exterior. Sob o comando do Presidente-Pregador da Religião Divina, José de Paiva Netto, a sessão solene foi transmitida pela Super Rede Boa Vontade de Comunicação (rádio, TV e internet) para todo o mundo.
O tema central dos debates, “A Grande Família Humanidade”, ganhou — com a mensagem do Irmão Paiva — uma dimensão espiritual ainda mais ampla, que coroou as reflexões da Juventude Ecumênica sobre o assunto. O líder da Religião Divina acrescenta ao substantivo “Família” a indispensável função do verbo “amar”, fundamentado no Novo Mandamento de Jesus: “Amai-vos como Eu vos amei” (Evangelho, segundo João, 13:34). É uma concepção em que a Família abrange o Universo, com suas formas de vida conhecidas e outras ainda por serem descobertas.
Nesta edição, apresentamos a primeira parte desse discurso, cujo conteúdo é inspiração de paz e progresso para todos.
Os editores
Irmão Paiva: Deus Está Presente!
Todos: Viva Jesus em nossos corações para sempre!
Irmão Paiva: Estamos aqui reunidos no 37o Fórum dessa Mocidade extraordinária, dessa Juventude Militante que trabalha “por um Brasil melhor e por uma Humanidade mais feliz”, conforme esse brado do saudoso Proclamador da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, Alziro Zarur (1914-1979).
Toda essa batalha está sob os auspícios de Jesus! É a grande diferença, a respeito da qual gostaria de discorrer um pouco, com Vocês, hoje aqui.
Exaltamos constantemente o Novo Mandamento do Cristo Ecumênico, o Divino Estadista. Mas será que todos sabem o real significado dessa Norma de Amor Celeste? Será ela apenas “Amai-vos como Eu vos amei. Somente assim podereis ser reconhecidos como meus discípulos” (Evangelho, segundo João, 13:34 e 35)?
Precisamos saber em profundidade o que é o Novo Mandamento. Afinal, ele é a Política de Deus! Daí a minha luta em falar e escrever sempre acerca do valor inestimável que possui para a consolidação, no Bem, das leis no mundo.
Vejam, por favor, o que escrevi em Jesus, o Profeta Divino, particularmente no subtítulo “A Ciência do Novo Mandamento”, além, é claro, do primeiro livro da Academia Jesus, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista: Paiva Netto e a Proclamação do Novo Mandamento de Jesus — A saga heroica de Alziro Zarur (1914-1979) na Terra (Editora Elevação, 2009).
O Novo Mandamento do Cristo é a grande reforma do mundo
Por exemplo: Jesus nos deu o Seu Novo Mandamento. Entretanto, fazer o que com ele? Em minhas análises, tenho-lhes demonstrado a abrangente influência dessa Ordem do Provedor Celeste na Religião, a começar por ela, mas também na Ciência, na Política, na Filosofia, na Vida Doméstica, na Vida Pública, na Arte, no Esporte, e por aí vai... Temos que sentir isso em nossa Alma. O Novo Mandamento do Divino Crucificado é a nossa verdadeira revolução. Ele é a grande reforma do mundo, dure o tempo que custar.
A Ordem do Cristo e o tema do Fórum
Estou citando aqui o Novo Mandamento porque tem tudo a ver com o foco do 37o Fórum Internacional do Jovem Militante da Boa Vontade de Deus: “A Grande Família Humanidade”. Ele é a base dessa Família Universal. Então, desde o princípio de minha palavra, estou tratando do tema de Vocês porque o Novo Mandamento de Jesus é a sustentação desse elo familiar mundial.
Vocês querem fazer uma profunda reforma no planeta?
Todos: Queremos!!!
Irmão Paiva: Então, observem a profundidade espiritual do Mandamento Novo do Mestre Amigo! Estudem-no nas publicações da Religião do Terceiro Milênio, em toda a sua essência. Examinem o que a Religião do Amor Universal trouxe de novidade acerca dessa Ordem Suprema. Sobretudo, procurem vivê-la em sua plenitude. É isso!
Muito a propósito, fui buscar na nova edição do livro sobre a Proclamação do Novo Mandamento do Pedagogo Celeste, primeira publicação da Academia Jesus, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, esta minha página: “Expressão verídica de Justiça e de Amor”.
