Homenagem aos Pais de Boa Vontade

Fonte: Revista BOA VONTADE, edição 274, de agosto de 2022.

Minhas Amigas e meus Irmãos, minhas Irmãs e meus Amigos, completei, em 29 de junho deste ano, 66 anos de atuação legionária da Boa Vontade. Em todas essas décadas, temos procurado, de maneira universal, inspirar nossas palavras nos Sagrados Preceitos do Cristo Ecumênico, o Divino Estadista. É dessa forma abrangente que compreendemos o Jesus liberto de preconceitos e tabus e Seus Ensinamentos Redentores, isto é, acima de idiossincrasias ou atavismos grosseiros. Um Jesus sem algemas.

Tela: Movimento Jesus Mafa - Camarões/África

Título da Obra: Jesus cura um paralítico, Bénédite de La Roncière (série A Vida de Jesus/Mafa, Camarões).

Em Jesus e a Cidadania do Espírito (2001), escrevi:

Arquivo BV

Alziro Zarur    

Exemplificando que a Boa Vontade é o elo de sapiência que nos une como seres espirituais e terrenos, porque a vida na Terra começa no Céu, exponho nos meus escritos e palestras a visão de tanta gente dos incontáveis redis religiosos, políticos, científicos, filosóficos, artísticos e, universalizando, do pensamento criador. Porquanto existe um fio de Ariadne*1 que, se fielmente observado, nos livra da terrível escuridão da caverna do insaciável Minotauro, da Ilha de Creta da submissão e do sacrifício humano, conduzindo-nos até à claridade que nos liberta do cativeiro da ignorância que, de uma forma ou de outra, nos oprime a todos. Esse fio de Ariadne é o Novo Mandamento de Jesus“Amai-vos como Eu vos amei. Somente assim podereis ser reconhecidos como meus discípulos” (Evangelho, segundo João, 13:34 e 35) —, a respeito do qual eu já afirmei ser o fio milagroso que une as partes anacronicamente separadas do organismo sociedade. Alziro Zarur (1914-1979), saudoso fundador da Legião da Boa Vontade, o definiu como o “Denominador Comum”, em que é possível a todas as pessoas confraternizarem.

Permanente vivência do Amor Fraterno no lar

No segundo domingo do mês de agosto, comemoramos o Dia dos Pais no Brasil. Na Legião da Boa Vontade (LBV), consideramo-lo todos os dias, pois o Amor na família precisa ser constante.

E, nessa ocasião especial, firmados na súplica do Divino Mestre, em Sua Prece Ecumênica do Pai-Nosso, não nos podemos esquecer de homenagear, inicialmente, o maior de todos os pais: o Celestial.

Arquivo pessoal

Bruno SImões de Paiva

Ao dedicar algumas linhas aos heróis que pelo mundo desempenham bem o seu papel de educar os filhos, faço-o com muito carinho. Minha saudação é extensiva aos que não mais se encontram neste orbe, visto que habitam agora o Plano Espiritual, como meu querido pai, Bruno Simões de Paiva (1911-2000). A morte não interrompe a Vida. Na Terra ou no Céu da Terra continuamos a trilhar a Existência Eterna.

Dr. Bezerra de Menezes  

Por exemplo, o nobre Dr. Bezerra de Menezes — que coordena a Revolução Mundial dos Espíritos da Luz no Plano da Verdade — viveu, em sua última reencarnação no Brasil, de 29 de agosto de 1831 a 11 de abril de 1900. Nem por isso deixou de permanecer vivo, porquanto, verdadeiramente, os mortos não morrem. Razão por que aqui comparece com extratos de suas mensagens psicografadas a respeito do valor da família, durante reuniões do Centro Espiritual Universalista, o CEU da Religião Divina, por intermédio do Sensitivo Cristão do Novo Mandamento Chico Periotto:

“Temos de preservar os valores maiores de nossas vidas, que são os sentimentos de maternidade, paternidade, de família, entre todos. Fazendo isso, mereceremos sempre a proteção dos Espíritos de Deus, que amparam e equilibram o ambiente de higiene espiritual junto ao planeta Terra (...).

“Não há Religião firme sem o envolvimento da família (...).

