Responsabilidade dos pais e das mães, nascida em Deus
Uma lição importante que pais e educadores precisam compreender para o êxito da nobilíssima missão que abraçam é: antes de sermos filhos de nossos pais, o somos de Deus, que zela por Suas criaturas, estando elas na Terra ou no Céu. O Espírito preexiste à carne.
De fato, não nascemos tão apenas porque papai e mamãe foram para a cama, para o carro, para o mato... Nascemos porque primeiro surgimos do Supremo Criador, que é Espírito (Evangelho de Jesus, consoante João, 4:24). Consequentemente, antes de tudo, despontamos como Espírito.
O corpo é passageiro. Portanto, mais dia, menos dia, nós e nossos pais prestaremos contas ao Pai Celestial quanto à educação que transmitimos àqueles que nos foram confiados, filhos biológicos ou adotivos. O mesmo se aplica aos educadores, que de certa forma são pais.
Repito: antes de sermos filhos de nossos pais, somos filhos de Deus. E não estou sugerindo a ninguém pensar ou dizer: “Ah, bom! Eles são filhos de Deus primeiro! Então, vou cair na fuzarca, na esbórnia! O Altíssimo que cuide deles!”
Raciocinar assim é um erro! Por isso, quero reiterar que, pelo contrário, a responsabilidade é maior, porque, um dia, com certeza, apresentaremos o resultado das nossas ações ao Divino Ser, incorruptível, para julgamento.
O poder sobre os filhos não é gratuito.
Lembro-me aqui de uma reflexão que minha saudosa mãe, Idalina Cecília de Paiva (1913-1994), não nos deixava esquecer e que tomei como forte ensinamento: “É melhor a repreensão dos pais do que a agressão do mundo”.
É evidente que ela se referia aos genitores dedicados.
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