Riscos das novas gerações
Aproveitemos o Dia Nacional de Combate ao abuso sexual contra crianças e adolescentes (18 de maio) para refletir seriamente sobre o futuro das novas gerações, ameaçadas, desde já, pela prática hedionda de crimes como a exploração sexual. Sem contar o crescimento da violência envolvendo-as, as inomináveis pedofilia e efebofilia, até em ambientes nos quais devem imperar a segurança e o desenvolvimento socioafetivo: o lar e a escola.
Hoje, esses problemas não mais se restringem a meninos e meninas que se encontram tristemente abandonados pela rua. Há crianças que vivem em moradias aos pedaços, nas favelas, embaixo dos viadutos, como vemos na mídia, ou mesmo outras que residem em belos apartamentos e casas que são, no entanto, tão indigentes, tão carentes quanto aquelas que não têm um travesseiro sobre onde reclinar a cabeça.
Urge que todos, cidadãos e os órgãos constituídos, mudem esse quadro.
Não me canso de afirmar que a estabilidade do mundo começa no coração da criança. (...) Protegê-la é acreditar no futuro.
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