“Se atingirmos o equilíbrio familiar, levaremos o mesmo equilíbrio para a vida diária, para o trabalho, para as relações interpessoais (...).

“Reflitamos sobre os compromissos individuais e coletivos de nossas famílias. Acertadas as diferenças, conseguimos alimentar ainda mais a maravilha da realização com Deus (...).

“Unir nossos entes queridos, parentes ou não, num gesto fraternal perene, na condução, no crescimento de nossas crianças, é ato moral, digno, diante do Pai que está no Céu. O Criador apoia aqueles que harmoniosamente inflamam o seio do Lar no Amor, na Solidariedade e principalmente na Responsabilidade da vida. Cuida da família e o mundo será mais feliz! E a mulher, com o seu espírito maternal, realiza o ensejo da relevância da existência na Terra e do Progresso Espiritual valoroso (...).

“Oremos por nosso Brasil e pela humanidade, fortalecendo a Instituição chamada ser humano, a Organização chamada família, porque os povos da Terra sentirão a necessária convivência dos polos diferentes: é a Cultura de Deus, é a universalidade dos Espíritos. Em suma, o Cristianismo Ecumênico”.

A Espiritualidade Ecumênica e o protagonismo de nossos filhos

Respeitada a Hierarquia Divina, as Bênçãos do Criador recairão sobre aqueles que, dia a dia, se empenham a fim de que nada falte aos seus filhos — carnais ou do coração —, incluído o direito de agirem por si mesmos; alertados, porém, de que cada ato produz o efeito correspondente. E nisto consiste a glória dos pais: prepará-los devidamente para a vida. Não devemos educar as novas gerações com pendor ao asqueroso vício da impunidade. Quando todos querem, de qualquer forma, sair lucrando, sempre chegará o momento em que ninguém desfrutará de ganho algum, pois se terão ido, além dos anéis, os dedos. O povo é uma permanente surpresa.

E aí reside um dos fatores da violência: “Pode fazer isso. Não vai dar em nada mesmo...”. Será? Eis a cultura da inconsequência.

Reprodução BV

John Ruskin

John Ruskin (1819-1900), um dos mais importantes críticos e pensadores ingleses da arte no século 19, argumentava: “Fazer com que suas crianças sejam capazes de ser honestas é o começo da boa educação”.

Por essa razão, o combate à conduta doentia de se tirar proveito de tudo, sob qualquer pretexto, é a defesa de uma sociedade saudável, porquanto o que atinge o destino da família contamina um Estado inteiro. E vice-versa. A Democracia é o regime da responsabilidade.

Reprodução BV

Honoré de Balzac

Em seu livro O Cura da Aldeia, Honoré de Balzac (1799-1850), autor de A Comédia Humana, escreveu: “Perdendo a solidariedade das famílias, a sociedade perdeu essa força fundamental que Montesquieu descobrira e chamara a Honra”.

Arquivo LBV

Victor Hugo

Aliás, aos que asseguram ser as bases da coletividade mundial apoiadas somente na ação direta do indivíduo, esta afirmativa do formidável Victor Hugo (1802-1885): “Toda doutrina social que visa destruir a família é má e, de mais a mais, inaplicável. (...) Quando se decompõe uma sociedade, o que se encontra como resíduo final não é o indivíduo, mas sim a família”.

Reprodução BV

Rui Barbosa

Por sua vez, registrou o notável Rui Barbosa (1849-1923), em seu “Discurso no Colégio Anchieta”, em dezembro de 1903: “A pátria é a família amplificada. E a família, divinamente constituída, tem por elementos orgânicos a honra, a disciplina, a fidelidade, a benquerença, o sacrifício. É uma harmonia instintiva de vontades, uma desestudada permuta de abnegações, um tecido vivente de almas entrelaçadas. Multiplicai a célula, e tendes o organismo. Multiplicai a família, e tereis a pátria. Sempre o mesmo plasma, a mesma substância nervosa, a mesma circulação sanguínea. Os homens não inventaram, antes adulteraram a fraternidade, de que o Cristo lhes dera a fórmula sublime, ensinando-os a se amarem uns aos outros”.

