A Proclamação do Cristo Ecumênico, o Divino Estadista
No dia 30 de dezembro de 1989, estivemos no Templo da Boa Vontade, que inaugurei em 21 de outubro daquele mesmo ano, em Brasília/DF, Brasil, conduzindo o 7o Congresso Jesus Está Chegando! e 21o do Apocalipse. Milhares de pessoas de todos os Estados do Brasil e do exterior participaram do evento, além de comemorar os 40 anos de realizações da Legião da Boa Vontade (LBV), que é o primeiro estágio evolutivo da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, “por um Brasil melhor e por uma humanidade mais feliz”. A comemoração ensejou o lançamento do 2o Ano Jesus. Teve como tema principal a Proclamação do Cristo Ecumênico, o Divino Estadista.
Às 18 horas, falei pela 37a Rede da Boa Vontade, composta por mais de meio milhar de emissoras de rádio. Eis um trecho daquele improviso:
O Brasil não é um prostíbulo
Para falar no Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, primeiro é necessário derrubar qualquer aspecto sectário que a humanidade tenha impingido a Jesus. É uma tarefa hercúlea que a Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo desenvolve por todo o planeta, colocando assim o Brasil na vanguarda do mundo, como previra o famoso filósofo e sociólogo italiano Pietro Ubaldi (1886-1972): “A Legião da Boa Vontade, LBV, é um movimento novo, na História da humanidade. Coloca o Brasil na vanguarda do mundo”.
Desde muito, insisto que o Brasil não é um prostíbulo ancorado no Atlântico Sul. A sua forma é a de um coração, embora alguns imaginem que ele se pareça com “um pernil”, porque assim lhes interessa, como apontava Alziro Zarur (1914-1979), ainda nos anos 1950, no seu famoso programa radiofônico Jesus Está Chamando! E, famélicos, não se cansam de tentar arrancar-lhe um fornido pedaço. São aqueles constantemente famintos a vampirizar os valores e as qualidades maiores da grande Pátria do Cruzeiro do Sul. Não é prostíbulo nem pernil. É coração! Coração do mundo e Pátria do Evangelho e do Apocalipse, em Espírito e Verdade, à luz do Mandamento Novo do Cristo: “Novo Mandamento vos dou: Amai-vos como Eu vos amei. Somente assim podereis ser reconhecidos como meus discípulos. (...) Não há maior Amor do que doar a própria vida pelos seus amigos” (Evangelho do Cristo, consoante João, 13:34 e 35; e 15:13). Trata-se da Lei de Solidariedade Universal.
Dessectarizar Jesus
O artigo que escrevi para a imprensa nas semanas precedentes ao Congresso, sob o título “Dessectarizar Jesus”, foi, entre outros, o documento de maior repercussão. Nele, expus basilar assunto da doutrina irrestritamente ecumênica da Religião do Terceiro Milênio, abordado por mim em décadas de pregação fraterna a respeito do tema. Ei-lo, na íntegra:
Em 1989, o produtor de documentários da TV polonesa, à época vice-presidente da Associação Universal de Esperanto (UEA), jornalista Roman Dobrzyński*1, esteve no Brasil para participar da inauguração do Templo da Boa Vontade. Na ocasião, em entrevista, perguntou-me como podia eu pregar o Ecumenismo Irrestrito falando em Jesus. Respondi-lhe, conforme tantas vezes expusera meu pensamento acerca desse tópico, que uma das grandes tarefas da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo é dessectarizá-Lo, pois Jesus é o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, e concluí: o Provedor Celeste não é um rancoroso exclusivista. Ele é um Ideal Sublime de Humanidade, Amor, Solidariedade, Justiça e Compaixão para todos os seres espirituais e humanos. Jesus é uma conquista diária para os que têm sede de Saber, de Misericórdia, de Fraternidade, de Generosidade, de Liberdade, de Solidariedade e Igualdade, segundo a Lei Universal da Reencarnação, “que dá a cada um de acordo com as obras de cada um” (Evangelho, segundo Mateus, 16:27).
Jesus, em Si mesmo, não constitui fator de rancores e guerras. Pregou, com o Seu Novo Mandamento — “Amai-vos como Eu vos amei. Somente assim podereis ser reconhecidos como meus discípulos” (Evangelho, segundo João, 13:34 e 35) —, o Amor elevado à enésima potência. O que as criaturas terrenas fizeram com a Sua mensagem é criação reducionista delas (...).
