Mães ensinam a cuidar do outro

Fonte: Jornal de Brasília, edição de 6 de maio de 2014, terça-feira. | Atualizado em maio de 2021.

Está chegando o Dia das Mães! Ora, as mulheres, em especial as mães, são reconhecidamente dignas de nossas maiores homenagens. Com elas, aprendemos a cuidar do outro com acurado esmero e sacrifício. O que ambicionamos nós senão pedir à humanidade mais Humanidade para com ela mesma? Desejamos ver raiar o dia em que, afinal, nos reconheçamos como Irmãos, componentes de uma única família, convivendo pacificamente nesta morada global.

Rosa Parks

Era o que sonhava a costureira Rosa Parks (1913-2005), ativista dos direitos civis dos afro-americanos. Essa destemida mulher, certa vez, declarou: "Eu acredito que estamos aqui, no planeta Terra, para viver, crescer e fazer o que nós podemos para que este seja um mundo melhor e para que todas as pessoas tenham liberdade".

Costumo afirmar que a humildade é, acima de tudo, corajosa. E Rosa Parks tornou-se um ícone na luta pela igualdade racial e pelo fim do preconceito nos Estados Unidos. Seu gesto aparentemente pequeno — quando, em 1o de dezembro de 1955, se recusou a ceder lugar a um homem branco em um ônibus da cidade de Montgomery, Alabama — significou quebrar algemas da tirania do racismo. Àquela época, mesmo havendo divisão entre assentos para brancos e negros, estes eram obrigados a se levantar para os brancos, caso todos os lugares do veículo estivessem preenchidos.

Exemplos como esse só reforçam o que há décadas repito: Valorizar a mulher é dignificar o homem. E vice-versa.

Assim encerrei o documento que escrevi recentemente para a 58a sessão da Comissão sobre a Situação da Mulher, que ocorreu na ONU, em Nova York.

Do céu, Brasília

Bento Viana

Foto do Templo da Boa Vontade no olhar do fotógrafo Bento Viana.

A bordo de um helicóptero, Bento Viana, geógrafo, fotógrafo e produtor premiado de cinema e vídeo, registrou diversas regiões e pontos turísticos da capital brasileira para o livro Do Céu, Brasília. Foram dois anos de trabalho e quase 100 horas de voo.

A obra traz textos de Bento Viana, da fotógrafa Zuleika de Souza e do jornalista Tetê Catalão*. As legendas das fotos são de Patrícia Herzog e Tatiana Petra, do projeto "Experimente Brasília".

O Templo da Boa Vontade também foi clicado, e com esse destaque nos idiomas português e inglês: "Um templo ecumênico, destinado à meditação e ao recolhimento. Sua estrutura piramidal abriga no topo o maior cristal bruto do mundo e atrai milhares de visitantes".

Grato ao autor pela fraterna dedicatória que me endereçou: "Para o admirável Paiva Netto, com carinho, Bento Viana". E ainda escreveu: "Espero que goste da foto de sua linda obra que enfeita Brasília!"

Saudade, Jair Rodrigues!

Arquivo BV

Amigo de Boa Vontade, Jair participou da campanha Criança Nota 10 — sem Educação não há Futuro, em 2003

Hoje, 8/5, quinta-feira, retornou, aos 75 anos, à Pátria Espiritual, o renomado cantor Jair Rodrigues.

Grande amigo nosso, participava sempre das ações caritativas da LBV, contagiando-nos com sua marcante alegria.

À sua bondosa Alma, porque os mortos não morrem, o coração dos Legionários da Boa Vontade.

Aos queridos cantores e músicos Luciana Mello e Jair Oliveira, seus filhos, à sua amada esposa, Clodine, aos demais familiares e amigos, a nossa solidariedade.

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* (1949-2020)

José de Paiva Netto, escritor, jornalista, radialista, compositor e poeta. É presidente da Legião da Boa Vontade (LBV). Membro efetivo da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e da Associação Brasileira de Imprensa Internacional (ABI-Inter), é filiado à Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), à International Federation of Journalists (IFJ), ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro, ao Sindicato dos Escritores do Rio de Janeiro, ao Sindicato dos Radialistas do Rio de Janeiro e à União Brasileira de Compositores (UBC). Integra também a Academia de Letras do Brasil Central. É autor de referência internacional na defesa dos direitos humanos e na conceituação da causa da Cidadania e da Espiritualidade Ecumênicas, que, segundo ele, constituem “o berço dos mais generosos valores que nascem da Alma, a morada das emoções e do raciocínio iluminado pela intuição, a ambiência que abrange tudo o que transcende ao campo comum da matéria e provém da sensibilidade humana sublimada, a exemplo da Verdade, da Justiça, da Misericórdia, da Ética, da Honestidade, da Generosidade, do Amor Fraterno. Em suma, a constante matemática que harmoniza a equação da existência espiritual, moral, mental e humana. Ora, sem esse saber de que existimos em dois planos, portanto não unicamente no físico, fica difícil alcançarmos a Sociedade realmente Solidária Altruística Ecumênica, porque continuaremos a ignorar que o conhecimento da Espiritualidade Superior eleva o caráter das criaturas e, por conseguinte, o direciona à construção da Cidadania Planetária”.