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Adendo I
Expressão verídica de Justiça e de Amor
Muitos ainda confundem Amor com passividade ou impunidade, quando o seu significado é exatamente o oposto. Ora, é inconcebível haver sociedade justa sem que ela receba a sacrossanta iluminação do Mandamento Novo do Divino Legislador. Por simples dedução ou pela mais pura lógica — aquela que não se nega a reconhecer a existência de uma Sabedoria acima de todo o conhecimento terrestre —, notamos que Jesus, o Estadista por excelência, preocupou-se em revelar Sua Instrução Máxima em forma de Lei, para estabelecer a ordem: “Amai-vos como Eu vos amei” (Boa Nova, consoante João, 13:34).
Somos então colocados diante do maior de todos os Seus preceitos, a base da Constituição Legal do Cosmos. Ele igualmente outorgou regulamento à Lei: “Somente assim podereis ser reconhecidos como meus discípulos” (Evangelho, segundo João, 13:35, de acordo com a Bíblia de Jerusalém).
Logo, devemos imediatamente relacionar a acepção de Justiça à de Amor. No entanto, falo-lhes daquela inspirada nos ditames superiores, que não podem ser tomados pelas barbaridades exercidas em nome do Pai Celestial e do Direito, no decorrer dos milênios.
De Sociologia do Universo
Escrevi, em Sociologia do Universo, que devemos ser tolerantes, contudo, comprovado o delito, cumpra-se a Lei (Lei justa, é claro), visto ser a impunidade sepulcro para as nações.
O intrépido Montesquieu (1689-1755) é quem observa: “Uma coisa não é justa porque é lei, mas deve ser lei porque é justa”.
Contra a injustiça devemos incansavelmente lutar com as armas do Mandamento de Jesus (João, 13:34 e 35), posto que, como no ensinamento de Confúcio (551-479 a.C.), consignado por seus seguidores: “O objetivo do castigo é dar um fim ao próprio castigo”.
O Amor nunca pode ser encarado como algo frágil. Do contrário, Gandhi (1869-1948) não concluiria que: “Se um único homem atingir a plenitude do Amor, neutralizará o ódio de milhões”.
Tenhamos, pois, sempre em mente, como ressalto em Sociologia do Universo, que a Fraternidade é a Lei. A Ética, a sua disciplina. A Justiça, a aplicação. Ninguém mais infeliz do que o indigente da Fé e da Caridade.
Flexa Dourada e o Mandamento de Jesus
Nosso amigo Espírito Flexa Dourada, pela sensitividade do Legionário Chico Periotto, lembra que é preciso ter: “O Novo Mandamento de um lado e mão disciplinadora do outro. Isso é Jesus. E assim nos leva para a frente. A revolução toda está nisto: é saber entender o que Jesus sente, pensa e quer. O Novo Mandamento de Jesus muda [para melhor] os Espíritos em provação. É importante que a mão disciplinadora acompanhe a mão do Novo Mandamento de Amor”.
Em meu artigo “Educação e voluntariado em alta”, expliquei que as Palavras do Sublime Pedagogo sobrevivem porque expandem forte mensagem moral, ética, social, humana e espiritual de que todo povo carece. Ao estudá-las, sempre em Espírito e Verdade à luz do “Amai-vos como Eu vos amei”, passamos a assimilar — com o fluir do tempo, que Zarur chamava de “o grande Ministro de Deus” — o conceito de Justiça unido ao de Bondade. Não sendo, portanto, cúmplice do que está errado, mas incorporando à Alma essa elevada aliança civilizadora, como o sentimento de benevolência. Este que nasce do coração criado por um Deus que “é Amor”, na definição de Jesus, Religioso e Compassivo, por intermédio de João Evangelista (Primeira Epístola de João, 4:8). A fim de tornar mais claro o raciocínio, volto a citar valiosa advertência de Confúcio, com a qual desde cedo me alinhei. Ele afirma, do alto de sua sabedoria milenar: “Paga-se a Bondade com a Bondade, mas o mal com a Justiça”.