O que inspira a Pedagogia do Afeto e a Pedagogia do Cidadão Ecumênico*2, que propomos, em seu sentido supino, é, além de um sentimento de Alma elevado, uma estratégia política, igualmente compreendida na sua índole mais exalçada, em consonância com a Justiça Social, como uma Estratégia de Sobrevivência para o indivíduo, povos e nações. Os seres humanos — portanto, os cidadãos, entre eles os esperançosos jovens — são muito mais do que um saco de carne, ossos, músculos, nervos, sangue. Amam e sofrem. Sonham, desejam, constroem, frustram-se, e, apesar de tudo, prosseguem, vão em frente... Merecem, além de leis, respeito para que elas jamais constituam obscuros privilégios e possam ser cumpridas em benefício de todos.

Relacionamento entre Pais e Filhos

Apenas com o Amor Fraterno — passe o tempo que necessário for e superados todos os percalços — será sustentada a relação entre pais e filhos (reiteramos, biológicos ou do coração), mulher e marido, avós e netos, tios e sobrinhos, enfim, sólida e indestrutível, porquanto a fortaleza dessa união estará sobre o mais sublime dos sentimentos solidários. “Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a Quem não vê. Ora, temos, da parte Dele, este mandamento: aquele que ama a Deus ame também a seu irmão. (...) porque Deus é Amor” (Primeira Epístola de João, 4:20, 21 e 8).

E essa lição de Jesus, anotada pelo Evangelista-Profeta, me faz recordar de um complemento feito pelo saudoso Irmão Alziro Zarur à palavra do Discípulo Amado: “E nada existe fora desse Amor”.

Por conseguinte, também não se sustenta afastado desse Afeto, substância que percorre e mantém viva a Alma, como o sangue não permite que o corpo humano gangrene, ao levar vida a todas as suas partes.

Vivian R. Ferreira

Na verdade, a luta é grande; os obstá­culos, muitos. É um desafio que nos aponta a importância de cuidarmos para que não falte aos nossos filhos o alimento material. Todavia, não nos esquecendo, antes de tudo, de os saciar espiritualmente, conforme defendemos na Pedagogia do Afeto e na Pedagogia do Cidadão Ecumênico. E por que as chamamos assim? Ora, primeiro, porque o Ecumenismo é para isto: em vez de nos matarmos por causa de religião, de ciência, de ideologia, de filosofia, de política, de clubes de futebol, ou o que mais o seja, devemo-nos unir ecumenicamente. Precisamos seguir em frente sem levar em consideração se a pessoa é negra, branca, amarela, mestiça — aliás, toda a população terrena é mestiça — e levantar quem estiver caído na vala comum da miséria física, social, moral ou espiritual. Esse é o Ecumenismo sem fronteiras que pregamos. Segundo, porque de Afeto andam carecendo os povos por todo o mundo.

Continua faltando Humanidade à humanidade. Você está rindo dessa argumentação? Perdeu a fé nas criaturas? Desistiu de usar sua inteligência em prol de tempos melhores? Então, não se queixe da violência. E não haverá muro ou cerca eletrificada que possa salvá-lo, ou salvá-la, dessa grosseria que apavora as ruas, porquanto a violência pode estar dentro da sua própria casa. Aliás, basta assistir aos noticiários e veremos como a violência endêmica vem soterrando a sociedade. Daí a urgência do bom relacionamento na família, que é a base de uma nação.

Temos de propagar a Pedagogia do Afeto e a Pedagogia do Cidadão Ecumênico, porque, fortalecidos no seu caráter, convictos de que habitamos um único planeta, nossos jovens se tornarão imbatíveis nos assuntos que merecem o respeito e a decisão de todos. Alcançarão as vitórias que tanto almejamos para eles, assim como para os filhos de outros pais. A felicidade segura de uma família depende do bem-estar de todas. O Amor, ou, lamentavelmente, a dor, ensinará essa verdade à consciência das multidões, no transcurso das épocas.

Que nossos filhos estejam bem-vestidos, alimentados, nutridos, medicados quanto se fizer preciso. Mas, acima de tudo, protegidos das más influências espirituais e psíquicas, que fatalmente resultam nos males físicos e sociais.

Para a reflexão de vocês, reproduzo comovente mensagem de autoria de W. Livingston Larned, que ficou famosa na interpretação magistral do radialista, jornalista, poeta e filósofo brasileiro Alziro Zarur.

