Luzeiro de Esperança à humanidade

Fonte: Reflexão de Boa Vontade extraída do livro “A Esperança não morre nunca”, de abril de 2020. | Atualizada em fevereiro de 2022.

A Caridade é o conforto de Deus para as Almas e o relacionamento cordial entre criaturas que firmemente desejam a preservação deste mundo. Ela é uma função espiritual e social, não apenas um ato particular de socorrer apressadamente o mais próximo. É uma política dignificante, um planejamento humanitário, uma estratégia, uma logística de Deus, entendido como Amor, a nós oferecida, de modo que haja sobreviventes à cupidez humana. A Caridade é a Força Divina que nos mantém de pé. Sabemos, e basta ir ao dicionário, que Caridade é sinônimo de Amor. Portanto, é respeito, solidariedade, companheirismo, cidadania sem ferocidades.

Tela: James Tissot (1836-1902)

Detalhe da Obra: Ele cura o coxo.

Por isso, a Legião da Boa Vontade (LBV) e a Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo não têm medido esforços para corajosamente proporcionar socorro espiritual e material a milhares de famílias que passam por suas provações físicas, emocionais, psicológicas e, sobretudo, espirituais. Isso graças à incansável ajuda do povo. Não descansaremos um segundo sequer no cumprimento da tarefa a nós designada por Deus. O nosso muito obrigado pela confiança!

Arquivo BV

Alziro Zarur  

Desde os primórdios da LBV e da Religião Divina, na década de 1940, o saudoso fundador desta Casa, Alziro Zarur (1914-1979) — que iniciou o programa radiofônico Hora da Boa Vontade, em 4 de março de 1949, pregando o Apocalipse de Jesus —, deixou claro que essas Obras de Boa Vontade foram forjadas para servir de luzeiro de Esperança à humanidade, ao atravessarmos os episódios difíceis há tempos antevistos do fim de ciclo apocalíptico no qual nos encontramos.

Nestas décadas de pregação ecumênica, tanto dele quanto minha, temos fraternalmente alertado para os graves fatos anunciados nas profecias bíblicas, desde a Gênese Mosaica ao Livro da Revelação, bem como em tomos sagrados das respeitáveis tradições espirituais, sem deixar de fora os profetas laicos de diversos setores do pensamento criador. Vamos humildemente servindo de atalaia, fazendo ressoar bem alto a trombeta, conforme registrou o Profeta Ezequiel (capítulo 33).

Voltando nosso olhar especialmente para o Último Livro da Bíblia Sagrada, pergunto: qual é a sua grande mensagem? Muitos, por desconhecimento ainda, poderão apressadamente responder: “é um recado de terror!” Todavia, seu principal brado é o da Esperança! O Apocalipse é uma carta amiga do Supremo Governante do planeta Terra, Jesus, a todos avisando dos perigos e das ciladas nos caminhos que os povos têm teimado em trilhar, e das consequências de nossos atos. Portanto, fornece também os mecanismos da remissão plena, a partir das Boas Obras que praticamos, inspiradas pela notícia mais importante de todos os tempos:

 

12 E repete o Cristo: Eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras.

13 Eu sou o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim.

14 Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro de Deus, para que lhes assista o direito à Árvore da Vida Eterna, e para entrarem na cidade pelas portas.

(Livro da Revelação, 22:12 a 14)

 

Em As Profecias sem Mistério (1998), assim escrevi:

O Apocalipse não fecha a porta da salvação para ninguém. O carma não tem mais poder que o Amor e a Fé quando verdadeiros, porque, na hora certa, podem modificá-lo, porquanto ele significa: causa e efeito. Ora, mudada a causa, corrigido o efeito. Nada mais, nada menos. O Livro das Profecias Finais apenas adverte, na forma eloquente da linguagem profética, a respeito do figurino ético-espiritual que o ser humano não deve vestir, para que os resultados não lhes sejam funestos.

Ronaldo Rogério Mourão lança Anuário de Astronomia e Astronáutica 2006

Trago aqui meu agradecimento ao renomado astrônomo Ronaldo Rogério de Freitas Mourão* pelo gentil autógrafo que concedeu a mim, por ocasião do lançamento do Anuário de Astronomia e Astronáutica 2006, no auditório da Associação Comercial do Rio de Janeiro, capital fluminense, no dia 14 do corrente mês.

Ronaldo Mourão

Ronaldo Mourão, além de astrônomo, é pesquisador titular do Museu de Astronomia do Rio de Janeiro, do qual foi o criador e primeiro Diretor. O asteroide 2590, descoberto em 22 de maio de 1980, foi batizado com o nome de “Mourão”, em sua homenagem pelo meritório e reconhecido trabalho na Astronomia.

Representantes da Legião da Boa Vontade que participaram do evento levaram meu cordial abraço a este amigo, que também é membro do Conselho Consultivo do Fórum Mundial Espírito e Ciência (FMEC), da LBV.

O astrônomo retribuiu com simpatia e, na oportunidade, enviou-me um exemplar do Anuário, com a dedicatória: “Para José de Paiva Netto, Presidente da LBV, com afetuoso abraço de Ronaldo Rogério de Freitas Mourão”.

Grato, prezado amigo!

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* Ronaldo Rogério de Freitas Mourão (1935-2014).

José de Paiva Netto, escritor, jornalista, radialista, compositor e poeta. É presidente da Legião da Boa Vontade (LBV). Membro efetivo da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e da Associação Brasileira de Imprensa Internacional (ABI-Inter), é filiado à Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), à International Federation of Journalists (IFJ), ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro, ao Sindicato dos Escritores do Rio de Janeiro, ao Sindicato dos Radialistas do Rio de Janeiro e à União Brasileira de Compositores (UBC). Integra também a Academia de Letras do Brasil Central. É autor de referência internacional na defesa dos direitos humanos e na conceituação da causa da Cidadania e da Espiritualidade Ecumênicas, que, segundo ele, constituem “o berço dos mais generosos valores que nascem da Alma, a morada das emoções e do raciocínio iluminado pela intuição, a ambiência que abrange tudo o que transcende ao campo comum da matéria e provém da sensibilidade humana sublimada, a exemplo da Verdade, da Justiça, da Misericórdia, da Ética, da Honestidade, da Generosidade, do Amor Fraterno. Em suma, a constante matemática que harmoniza a equação da existência espiritual, moral, mental e humana. Ora, sem esse saber de que existimos em dois planos, portanto não unicamente no físico, fica difícil alcançarmos a Sociedade realmente Solidária Altruística Ecumênica, porque continuaremos a ignorar que o conhecimento da Espiritualidade Superior eleva o caráter das criaturas e, por conseguinte, o direciona à construção da Cidadania Planetária”.