Perseverar no Mandamento Novo de Jesus

Fonte: Reflexão de Boa Vontade, extraída do livro “Paiva Netto e a Proclamação do Novo Mandamento de Jesus”, de junho de 2024.
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Confúcio

Minhas Irmãs e meus Amigos, minhas Amigas e meus Irmãos, com certeza, levaremos para o “Outro Lado da Vida” as nossas boas ações, os nossos bons atos, se soubermos honrar a Verdade, o Amor, a Justiça, a Generosidade e praticar a Harmonia, a despeito de ser este um planeta de provas e expiações, no qual até exalçados apóstolos são obrigados a adaptar-se para o bom cumprimento de suas missões espirituais. Exemplo disso foi o que se deu com Confúcio, no relato de Emmanuel, em A Caminho da Luz, página 76, edição da FEB:

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Emmanuel

— Confúcio, na qualidade de missionário do Cristo, teve de saturar-se de todas as tradições chinesas, aceitar as circunstâncias imperiosas do meio, de modo a beneficiar o país na medida de suas possibilidades de compreensão.

Todavia, se tivermos realizado más obras, elas por conseguinte nos acompanharão. Sim, a única companhia com a qual nos apresentaremos diante do Grande Juiz, que é Deus, são os nossos elevados feitos ou atitudes equivocadas. O restante, no dito popular, é conversa fiada. Estejamos sempre prontos a comparecer perante a Justiça Suprema com tranquilidade, com a consciência limpa.

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— Mas como — você pode perguntar —, neste mundo de tamanhas tentações, tantas maldades e ciladas?...

Bem, caros Irmãos e Irmãs, não sou o autor desta jurisprudência salvífica. Ela é de Nosso Senhor Jesus Cristo (Evangelho, segundo Mateus, 16:27):

— Quando o Filho de Deus voltar sobre as nuvens com os Seus Santos Anjos, dará a cada um de acordo com as suas próprias obras.

E, no Apocalipse do Cristo, vemos, ainda, a confortadora mensagem do texto profético, 1:7:

— Eis que Jesus vem com as nuvens, e todos os olhos O contemplarão, até mesmo os olhos daqueles que O crucificaram. E todas as nações da Terra se lamentarão sobre Ele. Certamente. Amém!

Tela: Sátyro Marques (1935-2019)

Detalhe da obra: A Conquista.

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Alziro Zarur  

E Ele explica como torná-la possível. Primeiro, nos informa ser “o Caminho, a Verdade e a Vida” (Evangelho, consoante João, 14:6). Depois, nos afiança que, conforme tantas vezes destacou o Irmão Zarur, quem cumpre o Seu Novo Mandamento “não morrerá mais, porque já passou da morte para a vida” (Evangelho, segundo João, 5:24). Não satisfeito, o Empresário Divino nos faz conhecer a Fórmula Perfeita da Economia para a sobrevivência do corpo e do Espírito, que urgentemente precisa ser aplicada na sociedade, pela cidadã ou pelo cidadão comum e pelos dirigentes dos povos. Afinal de contas, o Cristo Estadista revela que antes que houvesse mundo Ele já existia (Evangelho, segundo João, 8:58). Portanto, ninguém melhor que o Supremo Criador do planeta Terra para nos ensinar a trilha correta para uma existência superior, particular ou coletiva, desde a Sabedoria Celeste, porquanto na Terra ainda andamos muito prejudicados pela avareza e pelo egoísmo, que provocam dissensões e guerras contínuas. Mas eis a Fórmula Urgentíssima de Jesus, apresentada por Zarur, e que costumo também denominar de Fórmula Urgentíssima Econômica do Cristo:

— Buscai primeiramente o Reino de Deus e Sua Justiça, e todas as coisas materiais vos serão acrescentadas.

Jesus (Mateus, 6:33)

E o que mais necessitamos, além de pautar nossos atos pela dignidade, que torna verdadeiramente forte uma nação, é poder apresentarmo-nos perante Deus ou diante daqueles que, na Esfera Espiritual, santamente O representam, de Alma pura, consciência tranquila, de forma que mereçamos receber o galardão do nosso esforço. Pois é Jesus quem assegura:

— Aquele que perseverar até ao fim será salvo.

Jesus (Marcos, 13:13)

Façamos isso, persistamos até ao fim. Não com interesse subalterno: “Vou fazer o bem, porque aí eu estarei salvo”. Quem assim pensa já perdeu grande quantidade de pontos. A salvação não deve nascer do interesse sovina.

José de Paiva Netto, escritor, jornalista, radialista, compositor e poeta. É presidente da Legião da Boa Vontade (LBV). Membro efetivo da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e da Associação Brasileira de Imprensa Internacional (ABI-Inter), é filiado à Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), à International Federation of Journalists (IFJ), ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro, ao Sindicato dos Escritores do Rio de Janeiro, ao Sindicato dos Radialistas do Rio de Janeiro e à União Brasileira de Compositores (UBC). Integra também a Academia de Letras do Brasil Central. É autor de referência internacional na defesa dos direitos humanos e na conceituação da causa da Cidadania e da Espiritualidade Ecumênicas, que, segundo ele, constituem “o berço dos mais generosos valores que nascem da Alma, a morada das emoções e do raciocínio iluminado pela intuição, a ambiência que abrange tudo o que transcende ao campo comum da matéria e provém da sensibilidade humana sublimada, a exemplo da Verdade, da Justiça, da Misericórdia, da Ética, da Honestidade, da Generosidade, do Amor Fraterno. Em suma, a constante matemática que harmoniza a equação da existência espiritual, moral, mental e humana. Ora, sem esse saber de que existimos em dois planos, portanto não unicamente no físico, fica difícil alcançarmos a Sociedade realmente Solidária Altruística Ecumênica, porque continuaremos a ignorar que o conhecimento da Espiritualidade Superior eleva o caráter das criaturas e, por conseguinte, o direciona à construção da Cidadania Planetária”.