Revelar o excelso significado do Seu Evangelho e do Seu Apocalipse, sem sectarismos, é destacado serviço que a Religião do Terceiro Milênio está prestando à sociedade do mundo.
(...) Contra ou a favor, as pessoas se manifestam sobre as palavras e exemplos do Sublime Educador. Não existe neutralidade quanto a Ele... Por isso, há mesmo alguns que caçoam: “Ah, esse Paiva fica falando em Jesus na Política, Jesus na Ciência, Jesus na Economia!... Ora! Jesus é só para a Religião, e olhe lá!” Mas será que é mesmo assim? Tenho certeza de que não! E de qualquer maneira, alguém que me assistirá na Polônia, mesmo não concordando comigo, pode ser levado a pensar um pouquinho sobre o assunto... Quem sabe se não tenho, nem que seja uma coisinha desse tamanhozinho de razão? Ademais, uma frondosa árvore antes foi uma sementinha...
O abrangente significado de Jesus
A respeito do abrangente significado de Jesus, que as nações do planeta precisam conhecer melhor, nada mais oportuno do que relembrar um editorial que redigi, em 1989, para a Revista LBV:
Jesus está sempre na moda porque é eterno. A Seu respeito profetizou Simeão: “Eis que este menino está destinado para a ruína e para a elevação de muitos, e para ser alvo de contradição” (Evangelho do Cristo, segundo Lucas, 2:34).
Se o Brasil quiser*2, queimando etapas, realmente encontrar o seu destino no concerto das nações neste final tríplice de século, de milênio (estávamos em 1989) e de ciclo apocalíptico, deve procurar compreender que Jesus é, acima de tudo, uma generosa e atualíssima ideia em marcha, que merece ser estudada e vivida por todas as Almas antissectárias, libertas de preconceitos e tabus.
O fato é que — se às vésperas do novo milênio a maior parte da humanidade ainda não se convenceu de que o Cristianismo tem as soluções dos problemas que a afligem — a culpa é de determinados cristãos, quando, consciente ou inconscientemente, restringem a ação do pensamento do Cristo. A culpa seria de quem?! Basta ver que até hoje os Irmãos ateus-materialistas dão muito maior valor ao que dizem e escrevem seus pensadores que os cristãos às palavras e aos exemplos do Cristo. Isso é uma vergonha!
O Evangelho e o Apocalipse são muito menos focalizados, discutidos e vividos que, por exemplo, a doutrina de Marx (1818-1883). Vejam-se os tratados sociológicos, políticos, o currículo universitário, as conferências... que não falam em Jesus. E quando o fazem, salvo raras exceções, é à luz do obscurantismo, ou seja, do deboche sofisticado... Porém, pela força dos fatos e pelo caminhar da Verdade, isso vai acabar. O mundo reconhecerá o extraordinário valor de Jesus, expresso na Bíblia Sagrada, mas quando não lida ao pé da letra. Paulo Apóstolo advertia que “a letra mata; o Espírito vivifica” (Segunda Epístola aos Coríntios, 3:6). Portanto, para, de fato, se conhecer Jesus, a Bíblia*3 tem de ser lida e entendida em Espírito e Verdade, à luz do Novo Mandamento do Cristo, como prega a Religião do Terceiro Milênio.
Uma visão de Jesus
Quando o Divino Mestre derrotou a morte, ou seja, a única fatalidade neste mundo, porque tudo o mais pode ser materialmente superado, os Seus Apóstolos e Discípulos foram revestidos de um poder e de uma coragem que os levou a espalhar os ensinamentos de Jesus por toda a parte. Não falo somente daquela geração contemporânea do Cristo, mas também das que se sucederam. Se estamos aqui hoje, uma vez mais, defendo o que Ele pregou, foi graças ao esforço de multidões que, pelos milênios, não deixaram no esquecimento as Suas memoráveis lições de humanidade e de Espiritualidade Ecumênica.
Vem-me igualmente à lembrança texto que publiquei, em 1986, na centenária Gazeta de Notícias, do Rio de Janeiro/RJ e que desenvolvi em artigos veiculados por jornais, revistas e pela internet. Nele, me pergunto:
Mensagem às mentes libertárias
Quantos já alcançaram que um pensador libertário como Jesus não pode ficar aprisionado entre quatro paredes de um templo, por mais respeitável que seja, ou ter Sua Mensagem reduzida por analistas que, por mais veneráveis que se apresentem, por vezes, confundem “germano com gênero humano?”
