Quatro Epístolas sobre o Natal Permanente de Jesus

Fonte: Revista JESUS ESTÁ CHEGANDO!, edição 154, de dezembro de 2021.

Chegamos a dezembro, último mês de 2021, e, em breve, estaremos em 2022, quando a Terra iniciará um novo percurso em torno do Sol. Repleto do sentido vanguardeiro do Natal Permanente de Jesus, anunciado pelo saudoso Irmão Alziro Zarur (1914-1979), na década de 1940, destacamos este pensamento que tem constado das preleções fraternas do Irmão Paiva, desde os idos de 1980: “O Natal é a expansão da Fraternidade Ecumênica, e o Ano-Novo é a renovação da Esperança”. E é nesse espírito que apresentamos ao seu coração, prezada leitora, caro leitor, quatro comoventes circulares escritas pelo autor, no fim do ano de 2001, em Santa Maria de Arnoso, Lugar de Lages, Portugal; em Buenos Aires, Argentina; e em Glorinha/RS, Brasil, durante suas viagens missionárias a serviço da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo. Prosseguimos assim nossa jornada pelas páginas de “Diário de um Cristão do Novo Mandamento de Jesus”, aprendendo com o escritor Paiva Netto a admirar Jesus Cristo cada vez mais e a viver nossos dias por Ele, em testemunho ao Seu exemplo de Amor incondicional pela humanidade, a ponto de ter doado Sua própria vida por todos nós (Evangelho, segundo João, 15:13). Sintamos na Alma a devoção e a Fé Realizante impressas nas palavras a seguir, despertando em nós a força, a coragem e a perseverança para ofertarmos modesto contributo pelo Retorno Glorioso de Nosso Mestre e Senhor ao planeta. Para isso, é tão importante esse período de reflexão sobre o significado do Nascimento do Divino Amigo, e reviver tudo o que Ele representa para nós, a fim de que possamos expandir os ideais de Fraternidade Ecumênica e de Esperança durante o nosso renovado percurso em torno do Sol Jesus, pelos próximos 365 dias e assim eternamente. Amém!

Às estimadas leitoras e preclaros leitores da revista JESUS ESTÁ CHEGANDO!, nossos votos de um feliz Natal Permanente de Jesus e que 2022 seja ainda mais próspero em realizações no Bem!

Boa leitura!

Os editores

1

Volta do Cristo

Sinal de Esperança

Santa Maria de Arnoso, Lugar de Lages, Portugal

29 de novembro de 2001 — Quinta-feira

Minhas Amigas e meus Irmãos, minhas Irmãs e meus Amigos, das Duas Humanidades unidas,

Deus Está Presente!

Por que insistentemente pregamos a Volta de Jesus na Super Rede Boa Vontade de Comunicação (TV, rádio, imprensa e internet), nas palestras, nas músicas e nos livros? Porque o Retorno Triunfal do Divino Mestre é um sinal de Esperança para um mundo ainda cheio de dores e sofrimentos.

O Senhor Celeste é o Mediador entre os seres humanos e o Deus Todo-Poderoso. Sua forte mão amiga permanentemente estende-se para nós, de modo que ganhemos maior impulso na subida de montanha que configura a nossa evolução.

Jesus jamais abandona aqueles que Lhe foram confiados pelo Pai Eterno, porquanto Ele mesmo afirmou que estaria conosco, “todos os dias, até o Fim dos Tempos” (Evangelho, segundo Mateus, 28:20) e, também, que “(...) até que o Céu e a Terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei sem que tudo se cumpra” (Boa Nova, consoante Mateus, 5:18).

Entretanto, torna claro, no Apocalipse, 2:10, um ponto decisivo para o nosso crescimento: “Sê fiel até à morte, e Eu te darei a Coroa da Vida”.

Chama do Evangelho-Apocalipse Eterno

O Natal do nosso Misericordioso Educador se aproxima.

Justamente, nestas horas de luta, unidos, valorosos, invencíveis, pela potência que Dele promana, façamos do mês natalino um dos maiores sucessos comemorativos dos festejos do Seu Nascimento, impulsionando nossas grandes Campanhas.

