A Fé é a sabedoria que vem de Deus
Todos sofrem, desde a mais simples das criaturas à maior autoridade de um país. Portanto, sempre chega um momento em que procuram solução mais elevada para a própria dor. Afinal, os problemas pessoais afligem a Alma e atormentam, por exemplo, o campo das atividades sociais e políticas. E é então que oram, mesmo que não saibam como. Por conseguinte, se cultivarem a Humildade — que é também sinônimo de Deus — buscando o amadurecimento, poderão entrar em sintonia com seus Anjos Guardiães, que, no Mundo Superior, participam da Revolução Social dos Espíritos de Luz. Trata-se de um extraordinário acontecimento que a humanidade ainda não percebeu de todo. O Plano Espiritual existe sem pedir licença aos poderosos da Terra.
O saudoso radialista, jornalista, escritor e poeta Alziro Zarur (1914-1979) ensinava que “o segredo do governo dos povos é unir a humanidade da Terra à Humanidade do Céu”. O meio: Fé Realizante (que se opõe à ociosa) e Boas Obras. É como aliar Paulo e Tiago.
A Fé é um atributo da inteligência iluminada, assim como a Oração o é da Alma. A união das duas, permeadas pela vigilância, isto é, o trabalho, eleva-nos à lucidez de Espírito. Eis por que, no campo das realizações humanas e sociais, é preciso que a Fé permaneça unida às Boas Obras, por ela divinamente inspiradas, para que possamos erigir uma sociedade em definitivo ecumênica, portanto solidária, altruística.
É o que ensina o Divino Mestre, quando nos manda amarmo-nos uns aos outros como Ele nos tem amado, única forma de podermos ser reconhecidos como Seus discípulos (Evangelho, segundo João, 13:34 e 35). Por isso, um bom político (mesmo sendo ateu, agnóstico ou adepto de outra venerável crença que não esteja relacionada como cristã) não deve furtar-se de estudar, pelo prisma do Amor Fraternal, o Evangelho do Cristo, que é um notável código de ética para o homem público.
A Fé é a sabedoria que vem de Deus; as Boas Obras, a sua prática.
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