Catástrofe ambiental
O Dia Mundial do Meio Ambiente e Ecologia é comemorado em 5 de junho. Este ano, a data ficou marcada por uma das piores catástrofes ambientais registradas. Desde 20/4, quando uma plataforma de exploração petrolífera explodiu e naufragou, de 83 a 182 milhões de litros de combustível fóssil já se espalharam pelo mar do Golfo do México. Esse trágico acidente, segundo Carol Browner, conselheira para assuntos de energia e mudanças climáticas do presidente dos EUA, Barack Obama, supera o ocorrido no Alasca em 1989, onde o petroleiro Exxon Valdez derramou mais de 40 milhões de litros de petróleo. Ainda não se tem ideia da extensão do impacto desse desastre no ecossistema e na indústria do turismo no local. Até o momento, a companhia British Petroleum, responsável pelo derramamento, não conseguiu resolver de todo o problema.
Diante disso, especialistas brasileiros alertam para a implantação de medidas preventivas em nosso país, contra acidentes desse tipo, principalmente no que se refere às camadas do pré-sal.
Ainda o genoma sintético
O escritor e produtor de TV Alcione Giacomitti escreveu-me sobre minha recém-publicada matéria “Deus, bioética e genoma sintético”: “Olá, querido amigo Paiva Netto. A tecnologia deixou o mundo próximo de todos os lugares. Estou neste momento em um cibercafé no sopé da montanha de Machu Picchu, aqui no Peru, onde conduzo 35 brasileiros a esse lugar especial. Quando abri meus e-mails, encontrei, para minha agradável surpresa, um artigo seu sobre o primeiro organismo vivo sintético, no qual menciona sua honrosa entrevista ao meu livro Os Pilares da Sabedoria de Um Novo Mundo, lançado em 2001, pela Editora Elevação. Grato pela lembrança. Há três dias, dei uma conferência a esse grupo durante nossa viagem, em que lembrava igualmente o Fórum Mundial Espírito e Ciência da Legião da Boa Vontade, idealizado por sua pessoa, que se realizou no ParlaMundi da LBV, em Brasília. Que esteja sempre com muita saúde, luz e paz... Afetuoso abraço de seu amigo, Alcione Giacomitti”.
Renato Viana de Souza, da Fundação Boa Vontade, de São Paulo/SP, relatou-me o recebimento de cordial mensagem do dr. Eduardo José Vanti Sancho, presidente da Fundação Jean-Yves Neveux, de Campinas/SP: “Ele é especialista em cirurgia cardiovascular infantil pela Universidade Estadual de Campinas/SP, membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia e da International Society for Heart and Lung Transplantation. O dr. Eduardo pediu-me que lhe enviasse este recado: ‘Solicito sua colaboração para fazer chegar ao dr. José de Paiva Netto o nosso entusiasmo e apreço pelo seu brilhante artigo "Deus, bioética e genoma sintético". A frase com que ele conclui suas análises e considerações — falta à tecnologia globalizante coração e mente iluminados — muito me tocou. Bem sabe o amigo quanto as coisas dos corações dos nossos pequeninos me são caras. Por favor, felicite-o por trazer à nossa atenção uma abordagem tão pertinente, tão fundamental, em um mundo que se perde ao tentar saber cada vez mais sobre cada vez menos, onde a ciência e a solidariedade percorrem direções opostas e, muitas vezes, conflitantes e, por que não dizer, em verdadeira rota de colisão (veja a questão da privatização do genoma humano, das doenças negligenciadas, dos medicamentos de última geração, mas inalcançáveis para a maioria da população, das patentes sobre a biodiversidade, da medicalização de não doenças, para citar apenas alguns exemplos). Um forte abraço, Eduardo Sancho’”.
De Brasília, me chega ainda a informação, por intermédio do radialista Enaildo Viana, de que o conceituado médico gastroenterologista Rodolfo Pantoja também se manifestou acerca do que publiquei sobre essa nova e surpreendente conquista da ciência.
Meus fraternos agradecimentos a tantos amigos que têm prestigiado minhas modestas reflexões.
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