Meus parabéns aos que têm multiplicado talentos pelo bom êxito de nossas Sagradas Instituições da Boa Vontade (IBVs)*1, posto que elas espargem a Esperança Divina.

Que dezembro seja mais um período de conquistas e vitórias para todos nós, para aqueles que, pelo planeta Terra, lutam incessantemente pela Chama do Evangelho-Apocalipse Eterno.

É a minha mensagem de hoje, rica pela força desse mesmo Evangelho-Apocalipse, para todos vocês, Soldados de Deus.

Ninguém no mundo jamais deterá os passos do Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, o Soberano dos Reis da Terra. Jamais! O tempo comprovará.

Viva Jesus!

Aquele que os ama,

José de Paiva Netto

Presidente-Pregador da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo

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2

Natal Permanente e renovação planetária

Buenos Aires, Argentina, madrugada de

10 de dezembro de 2001 — Segunda-feira

Caríssimas Amigas e Irmãs, prezadíssimos Amigos e Irmãos Legionários da Boa Vontade de Deus, Cristãos do Novo Mandamento de Jesus e Voluntários dessa Seara Bendita, da Terra e do Mundo Espiritual,

Deus Está Presente!

Vivemos o mês em que celebramos o Nascimento de Jesus, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista. Apesar de que, na nossa concepção, o Natal deva ser permanente. Esta é a segunda carta que lhes encaminho sobre o assunto.

O Templo da Boa Vontade, a Pirâmide dos Espíritos Luminosos, a Pirâmide das Almas Benditas, é o doce lar da Família Espiritual e Humana. Ele une, de modo contínuo, pela força da Caridade de Deus, os seres de todas as crenças e descrenças, sob o pálio da Solidariedade Natalina.

O Celeste Labor do Divino Crucificado

Há, pelo mundo, quem fale em solidarismo, mas cujos atos são um desmentido brutal de suas palavras.

Jesus, o Divino Amigo de todos, exerceu, contudo, Seu Labor Celeste até mesmo nos instantes da Cruz, quando foi torturado entre dois ladrões, aos quais dirigiu mensagem de Solidariedade, Regeneração e Esperança.

Iluminou o convívio social com prédicas e exemplos que, até hoje, estão para ser integralmente compreendidos por muitos que pensam governar o planeta.

Valendo-se do mais profundo sentido da Religião, tem realizado o Divino Serviço de equilibrar mentes e corações.

Passou Seu Apostolado Redentor erguendo os amigos para o entendimento do alto sentido do Reino do Pai.

Falou a todos os que O quiseram ouvir, para realizar a sublime sementeira. Ela desabrocha nos corações quando o solo se torna apto à fertilização promovida pela humildade, que Ele sobejamente exemplificou.

Humildade Corajosa

O Cristo demonstrou, porém, todas as vezes que foi necessário, que a humildade é, acima de tudo, corajosa. Não se descobre em Sua Vida um ato sequer de covardia na Missão que recebeu do Criador. Seu modelo é o da coragem. Por isso, ressuscitou para continuar ensinando e socorrendo solidariamente.

Suas ações foram coroadas pela persistência. Sua Fé Realizante provocou a renovação do mundo, tendo a Fraternidade Ecumênica entre Seus discípulos como fundamento. Pregou a união pelo Amor Fraterno do Seu Novo Mandamento (Evangelho, segundo João, 13:34 e 35; e 15:7, 8, 10 a 17 e 9).

Sua Paciência e Trabalho perenes têm, pelos séculos, despertado as Almas, altar santo da prece, mesmo que Seu esforço Lhe tenha custado lágrimas de sangue.

Sua Presença nos fortalece. Sua Generosidade nos mantém vivos. Sua Misericórdia é o que nos sustenta.

A Ele, o Libertador Celeste, devemos a decisão inderrotável de perseverar sempre no bom caminho, ainda que durante as mais terríveis procelas. Ele está no barco. Mais que isso: ao seu leme, dando “a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” (Evangelho, segundo Mateus, 22:21).

