Viver é Melhor!
Em 1993, reunimos 150 mil pessoas de várias partes do Brasil e do exterior num concorrido evento no Vale do Anhangabaú, São Paulo. No local, convocamos todos a dar um tonitruante brado de Amor à vida. Autoridades, religiosos e artistas prestigiaram o encontro, entre eles os cantores.
“Barco Furado”
Em 1991, a campanha antidrogas da Legião da Boa Vontade (LBV), que teve o apoio publicitário da agência DPZ, ganhou o seu primeiro videoclipe. A música “Barco Furado”, dirigida por Paulo Trevisan, foi assinada por Ernesto Cenvi (letra), Michael Sullivan e Paulo Massadas (melodia). Imprensa e personalidades em geral aderiram à iniciativa. Consagrados cantores e artistas interpretaram a obra, como os grupos Fogo Cigano; Tindo Lelê; Arco-Íris; Filhos de Olodum; Grupk Samba 5; Afonso (ex-Polegar); banda Show Bis; as duplas Gian & Giovani; Karlo & Caito; Michelle & Grasielle; Rogério & Ramar; Ricasso & Rosini; Lucas & Luan; Régis & Raí; Sandra de Sá; Tânia Alves; Sérgio Reis; Fátima Leão; Marquinhos Moura; Mara Maravilha; Oswaldinho da Cuíca; Ângela Mattos; Márcia Casanova; Flávio Carvalho; Xande; Daniela Rampinelli; Jhairo Leandro; Cláudia Telles; Paloma Lua; Sara; Lady Lu; Juninho Bil; Joel Marques; Buiú (personagem do A Praça é Nossa); os saudosos palhaço Bozo; e Pedro de Lara.
Luta incessante
Desde 1987, a Organização das Nações Unidas instituiu o 26 de junho como o Dia Internacional de Combate ao Uso e Tráfico de Drogas. Segundo o Escritório da ONU contra Drogas e Crime (Unodc), “nas últimas décadas, as tendências do uso de drogas – especialmente entre jovens – começam a convergir. No mundo todo, cerca de 200 milhões de pessoas – quase 5% da população entre 15 e 64 anos – usam drogas ilícitas pelo menos uma vez por ano. Cerca de metade dos usuários as usa regularmente; isto é, pelo menos uma vez por mês. A mais consumida no mundo é a cannabis (maconha e haxixe). Aproximadamente 4% da população mundial entre 15 e 64 anos usam cannabis, enquanto 1% usa estimulantes do grupo anfetamínico, cocaína e opiáceos. O uso de heroína é um grave problema em grande parte do planeta: 75% dos países enfrentam problemas com o consumo da droga”.
Ainda para o Unodc, a melhor parceira da prevenção é estar bem informado: “É preciso saber sobre as drogas, especialmente sobre seus riscos. As drogas podem causar danos à saúde, além de diminuir a percepção de perigos. Por alterar o nível de consciência, o uso de drogas pode levar a práticas arriscadas, como sexo sem preservativo ou compartilhamento de seringas e outros materiais, que podem transmitir doenças, como o HIV/aids e a hepatite”.
Há décadas, a Legião da Boa Vontade desenvolve importante campanha educativa: Não use drogas. Viver é Melhor! Dela consistem palestras, feitas por especialistas (psicólogos, médicos, professores), em estabelecimentos de ensino, comunidades, associações de bairro de todo o Brasil e de diversos países — além dos esclarecimentos que esses profissionais levam a milhões de leitores, ouvintes e telespectadores da Super Rede Boa Vontade de Comunicação (rádio, TV, publicações e internet) —, visando conscientizar os jovens sobre tamanho perigo.
Carta de um filho para o pai
Nos idos de 1980, apresentei, na Super Rede Boa Vontade de Comunicação (rádio, TV e publicações; hoje, formada também pela internet), “Carta de um filho para o pai”, reproduzida em O Imparcial, de Monte Alto/SP. Nela, um rapaz de 19 anos, a quem chamaremos de R., usuário de entorpecentes, escreve um bilhete de adeus ao seu pai. Diante da comoção dos ouvintes, determinei que o texto fosse impresso em diferentes idiomas. É indispensável o esclarecimento dos familiares. Por isso, nas passeatas e panfletagem, em conferências e nos meios de comunicação, orientamos os pais e os responsáveis a prestar maior atenção ao cotidiano dos filhos, dos jovens, às suas amizades, dúvidas, ambientes que frequentam.
O caso é verídico e ocorreu num hospital de São Paulo/SP.
Muito ainda precisa ser feito para extirparmos este cancro do seio das nações. Contudo, iniciativas semelhantes às da LBV e tantas outras organizações dão-nos a esperança de que, unidos, venceremos mais essa empreitada.
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