Governo Invisível
Não podemos eterna e preconceituosamente ignorar a possibilidade de existir um Governo Espiritual (ainda) Invisível que — seguindo parâmetros cuja decifração ainda não alcançamos o significado completo — a tudo dirige, mesmo que respeitando o nosso livre-arbítrio, nem sempre bafejado pelo bom senso, diga-se de passagem.
Em Os manuscritos do mar morto — documentos de antiga seita judaica (possivelmente os essênios), descobertos entre 1947 e 1956, em Qumran, Israel, distante por volta de doze quilômetros de Jericó —, temos o seguinte hino de ação de graças Àquele que tudo sabe e tudo comanda com Sua Misericórdia Suprema: Deus, Pai-Mãe Universal, o Cidadão-Mor de Todo o Universo.
“Tu és paciente em Teus julgamentos
“e justo em todas as Tuas ações.
“É por Tua sabedoria [que todas as coisas existem desde] sempre,
“e antes de criá-las Tu conhecias suas obras
“para todo o sempre.
“[Nada] é feito [sem Ti]
“e nada se sabe a não ser que Tu o desejes.”
Eis um cântico de Cidadania Espiritual, a nos conduzir o olhar para dimensões mais elevadas, nas quais vigoram Leis Divinas, que precisamos aprender e, sobretudo, vivenciar em nosso dia a dia.
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