Bem-vindo, Ano Novo da Renovação Espiritual!
A ocasião da passagem do Ano-Novo não é a mesma para todas as comunidades. Há diferentes datas, cada uma com as suas respeitáveis tradições. Um ponto em comum, contudo, se faz presente: o saudável espírito de renovação em busca de períodos mais felizes.
Na Antologia da Boa Vontade (1955), fui buscar, de uma página espiritual de Júlio Diniz (1839-1871), “Ano-Novo! Ano-Bom!”, breve trecho que defende o gosto humano de estabelecer esses regulares tempos de recomeço: "Se a própria natureza escolhe uma hora propícia a cada ato, sem a qual a planta não floresce, a chuva não cai, o sol não se mostra, a criatura não nasce, a ave não canta, a luz não dissipa a treva, a virgem não ama, a flor não desabrocha, o fruto não amadurece e até o progresso não chega; por que se há de querer impedir a sociedade de convencionar paragens na sua marcha extenuante, para que os seus caminheiros desejem, entre si, bons dias e bons anos, numa doce aspiração de fraternidade; ou para recordar os companheiros queridos que foram ficando pela aspereza do caminho?"
Primeiro de janeiro, que marca o início do ano no Ocidente, é também o Dia da Confraternização Universal e da Paz. A data, reconhecida pelas Nações Unidas desde 1981, é um convite especial à humanidade para que se entenda. Os nossos votos são de que ela conscientemente aceite. Assim, vai promovendo a abertura de um ciclo de verdadeira convivência fraterna entre as criaturas. Aliás, a nossa querida Legião da Boa Vontade completa neste mesmo dia, agora em 2025, seus 75 anos de profícua existência.
Em Jesus, o Profeta Divino (2011), escrevi que apesar da gravidade comum a todas as épocas de profunda transformação, sempre surge um mundo novo, trazendo outras perspectivas para a vida dos povos. Há, todavia, este ponto a ser reiterado nos dias que vivemos: não nos é permitido esquecer que Jesus, o Vidente Divino, se refere a uma Grande Tribulação, jamais vista pelos olhos terrestres.
Dificilmente teremos, por ora, o fim do planeta como muitos e muitos costumam acreditar. Entretanto, poderemos assistir, na condição de encarnados ou desencarnados, ao termo de uma era cheia de cobiça, ódios e preconceitos. Então, após tudo isso, custe o tempo e as dores que custarem, realmente virá “um novo Céu e uma nova Terra (Apocalipse, 21:1), anúncio comprovante de que a existência humana continuará.
Portanto, seja bem-vindo, 2025! E que venha com muita luz! muita luz! muita luz! E jamais nos esqueçamos: Ano-Novo! Ano Bom?! Depende de nós, de nossa incansável Fé Realizante
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