Só nos pede a permanência na Fé Realizante e Divinizante que remove montanhas, conforme Ele mesmo nos ensinou: “Se tiverdes fé do tamanho de um grão de mostarda, direis aos montes: — Saiam daqui, lancem-se ao mar, e assim acontecerá. Nada vos será impossível” (Boa Nova, consoante Mateus, 17:20).

E o confirma ao prometer que estará conosco, “(...) todos os dias, até o fim do mundo” (Mateus, 28:20).

Com isso, sem cessar, sopra-nos, para o Espírito, vida nova. Realmente, todo dia é dia de renovar nosso destino*2.

Sigamos o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, unidos, solidários. Lutemos ao Seu lado. E a vitória, suplantando todas as ciladas do mal, será nossa, será a do Bem. Quem confia em Jesus não perde o seu tempo, porque Ele é o Grande Amigo que não abandona amigo no meio do caminho.

Que a Paz de Deus esteja agora e sempre nos seus corações, heróis da Boa Vontade Divina! Com Jesus, venceremos sempre, sempre e sempre!

Viva Jesus!

Aquele que os ama,

José de Paiva Netto

Presidente-Pregador da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo

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3

Natal, a expansão da Fraternidade Ecumênica,

e a União das Duas Humanidades

Buenos Aires, Argentina

17 de dezembro de 2001 — Segunda-feira

Aos Anjos Guardiães, nossos agradecimentos!

Minhas Amigas e meus Irmãos, minhas Irmãs e meus Amigos,

Deus Está Presente!

Esta é a terceira mensagem, pensando no Natal de Jesus, que cordialmente lhes escrevo. É um pouco mais longa que as anteriores. Como, para nós, o Natal é a expansão da Fraternidade Ecumênica, e o Ano-Novo é a renovação da Esperança, desejamos que essa emoção nos ligue, cada vez mais, aos nossos Irmãos Legionários, Cristãos do Novo Mandamento, Voluntários da Boa Vontade da Humanidade de Cima a serviço de Deus. Unidos, incansavelmente lutaremos ao lado de Jesus, defendendo as Suas Divinas Obras.

Tenho em mãos uma educativa e incentivadora mensagem do nosso querido e atuante Dr. Bezerra de Menezes (Espírito), datada de sábado, 9 de junho de 2001.

Nos itens 3, 10 e 13, respectivamente, ele escreve: “Todas as investidas do mal, não obstante a trama da treva, ruirão como água descendo a montanha. (…) Nossa presença é REAL e também REAL será seu caminho de Amor, Irmão Maior Paiva Netto, com tantas lutas superadas. (…) Com a velocidade do Bem, do Amor e da Boa Vontade em marcha, receba o abraço fraterno do seu Irmão Amigo, Dr. Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti”.

Todos vocês, queridos Irmãos e Irmãs, certamente anotaram o que afirma o ínclito Amigo Espiritual: que a presença inspiradora, encorajadora e confortadora deles é REAL. E o caridoso clínico destaca a palavra real em letras maiúsculas e a repete.

A ciência e consciência desse fato é um extraordinário alento, trata-se, pois, do apoio de Almas Elevadas, que servem ao Cristo, na Revolução Mundial dos Espíritos de Luz, na Quarta Revelação. Estamos de parabéns, porquanto é um prêmio para a nossa persistência em Jesus, que disse, no Seu Evangelho, segundo Lucas, 21:19: “Na vossa perseverança, salvareis as vossas Almas”.

Sejamos gratos aos Espíritos do Bem

Meu desejo é que nós reforcemos, cada vez mais, essas lições, tendo conhecimento pleno do que fazem por todos, diariamente, os Espíritos Bons, sem que a maioria imensa dos seres humanos saiba disso, para, com toda a Justiça, lhes sermos realmente gratos.

Para ilustrar esse estudo, que nos fortalece e anima sempre, apresento-lhes uma historinha contada pelo nosso muito estimado Irmão X, por intermédio de Chico Xavier*3. Ambientada no contexto histórico-cultural do Brasil do início do século 20, está no livro Estante da Vida, capítulo 14:

O Guia

“Necessitando melhorar conhecimentos de orientação, acompanhei um dia de serviço do guardião Aurelino Piva, Espírito amigo que desempenha a função de guia comum da senhora Sinésia Camerino, dama culta e distinta, domiciliada em elegante setor do mundo paulista.