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Meditemos em profundidade sobre as palavras de um pai que, estremecido, observa seu querido filho — que dorme na inocência natural e confiante das crianças — e reconhece que não pode permitir que a rigidez na criação, até certo ponto necessária, sufoque os laços de Amor que aproximaram dele, pai, o Espírito que habita o corpo daquele pequenino. Lembremos sempre que há Vida antes da vida.

Meu filho é uma criança

“Ah, meu filhinho! Eu te falo enquanto dormes. A mãozinha encolhida debaixo do rosto e o cachinho úmido, caído sobre a tua testa.

“Há poucos minutos, quando no meu gabinete lia o jornal, uma onda terrível de remorso tomou conta de mim. Reconhecendo-me culpado, vim para o teu lado, meu filhinho.

“Vou dizer-te, filho, o que estive pensando.

“Na verdade, tenho sido exigente demais para contigo. Eu te repreendo quando estás te vestindo para ir à escola, só porque não enxugaste direito o rostinho com a toalha.

“Eu te censuro, só porque os teus sapatinhos não estão completamente limpos.

“Chamo a tua atenção com aspereza e até com raiva, quando jogas alguma coisa tua no chão.

“À hora do café, encontro faltas ainda e reclamo que desperdiças as coisas, comes com pressa, pões os teus cotovelinhos na mesa, passas manteiga demais no teu pão.

“Vivo o tempo todo a ralhar contigo, meu filho.

“E quando sais para brincar, e eu vou para tomar o meu ônibus, levantas a mãozinha, acenas com gesto de amizade e dizes: ‘Até logo, papai!’

“E eu, na eterna mania de te repreender, franzo a testa e respondo: Endireita os ombros!

“E quando volto à tardinha, recomeço a minha ranzinzice; sempre exigências e mais exigências.

“Quando subo a estrada, venho te espiando. Vejo-te de joelhos, jogando bola de gude com os teus amiguinhos, descubro um buraco na tua meia; diante dos teus companheiros, te humilho, te dou ordens para seguir à minha frente para casa; que as meias custam muito dinheiro, se tivesses que pagar por elas, saberias ser mais cuidadoso.

“Imagina só, meu filhinho adorado, tudo isto de um pai para um filho.

“Lembras-te de mais tarde quando eu estava no gabinete lendo, como vieste timidamente com uma espécie de mágoa brilhando nos teus olhinhos, quando olhei para o jornal, aborrecido com a interrupção, ficaste hesitando na porta, e eu disse intempestivamente: que você quer?

“Não disseste uma única palavra, mas correste para mim, passaste os bracinhos no meu pescoço e me beijaste. Os teus bracinhos me apertaram com o afeto que Deus colocou florescente no teu coraçãozinho, e que mesmo com toda a minha negligência não pôde fenecer. E te foste, aos pulinhos, escada acima para dormir.

“Bem, meu filho, logo depois deixei o jornal cair.

“Um receio doentio me invadiu o coração. Que vantagem para mim vinha ensejando o meu modo de te maltratar, pensando te educar? Descobrir tuas faltas, repreender-te pelas mínimas coisas, era a minha recompensa para ti, meu filho, por seres uma criança? Não era porque não te amasse, era porque queria exigir demais da tua infância. Eu te estava medindo com as jardas dos meus próprios janeiros.

“E no teu caraterzinho há tanto de bom, de meiguinho, de verdadeiro. Teu coração é tão grande como a própria aurora quando desponta sobre a grande montanha. Melhor demonstração de tudo isto não podias dar do que, apesar de tudo e depois de tudo, correndo para mim e beijando-me carinhosamente ao dizer-me: ‘Boa-noite!’

“Ah, meu filho! Hoje nada mais importa.

“Deixei tudo, vim para o teu lado, e aqui estou ajoelhado, envergonhado diante de ti, cheio de remorso.

“Esta é uma fraca reparação.

“Mas, meu filhinho, amanhã eu serei um verdadeiro papai. Serei um companheiro teu. Quando sofreres, eu sofrerei. Quando te rires, eu me rirei. Morderei minha língua quando vierem palavras de impaciência, pois eu me conservarei repetindo como se fosse um ritual: ‘Meu filhinho ainda é uma criança, uma pequenina criança’.

