Templo do Ecumenismo Divino
Vem o tempo em que todos compreenderemos a importância da prática de um frutuoso e fraterno inter-relacionamento espiritual, social, religioso, político, científico, filosófico, esportivo etc. É uma questão de estratégia de sobrevivência, que tem na Economia da Solidariedade Espiritual e Humana indispensável alicerce. Insisto nesse caminho desde a década de 1970 e o defendi na Folha de S. Paulo em 1982. É solução compatível com a humanidade que precisa ter Humanidade com ela mesma.
Para sairmos vitoriosos, considero muito útil ouvirmos, em nossas Almas, a Inspiração de Deus ou — para os que ainda não descobriram o Pai Celestial — dar atenção ao bom senso da Paz. Aliás, de forma instintiva, as criaturas sempre procuram como parâmetro uma Experiência Superior.
Visando atender igualmente a esse anseio, fundei em Brasília, no dia 21/10/1989, o Templo da Boa Vontade (TBV). Nas Sagradas Diretrizes Espirituais da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo (1987), destaquei Quatro Pilares que regem nossas ações: Ecumenismo Irrestrito, Ecumenismo Total, Ecumenismo dos Corações e Ecumenismo Divino.
Apresento hoje a vocês o que fundamenta o TBV na sua expressão de Templo do Ecumenismo Divino. Trata-se do contato socioespiritual entre a criatura e seu Criador. (...) Portanto, falo da universalização do ser humano, que se integra na sua Origem Divina, tornando-se o Ser Humano-Vertical, quer dizer, o Ser Humano-Espiritual, ou mais: o Ser Humano-Espírito. É o fim do império da matéria, pela pura e simples compreensão de que ela não existe (porquanto o próprio átomo é cheio de espaços vagos). Daí eu já ter afirmado que matéria também é Espírito.
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