Educação e direitos da criança
Alziro Paolotti de Paiva representou-me no 9° Congresso Internacional de Educação da LBV, nos dias 19 e 20 de novembro, na cidade do Porto, em Portugal. Esteve também visitando obras da LBV em Lisboa e Coimbra. No encontro de educadores, que contou com a participação de renomados conferencistas, o professor dr. Arnaldo Niskier – membro da Academia das Ciências de Lisboa e da Academia Brasileira de Letras (ABL) – honrou-me com a “Medalha Rachel de Queiroz”. Uma láurea da ABL, criada por seu presidente, dr. Marcos Vilaça, para agraciar pessoas de reconhecido trabalho em favor da cultura brasileira.
Costumo sempre afirmar que ninguém faz nada sozinho. Portanto, essa é uma homenagem a todos os educadores da LBV que, com idealismo sem igual, propagam e põem em prática a Pedagogia da Boa Vontade, que possui fundamentalmente dois segmentos: a Pedagogia do Afeto e a Pedagogia do Cidadão Ecumênico.
DIREITOS DA CRIANÇA
O último 20 de novembro relembrou-nos a aprovação, em 1959, da Declaração dos Direitos da Criança, durante Assembleia-Geral da ONU. Adaptada da Declaração Universal dos Direitos Humanos, o documento, com dez artigos, traz no primeiro item: “Todas as crianças são iguais e têm os mesmos direitos, não importa sua cor, raça, sexo, religião, origem social ou nacionalidade”.
Por falar no bem-estar dos pequeninos, integrantes do grupo “Só Riso”, formado por alunos da Universidade Luterana do Brasil (ULBRA), de Canoas/RS, desde o dia 5/11 estão visitando hospitais gaúchos, com o objetivo de auxiliar na melhoria das condições dos meninos e meninas internados. O Portal Boa Vontade (www.boavontade.com) destacou: “Para Cezar Tabach, aluno do 3° ano de Medicina e componente do ‘Só Riso’, ‘o ambiente hospitalar, às vezes, se torna um negócio muito assustador para a criança que está internada. De vez em quando, ficamos estressados, achando que o nosso problema é maior, mas, quando a gente faz esse trabalho voluntário, leva a criança e os familiares a perceberem que nem tudo é tão ruim. É algo que muda até o nosso Espírito. Crescemos não só como pessoa, o nosso lado espiritual também cresce. É uma permuta que a gente faz com a criança e com a família de energia positiva’”.
Certa vez, refletindo sobre iniciativas como essa, que visam levar conforto e alegria aos sofredores do corpo e da alma, lembrei-me de antiga consideração que diz: Só o Bem justifica a existência humana.
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