Status da Mulher
Entre os dias 2 e 13 de março de 2009, representantes dos países membros e de entidades das Nações Unidas e de Organizações Não Governamentais ligadas ao Conselho Econômico e Social (Ecosoc) reúnem-se em Nova York para a 53a sessão da Comissão sobre o Status da Mulher. Em pauta, a divisão igualitária de responsabilidades entre mulheres e homens, incluindo cuidados no contexto do HIV/aids.
Em 1999, a Legião da Boa Vontade tornou-se a primeira organização civil brasileira a conquistar, na ONU, onde atua como associada desde 1994, o status máximo (consultivo geral) no Ecosoc. Além de se fazer presente com sua equipe dos Estados Unidos, ela apresentará às autoridades e delegações internacionais, em vários idiomas, a revista BOA VONTADE Mulher, que traz trechos de minha página “O Milênio das Mulheres”, da qual já lhes dei a conhecer algumas partes. Constante da obra O Capital de Deus (Editora Elevação), trata-se de justa homenagem à mulher, pois dela muito depende o futuro dos povos. A seguir, extratos do citado documento:
A mulher, o lado mais formoso da humanidade, singulariza o alicerce de todas as grandes realizações. Aquilo que fisicamente nos constitui é gerado em seu ventre. Componentes do gênero feminino se traduzem em elemento preponderante para a sobrevivência das boas causas. Organizações estáveis contam com mulheres estáveis. O meu fito é ressaltar quanto é primacial para a evolução humana e a segurança planetária a missão da mulher (...).
Nossos primeiros passos no desenvolvimento da cidadania são por ela guiados, ao nos conduzir pelas mãos. A estabilidade do mundo começa no coração da criança. Por isso, na LBV vanguardeiramente aplicamos, há tantos anos, a Pedagogia do Afeto aos pequeninos de até os 10 anos de idade, fundamentada nos valores oriundos do Amor Fraterno, trazidos à Terra por diversos luminares, destacadamente Jesus, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista. Uma proposta educacional formada também pela Pedagogia do Cidadão Ecumênico, que prioriza os adolescentes e os adultos, levando todos à vivência plena da Cidadania Ecumênica.
Há muito que aprender com o próximo
Conforme afirmei, em 1981, ao jornalista Paulo Rappoccio Parisi (1921-2016) e reproduzi na revista Globalização do Amor Fraterno, mensagem endereçada à ONU, em 2007, nunca como agora se fez tão indispensável unir os esforços na luta contra a fome e pela preservação da vida no planeta. É imperioso aproveitar o empenho de todos, ecologistas e seus detratores, assim como trabalhadores, empresários, economistas, o pessoal da mídia (escrita, falada e televisionada, e, agora, eu incluo a internet), sindicalistas, políticos, militares, advogados, cientistas, religiosos, céticos, ateus, filósofos, sociólogos, antropólogos, artistas, esportistas, professores, médicos, estudantes ou não (bem que gostaríamos que todos se encontrassem nos bancos escolares), donas de casa, chefes de família, barbeiros, manicures, taxistas, varredores de rua e demais segmentos da sociedade. E isso representa avançado espírito de Caridade Social.
A primeira mulher a ir ao espaço (1963), a cosmonauta russa Valentina Tereshkova, resumiu numa frase que muito tem a ver com a gravidade do que estamos enfrentando ante o problema do aquecimento global: “Uma vez que você já esteve no espaço, poderá apreciar quão pequena e frágil a Terra é”.
O assunto tornou-se dramático, e suas perspectivas, trágicas. Pelos mesmos motivos, urge o fortalecimento de um ecumenismo que supere barreiras, aplaque ódios, promova a troca de experiências que instiguem a criatividade global, corroborando o valor da cooperação sócio-humanitária das parcerias, como, por exemplo, nas cooperativas populares em que as mulheres têm forte desempenho, destacado o fato de que são frontalmente contra o desperdício. Há muito que aprender uns com os outros. O roteiro diverso comprovadamente é o da violência, da brutalidade, das guerras, que invadem lares por todo o orbe. Alziro Zarur (1914-1979) enfatizava que as batalhas pelo Bem exigem denodo. Simone de Beauvoir (1908-1986), escritora, filósofa e feminista francesa acertou ao afirmar: “Não há uma polegada no meu caminho que não passe pelo caminho do outro”. (...)
Resumindo: cada vez que suplantarmos arrogância e preconceito, existirá sempre o que absorver de justo e bom de todos os componentes desta ampla “Arca de Noé”, que é o mundo globalizado de hoje.
O milagre das donas de casa
Não há melhor financista do que a mãe de família, a dona de casa, que tem de cuidar do seu muitas vezes minúsculo orçamento, realizando verdadeiros milagres, dos quais somos todos testemunhas, desde o mais influente ministro da Fazenda ao cidadão mais simples. Sobretudo no campo da Economia, que não pode ser pega no grave crime de esquecer o espírito de Solidariedade, a ação da Mulher é basilar.
Mohammad Ali Jinnah (1876-1948), jurista e político, fundador do Paquistão, em discurso que fez em 1944 na Muslim University Union, salientou: “Nenhuma nação poderá surgir à altura de sua glória, a menos que as mulheres estejam lado a lado com os governos”.
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