Linfa Celeste
Nas páginas finais de meu livro Os mortos não morrem (2018), registrei comovida súplica ao Divino Condutor de nossas vidas, a qual dedico a Você, querida Irmã leitora, à Você, prezado irmão leitor do meu blog:
Ó Jesus,
Socorro aos famintos,
Alegria para os tristes,
Amparo para a melhor idade,
Proteção para as crianças,
Segurança para os jovens e adultos,
A extinção das corrupções deste mundo,
A sublimação de todas as áreas do saber espiritual-humano.
O fim do fanatismo nas crenças,
O Pão Vivo que desceu do Céu para os carentes do corpo e da Alma.
Prometeste no Apocalipse, 6:6, e na Tua Palavra confiamos: “E ouvi uma voz no meio dos quatro seres viventes, que dizia: Uma medida de trigo por um denário; três medidas de cevada por um denário; e não danifiques o azeite e o vinho”.
E, no versículo 4 do capítulo 9, do mesmo livro profético, anuncias: “E lhes foi ordenado que não causassem dano à grama da Terra, nem a qualquer coisa verde, nem a árvore alguma, e tão somente aos homens que não têm o selo de Deus sobre as suas frontes”.
Ó Divino Mestre, Fluido Divino, inextinguível, para saciar, em qualquer tempo, por pior que seja, os sedentos da Linfa Celeste.
Disseste também no Teu Evangelho, segundo João, 4:14: “Aquele que beber da água que Eu lhe der nunca terá sede, porque a água que Eu lhe ofereço se fará nele uma fonte a jorrar para a Vida Eterna”.
E mais: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva” (Evangelho do Cristo, segundo João, 7:37 e 38).
Ó Jesus, Guardião das Almas que padecem, capaz de lhes pensar e acalmar as dores. O nosso coração está confortado com os Teus lenitivos, pois Tu disseste: “Eu não vos deixarei órfãos e estarei convosco, todos os dias, até o Fim dos Tempos” (Evangelho, segundo João, 14:18, e Mateus, 28:20).
Ó Sábio Professor, que esclarece mentes submersas nas confusões da vida humana e da existência espiritual nas regiões inferiores — porquanto a vida é permanente na Terra e no Céu da Terra —, em Ti depositamos o nosso futuro! Tu és a voz que todos, sabendo ou não, esperam escutar em si mesmos, como o símbolo da salvação verdadeira, após o Silêncio no Céu, por cerca de meia hora.
“Quando o Cordeiro de Deus abriu o Sétimo Selo, fez-se grande silêncio no Céu cerca de meia hora” (Apocalipse do Cristo, 8:1).
Contigo, Senhor, suportaremos o que vier depois desse grande silêncio no Céu. E, se nos é permitido fazer-Te um pedido, que seja este: volve a Tua Visão Divina para nós, porque, sob o Teu olhar compassivo, estaremos a salvo das trevas, pois ele é luminoso, e dos seus feixes de luz, que convergem para as nossas consciências sedentas de Justiça, desce a Sabedoria Santa, de que não podemos abrir mão para estar vivos na Vida, que és Tu.
Ó Senhor, cuja Misericórdia nos sustenta, nada há de faltar, como disseste no Apocalipse e no Evangelho, aos que, em verdade, sem ambição, Te acompanharem os passos. No Teu Livro da Revelação Final e na Tua Boa Nova, não permites a menor sequer das dúvidas quanto à Tua Proteção aos que sabem, na realidade, seguir-Te a Luz. Para estes, a Tua resplandecente luminosidade basta, visto que se trata da segurança para o corpo e para a Alma de todos nós.
Perdoa-nos os erros, Senhor. Estamos procurando nos corrigir incessantemente. E, como diz o Apóstolo Pedro na sua Primeira Epístola, 4:7 e 8:
“Ora, o fim de todas as coisas está próximo; sede, portanto, criteriosos e sóbrios a bem das vossas orações. Acima de tudo, porém, tende Amor intenso uns para com os outros, porque o Amor cobre uma multidão de pecados”.
Em Ti, Senhor, confiamos sempre, seguimos-Te sempre, seguros sempre, pelas estradas da vida (na Terra e no Céu da Terra), porque Tu, que nunca mentiste, afirmaste: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim” (Evangelho, segundo João, 14:6).
Que assim seja, ó Jesus, agora e por toda a Eternidade!
Os mortos não morrem!
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