Cabia-me aprender como ajudar alguém, individualmente, na posição de desencarnado. Auxiliar em esforço anônimo, exercer o amor silencioso e desconhecido.

Cheguei cedo à residência, cujo pequeno jardim a primavera aformoseava. Quatro horas da manhã, justamente quando Aurelino preparava as forças de sua protegida para o dia nascente. Trabalho de humildade e devotamento.

Na véspera, dona Sinésia não estivera tão sóbria ao jantar. Excedera-se em quitutes e licores, mas o amigo espiritual erguia-se em piedosa sentinela e, antes que a senhora reabrisse os olhos no corpo, aplicava-lhe passes de reajuste.

— É preciso que nossa irmã desperte tão hígida quanto possível — explicou-me.

E sorrindo:

— Um dia tranquilo no corpo físico é uma bênção que devemos enriquecer de harmonia e esperança.

Depois de complicada operação magnética, observei que a tutelada se dispunha a movimentar-se, e esperei.

Seis horas da manhã.

Aurelino formulou uma prece, rogando ao Senhor lhe abençoasse a nova oportunidade de trabalho e tive a ideia de tornar a escutar-lhe as palavras confortadoras: “um dia tranquilo no corpo físico é uma bênção...”

A senhora acordou e o benfeitor espiritual postou-se ao lado dela, à feição de pai amoroso, falando-lhe dos recursos imensos da vida que estuavam lá fora, como a buscar-lhe o coração para o serviço com alegria. Dona Sinésia ouvia em pensamento e, qual se dialogasse consigo mesma, recusava a mensagem de otimismo e respondeu às benéficas sugestões, resmungando: “dia aborrecido, tempo sem graça...”. Nisso, dois meninos altercaram, lá dentro, com a empregada. Bate-boca em família. Dona Sinésia não se mexeu. Sabia que os dois filhos manhosos nada queriam com estudo, nem suportavam qualquer disciplina, mas não deu bola. Aurelino, porém, correu à copa e eu o acompanhei. O amigo desencarnado apaziguou as crianças e acalmou a servidora da casa, à custa de apelos edificantes. Ajudou os pequenos a encontrarem os cadernos de exercícios escolares que haviam perdido e acompanhou-os até o ônibus. De volta ao interior doméstico, chegou a vez de se amparar o esposo de dona Sinésia, que deixara o quarto sob grande acesso de tosse. Bronquite velha. Um guardião espiritual, ligado a ele, auxiliava-o, presto; no entanto, Aurelino pensou na tranquilidade de sua protegida e entregou-se à tarefa de colaboração socorrista. Passes, insuflações. O chefe da família estava nervoso, abatido. Aurelino não repousou enquanto não lhe viu o espírito asserenado (...). Logo após, demandou o grande aposento, em que iniciáramos a tarefa, rogando a dona Sinésia que viesse à copa abençoar o marido com um sorriso de confiança. A dama escutou o convite suplicante, através da intuição, mas ficou absolutamente parada sob os lençóis, e, ouvindo o esposo a pigarrear, na saída, comentou intimamente: “não vou com asma, estou farta”.

Sete horas. Aurelino estugou o passo a fim de sustentar o senhor Camerino, na travessia da rua. Explicou-me que dona Sinésia precisava de paz e, em razão disso, devia ajudar-lhe o marido com as melhores possibilidades de que dispunha. E, atencioso, deu a ele, na espera da condução, ideias de tolerância e caridade, bom ânimo e fé viva para compreender as suas dificuldades de contador na firma a que se vincula.