O famoso pensador chinês evidentemente não se referia à vingança, que é antípoda ao sentido de Justiça verdadeira.
O direito de defesa
Num improviso que proferi na cidade do Rio de Janeiro/RJ, declarei que a Justiça Divina é justamente a expressão verídica do Amor que, tantas vezes, educa com severidade.
Aqui uma explicação se faz necessária: não nos esqueçamos também daquela lição iniciática que o Irmão Zarur definiu como 7o Mandamento dos Homens e Mulheres da Boa Vontade de Deus: “Perdoar é transferir o julgamento à Lei de Deus. Mas o Pai não proíbe que Seus filhos se defendam dos maus”.
(...) O amadurecimento nos irá revelando essa Augusta Face do Pai Celeste, a qualidade pedagógica de Seu Amor e de Sua Justiça aliados.
Em Caminho, Verdade e Vida, Emmanuel, com sua pena impecável, é categórico: “Infinita é a misericórdia de Jesus nos movimentos da vida planetária. No centro de toda expressão nobre da existência pulsa Seu coração amoroso, repleto da seiva do perdão e da bondade. Os homens são varas verdes da árvore gloriosa. Quando traem seus deveres, secam-se porque se afastam da seiva; rolam ao chão dos desenganos, para que se purifiquem no fogo dos sofrimentos reparadores, a fim de serem novamente tomados por Jesus, à conta de Sua misericórdia, para a renovação”.
Escreveu Allan Kardec (1804-1869), em O Céu e o Inferno: “A misericórdia de Deus é infinita, mas não é cega. (Os destaques são nossos.)
Justiça não é vingança
Não obstante, o perigo aparece quando o ser humano, ainda imperfeito, geralmente vingativo, “toma” o lugar de Deus ou do Direito que visa à perfeita Justiça, ao equilíbrio da estrutura institucional. Aí se estabelece todo o malefício que vem desgraçando os povos. Atentemos para esta consideração do filósofo francês de origem alemã Dietrich de Holbach (1723-1789): “A vingança serve apenas para eternizar as inimizades no mundo. O fútil prazer que nos causa é sempre seguido de eterno arrependimento”.
Concordo com Antoine de Saint-Exupéry (1900-1944), aplaudido autor de O Pequeno Príncipe, que, ao refletir sobre o poder transformador do sentimento, afirmou: “Só os caminhos invisíveis do amor libertam os homens”.
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Perseverança em Jesus
E agradeço a todos pelas manifestações quanto aos meus 56 anos de Legião da Boa Vontade.
Todos: Aplausos!
Irmão Paiva: É só levar a sério o que Jesus disse: “Aquele que perseverar até o fim será salvo” (Evangelho, segundo Mateus, 24:13). “Na vossa perseverança salvareis as vossas Almas” (Boa Nova, consoante Lucas, 21:19).
Então, perseverem, perseverem, perseverem e perseverem! Não há outro caminho, porque foi Jesus quem mandou perseverar Nele próprio:
A videira e os ramos
(Evangelho, segundo João, 15:1 a 11)
“1 Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai, o viticultor.
“2 Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, Ele o corta; e todo o que dá fruto, limpa, para que produza mais ainda.
“3 Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho anunciado.
“4 Permanecei em mim e Eu em vós. Assim como o ramo não pode dar fruto de si mesmo, se não permanecer na videira, o mesmo vos sucederá se não permanecerdes em mim.
“5 Eu sou a videira verdadeira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e Eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podereis fazer.
“6 Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora, à semelhança do ramo, e secará; e o apanham, lançam ao fogo e o queimam.
“7 Se permanecerdes em mim e as minhas palavras em vós permanecerem, pedireis o que quiserdes, e vos será concedido.
“8 A glória de meu Pai está em que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos.
“9 Como o Pai me amou, assim também Eu vos amei; permanecei no meu Amor.
“10 Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu Amor; assim como tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no Seu Amor.
“11 Tenho-vos dito estas coisas, a fim de que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja completa”.
Confiança eterna em Jesus
Que assim seja!
Quem confia em Jesus não perde o seu tempo, porque Ele é o Grande Amigo que não abandona amigo no meio do caminho.
(Continua)
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