Fio de Ariadne

Fonte: Jornal de Brasília, edição de 17 de dezembro de 2013, terça-feira.

Sempre que possível, gosto de compartilhar com os leitores a experiência vivenciada por pessoas de todos os setores do saber.

Exemplificando que a Boa Vontade é o elo de sapiência que nos une como Seres Espirituais e Terrenos — porque a Vida na Terra começa no Céu —, exponho em meus livros o pensamento de tanta gente dos múltiplos redis, porquanto existe entre nós um fio de Ariadne. Este, se fielmente observado, nos livra da terrível escuridão da caverna do insaciável Minotauro, da ilha de Creta da submissão e do sacrifício humano, conduzindo-nos até à claridade que nos liberta do cativeiro da ignorância que, de uma forma ou de outra, a todos oprime.

Segundo a mitologia grega, Ariadne, filha do Rei Minos, salvou seu amado, Teseu, com um novelo de linha que o conduziu para fora do labirinto.

Mas, prosseguindo com a analogia, essa providência de Ariadne é o Novo Mandamento de Jesus — "Amai-vos como Eu vos amei" —, a respeito do qual eu já disse ser o fio milagroso que une as partes anacronicamente separadas do organismo sociedade.

Aprecio por demais inteirar-me da contribuição que as criaturas têm a oferecer, e os livros são fonte inesgotável de aprendizado. Em minha biblioteca, zelo pela preservação de cada volume, principalmente os que me foram dedicados por ilustres escritores.

Fernanda Torres

Recentemente, conforme destacou o jornalista Luiz Carlos Lourenço* em seu blog, uma chuva de estrelas caiu sobre o Leblon, no Rio de Janeiro/RJ, para prestigiar o lançamento de Fim, primeiro livro da atriz e colunista Fernanda Torres. Fernanda Montenegro e o saudoso Fernando Torres (1927-2008), seus pais, têm muito do que se orgulhar.

Agradeço a gentileza da autora pelas palavras que me escreveu: "José caríssimo, espero que você goste dos meus velhos. Beijos". Fernanda Torres ainda teve a sensibilidade de ilustrar a dedicatória com uma paisagem carioca: o mar e o Pão de Açúcar.

Nathália Valério

Ricardo Amaral, Narcisa Tamborindeguy e Boni. 

Boni & Amaral

Outro trabalho que acabo de receber vem do publicitário José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, e do empresário Ricardo Amaral. Eles lançaram Boni & Amaral — Guia dos Guias. A qualidade, quando se fala em gastronomia mundial, é o que pauta as recomendações da obra. Deixo aqui o meu agradecimento pelos autógrafos dos autores: "Ao querido Paiva Netto, com a amizade do Boni" e "Grande Paiva Netto, abração, Ricardo".

Divulgação

Padre Fábio de Melo.

Padre Fábio de Melo

"Onde houver um ser humano realizado, nele Deus estará revelado. Queiramos isso. Sempre. Até o fim. O fim que nunca tem fim." Essa clara consciência do propósito da vida está na obra do padre Fábio de Melo, Quem me roubou de mim?. Grato ao nosso amigo pela dedicatória: "Ao grande Paiva Netto, permaneçamos unidos! Com carinho, Fábio de Melo".

Lucian Fagundes

Paulo Flávio Ledur

Paulo Flávio Ledur

Tenho agora também mais três títulos do professor Paulo Flávio Ledur, mestre em Linguística Aplicada: Guia prático da nova ortografia: as mudanças do Acordo Ortográfico; Análise sintática aplicada: fundamentos de concordância, regência, crase, colocação, pontuação e significado, este em parceria com o professor Luiz Agostinho Cadore; e Português prático. Dessa última, participo a vocês o fraterno recado que nos destinou o educador: "Ao amigo Paiva Netto, com a gratidão pela grande obra e o abraço do Ledur". Gratíssimo.

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* Luiz Carlos Lourenço — (1943-2019). 

José de Paiva Netto, escritor, jornalista, radialista, compositor e poeta. É presidente da Legião da Boa Vontade (LBV). Membro efetivo da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e da Associação Brasileira de Imprensa Internacional (ABI-Inter), é filiado à Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), à International Federation of Journalists (IFJ), ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro, ao Sindicato dos Escritores do Rio de Janeiro, ao Sindicato dos Radialistas do Rio de Janeiro e à União Brasileira de Compositores (UBC). Integra também a Academia de Letras do Brasil Central. É autor de referência internacional na defesa dos direitos humanos e na conceituação da causa da Cidadania e da Espiritualidade Ecumênicas, que, segundo ele, constituem “o berço dos mais generosos valores que nascem da Alma, a morada das emoções e do raciocínio iluminado pela intuição, a ambiência que abrange tudo o que transcende ao campo comum da matéria e provém da sensibilidade humana sublimada, a exemplo da Verdade, da Justiça, da Misericórdia, da Ética, da Honestidade, da Generosidade, do Amor Fraterno. Em suma, a constante matemática que harmoniza a equação da existência espiritual, moral, mental e humana. Ora, sem esse saber de que existimos em dois planos, portanto não unicamente no físico, fica difícil alcançarmos a Sociedade realmente Solidária Altruística Ecumênica, porque continuaremos a ignorar que o conhecimento da Espiritualidade Superior eleva o caráter das criaturas e, por conseguinte, o direciona à construção da Cidadania Planetária”.