Regressamos à casa. Dona Sinésia em descanso. Oito horas, quando se levantou. Aurelino sugeriu-lhe o desejo de tomar água pura e informou-me de que se esmerava em defendê-la contra intoxicações. Magnetizou o líquido simples, dotando-o de qualidades terapêuticas especiais e... continuaram serviços e preocupações. Trabalho de proteção para dona Sinésia, em múltiplas circunstâncias pequeninas suscetíveis de gerar grandes males; apoio à empregada de dona Sinésia, para que não falhassem minudências na harmonia do lar; remoção de obstáculos a fim de que contratempos não viessem perturbar a calma de dona Sinésia; socorro incessante às crianças de dona Sinésia, ao retornarem da escola; cooperação indireta para que dona Sinésia escolhesse os pratos capazes de lhe assegurarem a necessária euforia orgânica; inspirações adequadas de modo a que dona Sinésia encontrasse boas leituras; amparo constante ao senhor Camerino, tanto quanto possível, a fim de que dona Sinésia não se afligisse...

Enfim, dona Sinésia, sem a obrigação de ser agradecida, já que não identificava os benefícios contínuos que recebia, teve um dia admirável, enquanto Aurelino e eu estávamos realmente estafados, não obstante a nossa condição de Espíritos sem corpo físico.

À noite, porém, justamente quando Aurelino se sentou ao meu lado para dois dedos de prosa, dona Sinésia, desatenta, feriu o polegar da mão esquerda com a agulha que manejava para enfeitar um vestido.

Bastou isso e a senhora desmandou-se aos gritos:

— Oh! meu Deus! meu Deus!... ninguém me ajuda! Vivo sozinha, desamparada!... Não há mulher mais infeliz do que eu!...

Positivamente assombrado, espiei Aurelino, que se mantinha imperturbável, e observei:

— Que reação é esta, meu amigo? Dona Sinésia recolheu socorro e bênçãos durante o dia inteiro!... como justificar este ataque de cólera por picadela sem importância nenhuma?!...

Aurelino, entretanto, sorriu e falou paciente:

— Acalme-se, meu caro. Auxiliemos nossa irmã a reequilibrar-se. Esta irritação não há de ser nada. Ela também, mais tarde, vai desencarnar como nós, e será guia...”

Santa Aliança

Eis aí, meus Irmãos e minhas Irmãs, como eles trabalham por nós, incessante e pacientemente. Livram-nos de problemas que nem imaginamos. Como adverte o saudoso Legionário da Boa Vontade Dr. Osmar Carvalho e Silva (1912-1975): “O nosso trabalho depende da dedicação de vocês, mas o sucesso de vocês depende do nosso apoio”.

Em casa e no trabalho, estão sempre cuidando de nós. Que tal um constante pensamento de gratidão dirigido a eles? Merecem!

Fortaleçamos, com eles, a Santa Aliança, simbolizada na singela plaquinha que tornaram visível numa memorável reunião na Igreja Ecumênica da Religião do Amor Universal, em São Paulo/SP:

Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo

Campanha da multiplicação solidária

e o Batismo do Amor Universal

Equipe da Humanidade de Cima

Brasil, SP, 25/8/ 2001 — 18 horas

Sejamos eternamente gratos a esses Servidores de Jesus. Trabalhemos, com eles, juntos, para que possam multiplicar nossa felicidade e nossas vitórias. Depende de nossa fidelidade, de nossa garra, de nossa fibra, de nossa perseverança no Cristo, de nossa Fé Realizante, para que, como escreveu o Dr. Bezerra de Menezes, igualmente no sábado, 9 de junho de 2001 — São Paulo/SP, “o futuro seja grandioso, por ser do Cristo e nosso”.

Jamais nos esqueçamos dos nossos Anjos Guardiães, Falangeiros da Religião do Terceiro Milênio, para que, aprendendo as lições que esses Amigos do Mundo da Verdade anseiam por nos transmitir, não precisemos passar para o Outro Plano, tendo que encarar as pedagógicas consequências espirituais da própria invigilância, de modo a lhes fazer Justiça, como no encerramento do instrutivo conto do Irmão X (Espírito).

Quem confia em Jesus não perde o seu tempo, porque Ele é o Grande Amigo que não abandona amigo no meio do caminho.

Viva Jesus!