“Estou receoso de te haver encarado como um homem, filhinho. Entretanto, quando te vejo agora, todo encolhidinho, despreocupado na tua caminha, entendo que realmente és apenas uma criança. Ainda ontem estavas nos braços de tua mamãe, com a cabecinha recostada no seu ombro. Ah, meu filho, eu estava exigindo muito de ti, muito, muito!

“Que Deus me perdoe!”

Que haja, para todo o sempre, o Amor de Deus a unir pais e filhos, a engrandecer as famílias. É a salvação da Terra. Como poetizava Zarur: “O Amor é todo o encanto da vida. A vida sem Amor não vale nada”.

Feliz Dia dos Pais com Jesus!                    

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*1 O fio de Ariadne e o Minotauro — O escritor Paiva Netto sintetiza essa história na obra Somos todos Profetas (1991), que, em 2 de julho deste ano, recebeu sua novíssima edição, revista e ampliada pelo autor: De acordo com a mitologia grega, Ariadne era filha de Minos, rei de Creta, um governante cruel que, tendo subjugado Atenas pela força, exigia anualmente o envio de sete rapazes e sete moças atenienses para serem oferecidos em sacrifício ao Minotauro. Esse monstro mítico tinha cabeça de touro e corpo de homem e era mantido pelo tirano em um labirinto tão complexo, que dele ninguém podia escapar. Conta a lenda que um jovem herói ateniense chamado Teseu, filho do monarca Egeu e de Etra, princesa de Trezena, juntou-se àqueles que iam ser sacrificados a fim de matar o Minotauro e salvar os companheiros. Estando Teseu em Creta, Ariadne apaixonou-se por ele e deu-lhe um novelo de linha para que o fosse desenrolando ao entrar no labirinto e pudesse achar, depois, o caminho de volta. Teseu matou o Minotauro e fugiu de Creta, levando a princesa, mas abandonou-a na ilha de Naxos, onde ela, mais tarde, veio a se casar com Dionísio, o deus do vinho na mitologia grega.

*2 Pedagogia do Afeto e Pedagogia do Cidadão Ecumênico — Vanguardeira linha pedagógica, que propõe um modelo novo de aprendizado, o qual alia cérebro e coração. Para as crianças de até 10 anos desenvolvemos a Pedagogia do Afeto, e, voltada à Educação de adolescentes e adultos, a Pedagogia do Cidadão Ecumênico. Criada pelo educador Paiva Netto, essa proposta educacional é aplicada com sucesso na rede de ensino da LBV e nos serviços e programas socioeducacionais desenvolvidos pela Legião da Boa Vontade.

 

José de Paiva Netto, escritor, jornalista, radialista, compositor e poeta. É presidente da Legião da Boa Vontade (LBV). Membro efetivo da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e da Associação Brasileira de Imprensa Internacional (ABI-Inter), é filiado à Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), à International Federation of Journalists (IFJ), ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro, ao Sindicato dos Escritores do Rio de Janeiro, ao Sindicato dos Radialistas do Rio de Janeiro e à União Brasileira de Compositores (UBC). Integra também a Academia de Letras do Brasil Central. É autor de referência internacional na defesa dos direitos humanos e na conceituação da causa da Cidadania e da Espiritualidade Ecumênicas, que, segundo ele, constituem “o berço dos mais generosos valores que nascem da Alma, a morada das emoções e do raciocínio iluminado pela intuição, a ambiência que abrange tudo o que transcende ao campo comum da matéria e provém da sensibilidade humana sublimada, a exemplo da Verdade, da Justiça, da Misericórdia, da Ética, da Honestidade, da Generosidade, do Amor Fraterno. Em suma, a constante matemática que harmoniza a equação da existência espiritual, moral, mental e humana. Ora, sem esse saber de que existimos em dois planos, portanto não unicamente no físico, fica difícil alcançarmos a Sociedade realmente Solidária Altruística Ecumênica, porque continuaremos a ignorar que o conhecimento da Espiritualidade Superior eleva o caráter das criaturas e, por conseguinte, o direciona à construção da Cidadania Planetária”.