O Celeste Libertador nunca esteve restrito ao cristianismo humano. Daí preconizarmos o Cristianismo do Cristo, porquanto Ele trouxe Leis Espirituais, Morais, Ecumênicas (isto é, Universais) elevadíssimas, Divinas. E não estou dizendo qualquer aberração. Ele próprio declarou, em Sua Boa Nova, conforme os relatos de João, 16:12 a 15, que mandaria o Espírito da Verdade, ou Paráclito, para revelar novas coisas, que são Dele, Jesus, mas que não as pôde manifestar naquele momento:
A missão do Paráclito
(Evangelho de Jesus, segundo João, 16:12 a 15)
“12 Tenho ainda muito o que vos dizer, mas vós não o podeis entender agora;
“13 quando vier, porém, o Espírito da Verdade (o Paráclito), ele vos guiará a toda a Verdade, porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido de mim e vos anunciará todas as coisas que hão de vir.
“14 Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu para trazê-lo a todos vós.
“15 Tudo o que o Pai tem é meu; por isso, vos disse que há de receber do que é meu, e anunciará a vós”.
Então, o Seu Saber, a Sua Bondade, a Sua Justiça, a Sua Solidariedade, a sua Fraternidade, a Sua Generosidade, a Sua Compaixão se derramam sobre todas as criaturas. Os seres humanos é que separam. Deus une.
Os religiosos iluminados pelo espírito de concórdia e os cultores do pensamento criador sem algemas de qualquer espécie; enfim, os indivíduos de mente aberta, crentes e ateus, pressentem isso sem dificuldade. Desejam ver a excelente influência altruística do Cristo clarear todos os setores da sociedade. Não podem abrir mão de tão extraordinária e sublime competência. Se não, para que Cristianismo? Ora, Jesus é infinitamente maior que todas as grandes personalidades que passaram pelo mundo, transformando-o.
Eis o que nos revela o Evangelho, segundo João, 1:1 a 5:
— No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por Ele, e nada do que se fez foi feito sem Ele: Cristo Jesus. A vida estava Nele, e a vida era a luz dos homens. A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela.
O exemplo do Cristo deve inspirar todos os campos da Vida
Por isso, proclamo há décadas que Jesus foi Cientista, quando, por ordem do Senhor do Universo, criou este planeta que habitamos; Economista, quando multiplicou pães e peixes e não deixou perder o que sobejou; Filósofo, quando desenvolveu Sua Divina Doutrina; Psicólogo, quando a adequou ao conhecimento das massas populares; Pedagogo, quando a ensinou por parábolas e pelo exemplo; Religioso, quando, convivendo com o povo e pregando aos sacerdotes no templo desde os 12 anos de idade, lhes transmitiu normas de conduzir suas existências no mundo, de maneira a merecerem a Vida Eterna; Incentivador do Progresso do ser humano pelo esforço próprio, quando advertiu que “a cada um será dado de acordo com as suas próprias obras” (Evangelho, segundo Mateus, 16:27 e Apocalipse, 22:12): o Cristianismo não é a escola da ociosidade; Legislador e Político, quando expôs, por intermédio de João Evangelista, que “Deus é Amor*4” e que, por isso, todos precisam cumprir a Sua Lei de Solidariedade Espiritual, Humana e Social — o Novo Mandamento de Jesus (Boa Nova, segundo João, 13:34 e 35) —, amando-se uns aos outros tanto quanto Ele mesmo nos amou: “Não há maior Amor do que doar a própria vida pelos seus amigos” (Evangelho de Jesus, segundo João, 15:13).
E Ele a doou até pelos que se colocavam como Seus eventuais adversários! Com isso, convocou o mundo à mais grandiosa das reformas, que deve preceder a todas as outras, a do ser humano, pela consciência plena dos seus valores espirituais: “Buscai primeiramente o Reino de Deus e Sua Justiça, e todas as coisas materiais vos serão acrescentadas” (Evangelho do Cristo, segundo Mateus, 6:33), postulado de Jesus para a formação da Economia da Solidariedade Espiritual e Humana, componente básico da Estratégia da Sobrevivência, que propomos, desde a década de 1970, para que haja uma Sociedade Solidária, Altruística Ecumênica.
Aí está. O Ecumenismo é Educação aberta à Paz.