Aquele que os ama,

José de Paiva Netto

Presidente-Pregador da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo

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4

Tesouro Precioso

O Natal Permanente de Jesus

Glorinha/RS, Brasil

25 de dezembro de 2001 — Terça-feira

Minhas Amigas e meus Irmãos, meus Amigos e minhas Irmãs da Humanidade da Terra e da Humanidade do Céu, isto é, nossos Anjos Guardiães, porque ninguém morre (“a morte não existe em nenhum ponto do Universo”, como afirmava o Irmão Zarur),

Deus Está Presente!

Jesus Está Chegando!

Esta é a quarta e última mensagem relativa ao Natal de Jesus, que lhes escrevo este ano e que lerei à zero hora do dia 25, em louvor ao Supremo Mestre da humanidade e em homenagem a vocês, batalhadores do Bem. Corresponde à Quarta Revelação da Palavra Divina, conforme disposto pelo saudoso Presidente-Fundador, Alziro Zarur (1914-1979): a de Deus, do Cristo e do Espírito Santo. E não há melhor oportunidade para desejar-lhes um feliz Ano-Novo.

O Salvador dos povos passou pela Terra e, para trazer-nos a libertação espiritual, teve que pagar pesado tributo. Mas venceu. Venceu e deixou o ensinamento de que, ao látego da dor, surge a Luz.

O sofrimento não abate a Alma do ser humano integrado Nele, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista. Pelo contrário, ergue o indivíduo ao seio compassivo do seu Criador. Ali, a pessoa se aquece, pois encontra o Lume inapagável da Celeste Caridade. E conhece, enfim, a verdadeira realização espiritual e material.

E vê! Vê, mesmo ainda estando no plano das formas, além das estritas fronteiras do horizonte terrestre, que não mais pode amesquinhar suas visões do Mundo Infinito, em que impera a alegria inefável do Natal Permanente do Mestre Amado. E ela, a criatura, começa a distinguir de onde vem um poder que não se abastarda na promiscuidade dos lamaçais dos desvios humanos. E logo se vai libertando do mal. Razão por que quem procura a morte para buscar a Deus comete grande e doloroso engano, a começar pelo fato de que Ele também se encontra dentro de cada um de nós. Revelou Jesus: “O Reino de Deus está dentro de nós” (Evangelho do Cristo, segundo Lucas, 17:21).

É Natal!

Mais uma vez não morreu a Esperança, porquanto Jesus de novo nasceu, como a ressuscitar, todos os dias, nos corações dos que O amam.

Salve, ontem, hoje e eternamente, o Teu Natal Permanente, Jesus!

Oração

E a Ele, Jesus, dirigimos esta súplica.

Glória Te damos, ó Sublime Redentor; porque, se ressurgiste da morte, como de fato ocorreu, o fizeste para que nos mantenhamos vivos no Teu Amor, na Tua Clemência, na Tua Compassividade, porém vivos, também, na Tua Justiça.

Cremos em Ti, e este é finalmente o verdadeiro tesouro que nos sustenta e nos acompanha pela Existência Eterna.

Sentimo-nos, sem vaidades inúteis,  orgulhosos por ser Legionários de Deus, Cristãos do Teu Novo Mandamento da Religião Divina, mantenedores e Voluntários da Boa Vontade, cantada pelos Anjos do Céu aos pastores do campo, quando surgiste entre nós, há mais de dois milênios (Evangelho, segundo Lucas, 2:14).

As lutas servem para em Ti nos fortalecer, ó Libertador Sagrado, que nos livras das injustiças do mundo.

Servir-Te, Jesus, leva ao entendimento da real destinação dos peregrinos das estradas da existência.

Se as pedras ferem os pés desnudos, o coração e a mente aprendem a perseverar na trilha que, com infalibilidade, conduz o que persiste redimido a beijar-Te as mãos e, como o fizeste aos Teus Apóstolos, lavar-Te os pés; pois igualmente Tu, Razão de nossas vidas, caminhaste, descendo até nós, enquanto, por Teu Amor, por Tua Misericórdia, subimos ao Teu encontro.

Eis mais um ato da Tua Generosidade Infinita.

