Jesus e Seu Pai
No segundo domingo de agosto, celebramos o Dia dos Pais. Que alegria! Como são importantes esses benfeitores em nossas existências!
Considero oportuno apresentar-lhes trechos de uma página digna da admiração de todos. Seu autor, o Espírito Emmanuel, foi buscar no Evangelho do Cristo um excelente modelo para nós. Por intermédio do mundialmente reconhecido médium Chico Xavier (1910-2002), ele exalta a relevância que teve o bem-aventurado pai de Jesus na Terra:
“(...) José da Galileia foi um homem tão profundamente espiritual que seu vulto sublime escapa às análises limitadas de quem não pode prescindir do material humano para um serviço de definições.
“Já pensaste no cristianismo sem ele?
“Quando se fala excessivamente em falência das criaturas, recordemos que houve tempo em que Maria e o Cristo foram confiados pelas Forças Divinas a um homem.
“Entretanto, embora honrado pela solicitação de um anjo, nunca se vangloriou de dádiva tão alta.
“Não obstante contemplar a sedução que Jesus exercia sobre os doutores, nunca abandonou a sua carpintaria.
“O mundo não tem outras notícias de suas atividades senão aquelas de atender às ordenações humanas, cumprindo um édito de César e as que no-lo mostram no templo e no lar, entre a adoração e o trabalho.
“Sem qualquer situação de evidência, deu a Jesus tudo quanto podia dar.
“A ele deve o cristianismo a porta da primeira hora, mas José passou no mundo dentro do divino silêncio de Deus”.
Pilares da Família
Se olharmos à nossa volta, não será difícil identificar numerosos dedicados pais, cuja discrição em cumprir seus nobres deveres nos faz lembrar o exemplo de José da Galileia.
A maioria deles provavelmente não terá seus nomes catalogados pela História; contudo, o resultado de seus esforços educativos se prolongará nas virtudes que souberem desenvolver nos filhos ou nos bons frutos de nobilitantes obras realizadas. Nas árvores genealógicas em que estão inseridos e com a qual decididamente colaboram, poderão ser reconhecidos como seus grandes pilares.
Por vezes silenciosos, mas atuantes, ao lado de suas companheiras, nossas generosas mães, promovem a sustentabilidade da luminosa instituição da Família. No seio delas, quando sob a proteção de Deus, a Paz Mundial encontra campo fértil de semeadura e germinação.
Aproveito para saudar também meu querido pai, Bruno Simões de Paiva (1911-2000). Quanto aprendi com ele! Recentemente comentava com alguns auxiliares que foi ele quem me instruiu sobre a expressão latina “Fiat Lux”, extraída do livro Gênesis, de Moisés, 1:3 e 4: “E disse Deus: “Faça-se a Luz!” E houve Luz. E viu Deus que era boa a Luz; e fez a separação entre a Luz e as trevas”.
De seus bondosos ensinamentos, sempre junto do Amor de minha mãe, Idalina Cecília de Paiva (1913-1994), muita claridade se fez em meu aprendizado juvenil.
Aos Pais de Boa Vontade, da Terra e do Céu da Terra
Em 12 de agosto de 2000 (sábado), no Rio de Janeiro/RJ, preparei uma mensagem que enderecei aos Pais de Boa Vontade, deste e do Mundo Invisível, pois os mortos não morrem. Selecionei alguns extratos para transcrevê-los a vocês, caros leitores e estimadas leitoras:
Ao observar o crescimento orgânico e estruturado da Legião da Boa Vontade, e tudo o que dela brotou, continua despontando e ainda surgirá do trabalho de Fé Realizante e Boa Vontade, nossa Alma se comove. Isso porque vemos progredir a semente lançada por seu fundador, Alziro Zarur (1914-1979), da qual estamos com extremo cuidado tratando, para que se desenvolva com a brandura e honre a grandeza das questões divinas.
Diante disso, percebemos a magnitude do Criador, o Pai de todos nós, e a comprovação de Sua onisciência, onipresença, onipotência, onidirigência e majestade.
Para o leal trabalhador da Seara do Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, na Terra e no Plano Espiritual, são oferecidos raros momentos de repouso. Novas tarefas são anunciadas pela Espiritualidade Maior para os dedicados discípulos do Provedor Celeste, resultantes de decisões supremas relativas a sentenças decorrentes das ações espirituais e humanas, somadas e multiplicadas no transcorrer dos milênios. Não é sem motivo esta advertência do Excelso Taumaturgo, no Seu Santo Evangelho, segundo Mateus, 16:27: “A cada um de acordo com as suas próprias obras”.
Nada mais, nada menos.
Sinos poderosos, cujos toques nos chegam de regiões onde os horizontes não conhecem limites, persistem em proclamar os Tempos anunciados desde o Antigo Testamento da Bíblia Sagrada e nos respeitáveis textos de todas as crenças, destinados aos filhos do Altíssimo, criados para a fortuna inesgotável que de Deus provém.
Nossa missão — e a de muitos idealistas pelo planeta — é colaborar no direcionamento de tanta gente para as glórias do Sublime Reino que baixam a este orbe, profetizadas pelo Anjo ao soar da Sétima Trombeta: “O reino do mundo se tornou de nosso Deus e do Seu Cristo, e Ele reinará pelos séculos dos séculos. Amém!” (Apocalipse, 11:15).
Aqueles sinos plangem, pressagiando o fim de um tempo no qual o egoísmo foi soberano e atraindo as matinas de uma era nova, em que o Espírito se sobreporá às convocações da excessiva materialidade. (...)
Louvado seja Deus!
Aos que me honram hoje com sua leitura, as homenagens de todos nós, da Legião da Boa Vontade e da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo.
Feliz Dia dos Pais, com Jesus!
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