Getúlio Vargas
Em 19 de abril de 1882, nasceu em São Borja, no Rio Grande do Sul, Getúlio Dornelles Vargas, que entraria para a História como um dos mais importantes estadistas brasileiros. Senão o mais importante. Ele integra o rol daqueles que só a posteridade pode imparcialmente avaliar.
Getúlio Vargas foi um político de notável carisma. Entre suas realizações no governo provisório (1930 a 1934), no governo constitucional (1934 a 1937), no Estado Novo (1937 a 1945) e no governo democrático (1951 a 1954), coloca-se em relevância, cronologicamente, a criação do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio; do Ministério da Educação e Saúde Pública; da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); do Correio Aéreo Militar, depois denominado Correio Aéreo Nacional; do Departamento da Aviação Civil; do Departamento de Correios e Telégrafos; da Justiça Eleitoral e do primeiro Código Eleitoral do Brasil, tornando o voto obrigatório e secreto, além de garantir às mulheres a oportunidade de votar. Ainda no governo provisório, Vargas ampliou os direitos trabalhistas, estabeleceu a Carteira Profissional e fundou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em seu currículo contabilizam-se também, já no Estado Novo, a instituição do Ministério da Aeronáutica; da Força Aérea Brasileira (FAB) – cujo patrono é Santos Dumont (1873-1932) – que integrou mais solidamente nosso território, e a Força Expedicionária Brasileira, a FEB, que foi para a Itália juntar-se aos Aliados, durante a Segunda Guerra Mundial, na luta contra a tirania nazifascista. Sua volta ao Brasil resultou na deposição de Vargas, em 29 de outubro de 1945.
É igualmente dele a criação da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), da Companhia Vale do Rio Doce, da Justiça do Trabalho e do salário mínimo.
No governo democrático, de 1951 a 1954, dr. Getúlio deixou como legado de sua administração, entre outros feitos, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico, ao que mais tarde foi acrescida a palavra Social, originando o BNDES; o Banco do Nordeste e a Indústria Petrolífera — Petrobras.
Eis nossa modesta homenagem a Getúlio Vargas, ilustre filho das Missões, a exemplo de Sepé Tiaraju, Jayme Caetano Braun, Noel Guarany e Hermes da Fonseca.
Chico Xavier, Saulo e Marcel
De Brasília/DF, o radialista Enaildo Viana me informa que o professor e dramaturgo Ney Ferreira manifestou apreço pela minha página dedicada ao centenário de Chico Xavier (1910-2002): “Que beleza a coluna, Paiva Netto! Dois temas tão bons: o centenário de Chico Xavier e a cobertura do Fórum sobre a Amazônia. Parabéns!”.
E prossegue Enaildo: “O odontólogo Eurípedes Higino dos Reis, filho do homenageado, após ler o artigo, telefonou-me de Uberaba, e disse que agradecia ao presidente da LBV a bela homenagem ao Chico”.
Por falar em tributo ao famoso sensitivo brasileiro, registro meu agradecimento ao veterano jornalista, meu colega Saulo Gomes*, autor de Quem matou Che Guevara, publicado pela Editora Elevação. Saulo mandou-me o seu livro Pinga-Fogo com Chico Xavier, com a seguinte mensagem: “Ao Irmão Paiva Netto, o abraço fraterno do amigo Saulo Gomes”.
Recebi ainda a cordial dedicatória do amigo Marcel Souto Maior, em Chico Xavier – A história do filme de Daniel Filho: “Ao estimado Paiva Netto, visionário, obstinado, olhando sempre pra frente. Obrigado pelo apoio e por ajudar a construir um país mais justo. Chico Xavier vivo de novo! Luz e ação! Marcel”.
Grato, Marcel. Parabéns pelo edificante caminho que o prezado amigo trilha neste mundo, conforme tive ensejo de lhe escrever há alguns anos: “Rasgar o véu de Ísis”, (uma de suas obras), na perseverança aconselhada por sua tia Lourinha e seu avô, confiando em Deus e seguindo adiante.
O Provedor de todo conhecimento
O Terceiro Milênio chegou trazendo no bojo esperança, mas também grandes preocupações. Se por um lado os avanços da ciência e da tecnologia geraram o aumento da expectativa e da qualidade de vida, por outro, a crescente violência em toda parte, as drogas, o consumismo, a pedofilia, o tráfico de seres humanos, as catástrofes naturais e, além disso, as consequências das agressões à Natureza levam a população planetária a indagar se já vivemos o milenarmente anunciado fim dos tempos. São perquirições que, aqui e ali, surgem agora com insistência na mídia.
Na procura incessante de respostas que nos acalentem e igualmente reforcem a crença num poder superior, que jamais nos deixa desamparados, continuaremos trazendo esses tópicos instigantes, sempre pelo prisma da Espiritualidade Ecumênica; analisados, sem pretensões, pela perene e renovadora ótica de Jesus dessectarizado, o Cristo de Deus, Provedor de todo o conhecimento.
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* Saulo Gomes (1928-2019)
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