Contigo desejamos permanecer, laboriosos, visto que não aprovas a ociosidade, aguardando o toque da trombeta de Josafá, isto é, o sinal da Transição dos Tempos. Gratos, Senhor, pela Fé que diviniza as nossas Almas e com a qual nos revestiste, de modo que não precisemos esperar a morte para mais claramente ver-Te e filialmente servir-Te.

Somos Teus tutelados! Por causa de Ti não somos mais órfãos.

Que mais poderíamos ambicionar, conquanto és o precioso tesouro, aquele que o ser humano instintivamente busca, muita vez sem ao menos saber, em toda essa grandeza, defini-Lo sequer? O Amor Fraterno também é um nome Teu!

Glória a Ti, Jesus, ó Celeste Ressuscitado, que nos tiraste, pelo Teu Indescritível Sacrifício, da orfandade para os braços do Divino Pai. Guarda as nossas lágrimas no Teu relicário, Jesus!

Não mais vivemos perdidos nos chavascais da intolerância de todos os matizes. Aceita-nos, Senhor, como Teus humildes cireneus. Glória a Ti, portanto, Jesus, Bússola para a nossa acertada marcha. Dela, dessa Bússola que és Tu, jamais abriremos mão.

Salve o Teu Natal Permanente, admirável Taumaturgo!

Que assim seja!

“Glória a Deus nas Alturas, Paz na Terra aos homens [, às mulheres, aos jovens, às crianças e às Almas Benditas, os Espíritos] da Boa Vontade de Deus!”

Quem confia em Jesus não perde o seu tempo!, porque Ele é o Grande Amigo que não abandona amigo no meio do caminho.

Quanto mais perto de Jesus, mais longe dos problemas!

Viva Jesus!

Aquele que os ama,

José de Paiva Netto

Presidente-Pregador da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo

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*1 Instituições da Boa Vontade — Formadas pela Legião da Boa Vontade (LBV); pela Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo; pela Fundação José de Paiva Netto; e pela Associação Educacional Boa Vontade.

*2 “Todo dia é dia de renovar nosso destino” — Paiva Netto fez constar esse seu pensamento no Trono e Altar de Deus, que se encontra no ambiente principal do Templo da Boa Vontade (TBV), em Brasília/DF, por sugestão de seu saudoso amigo, o artista plástico italiano radicado no Brasil, de fama internacional, Roberto Moriconi (1932-1993), autor da referida obra.

*3 Chico Xavier (1910-2002) — Legionário da Boa Vontade, proposta número 15.353, assinada em 3 de julho de 1956, na cidade de Pedro Leopoldo/MG, Brasil.

José de Paiva Netto, escritor, jornalista, radialista, compositor e poeta. É presidente da Legião da Boa Vontade (LBV). Membro efetivo da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e da Associação Brasileira de Imprensa Internacional (ABI-Inter), é filiado à Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), à International Federation of Journalists (IFJ), ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro, ao Sindicato dos Escritores do Rio de Janeiro, ao Sindicato dos Radialistas do Rio de Janeiro e à União Brasileira de Compositores (UBC). Integra também a Academia de Letras do Brasil Central. É autor de referência internacional na defesa dos direitos humanos e na conceituação da causa da Cidadania e da Espiritualidade Ecumênicas, que, segundo ele, constituem “o berço dos mais generosos valores que nascem da Alma, a morada das emoções e do raciocínio iluminado pela intuição, a ambiência que abrange tudo o que transcende ao campo comum da matéria e provém da sensibilidade humana sublimada, a exemplo da Verdade, da Justiça, da Misericórdia, da Ética, da Honestidade, da Generosidade, do Amor Fraterno. Em suma, a constante matemática que harmoniza a equação da existência espiritual, moral, mental e humana. Ora, sem esse saber de que existimos em dois planos, portanto não unicamente no físico, fica difícil alcançarmos a Sociedade realmente Solidária Altruística Ecumênica, porque continuaremos a ignorar que o conhecimento da Espiritualidade Superior eleva o caráter das criaturas e, por conseguinte, o direciona à construção da Cidadania Planetária”.