A Casa de todos nós
Em Jesus, o Profeta Divino, que lancei durante a 15a Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, em 2011, no capítulo “Planeta Terra: a casa de todos”, transcrevo trecho do discurso do presidente dos Estados Unidos John Fitzgerald Kennedy (1917-1963), proferido em 10 de junho de 1963, em Washington, D.C., muito propício à reflexão de todos: “(...) Não sejamos, pois, cegos quanto a nossas diferenças, mas dirijamos também a atenção para nossos interesses comuns e para os meios pelos quais as diferenças possam ser resolvidas. Se não pudermos, agora, pôr paradeiro a elas, poderemos, pelo menos, auxiliar a proporcionar segurança ao mundo — não obstante nossas dificuldades —, pois, em última análise, nosso elo comum e básico está em todos nós habitarmos este planeta. Respiramos todos o mesmo ar. Todos prezamos pelo futuro de nossos filhos. E todos somos mortais (...)”.
Pari passu a esse salutar convite de Kennedy, é primordial, por intermédio da prece, da meditação, estabelecer uma sintonia elevada com os poderes superiores, sempre aptos a nos intuir a superar os obstáculos que a vida impõe.
Como vencer nas contrariedades
Ainda na obra Jesus, o Profeta Divino, afirmo que quem está com o Divino Mestre nada pode temer, mesmo nos piores momentos da existência. O Cristo nos fortalece em Sua Boa Nova, consoante João, 14:18, e Mateus, 28:20, dizendo: “Eu não vos deixarei órfãos e estarei convosco, todos os dias, até ao fim do mundo”. Para esses seguidores fiéis, o oportuno ensinamento do Apóstolo Pedro (Primeira Epístola, 2:15) sobre a origem da verdadeira força e do genuíno poder: “(...) essa é a vontade do Pai Celestial — que, praticando o Bem, façais emudecer a ignorância dos insensatos”. Desta forma comportou-se Jesus perante os opositores: com Seu modo firme de agir, dando incessante testificação do Poder Divino, não deixava de fazer o Bem, ao mesmo tempo em que o pregava pelos caminhos. Eis, portanto, Quem é e por que é — “a Fiel Testemunha, o Primogênito dos mortos e o Soberano dos reis da Terra. Àquele que nos ama, e, pelo Seu sangue, [os exemplos] nos libertou dos nossos pecados” (Apocalipse, 1:5), mostrando-nos como vencer neste mundo de contrariedades.
Perseverar Nele e no Pai além do fim, levando o benefício celeste a todas as criaturas, é a chave de nossa sobrevivência. É com esse conhecimento que, antes de tudo, poderá ser concretizado o definitivo aperfeiçoamento da sociedade. Como há muito lhes tenho falado, a reforma do social vem pelo Espiritual.
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