Tudo isso só pode parecer utopia num orbe saturado de ódios e contendas de todos os matizes. Entretanto, a humanidade, sabendo ou não, anseia por um clima espiritual e social menos poluído. Tendo alcançado o entendimento superior a respeito do que fazem neste burgo planetário e cientes de que sua vida prosseguirá após a morte, a mulher e o homem, mais dia, menos dia, saberão valer-se de todas as riquezas da Terra, sem delas se tornarem escravos. Atualíssima lição moral de Paulo Apóstolo, excelente para os homens públicos do Brasil e do mundo: “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas me convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas não me deixarei dominar por nenhuma delas” (Primeira Epístola aos Coríntios, 6:12).
Ora, tenho sempre afirmado que Deus nos deixa moralmente livres, mas não imoralmente livres, pois todos os atos humanos têm infalível consequência, pública ou no interior da criatura que os perpetra: “Não sabeis que os vossos corpos são membros de Cristo Jesus? E eu, porventura, tomaria os membros de Cristo e os faria membros de meretriz? Absolutamente, não” (Primeira Epístola aos Coríntios, 6:15).
Amor: a maior força do Universo
A Doutrina de Jesus é tão avançada que, passados de dois mil anos, o ser humano moderno ainda se esforça na análise de seus prolegômenos, porque não atinou para o fato de que a chave que abre a porta de sua compreensão chama-se Amor Solidário Divino. É bom que se diga: não pode ser confundido com conivência no erro, pois existem aqueles que consideram que amar é concordar com tudo o que estiver errado. Terrível engano, porquanto, no Mundo Invisível, tudo isso nos será cobrado. Amar é justamente o contrário, porém sabendo com generosidade corrigir a pessoa na sua falta, perante sua falta, mesmo que energicamente, mas com Amor Sublime. Esta é a maior força do Universo, apesar de todos os labéus da filosofia do cinismo... Sem qualquer indireta ao notável Diógenes de Sinope (412-322 a.C.), que continua a sua persistente peregrinação, de lanterna acesa a pleno dia*5...
Só o Bem justifica a existência humana. Nada de duradouro se constrói afastado do bom senso, que, em profundidade, igualmente significa Amor.
Até onde vão os governos
Se por efeito de um verdadeiro milagre, resolvessem os governos do mundo todos os problemas materiais de sua gente, as multidões permaneceriam desgostosas, posto que, apesar dos esforços materializantes de parte da mídia, os seres humanos teimosamente continuam sendo algo além de sexo, estômago e intelecto, quando apenas jungido à visão material das coisas. Existe, dando vida a tudo, o Espírito, que não é uma simples projeção da mente. Ele é o elemento essencial da existência humana. Não pode ser retirado sob pena de o corpo transformar-se em cadáver. Chegou a hora de o autêntico político compreender que tem por obrigação conhecer os assuntos de natureza espiritual, viver realmente a Religião*6, sem fanatismo, não como frugalidade, mas como alimento de sua Alma; ouvir assim a Mensagem do Cristo Ecumênico, o Estadista Celeste, imanente das páginas do Seu Santo Evangelho e do Seu Apocalipse Redentor, chamado por Zarur de “o Evangelho Moderno”, a Boa Nova do Fim dos Tempos, porque anuncia a Volta Triunfal do Divino Chefe: “Eis que Jesus vem com as nuvens, e todos os olhos O contemplarão, até mesmo aqueles que O traspassaram. E todas as nações da Terra se lamentarão sobre Ele. Certamente. Amém!” (Apocalipse de Jesus, 1:7).
A substância da Fraternidade
Em 5 de outubro de 1969, no Congresso da Boa Vontade, ocorrido na cidade do Rio de Janeiro/RJ, quando Alziro Zarur lançou o Centro Espiritual Universalista, o CEU da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, na qualidade de Secretário do saudoso Proclamador da Religião do Amor Universal, declarei:
Fraternidade não é uma coisa abstrata. Fraternidade, além de tudo aquilo que entendemos como relacionamento cordial entre as criaturas humanas, expressa-se no campo objetivo das soluções efetivas dos problemas nacionais e mundiais, como Solidariedade: escolas para instruir e educar, empregos para as multidões que todos os anos invadem o mercado de trabalho, a solução do problema dos aposentados, o uso dos meios de comunicação para esclarecer e não engazopar as massas com uma realidade falsa de fartura cinematográfica e televisiva, pois de mesas vazias; também, e principalmente, Fraternidade é o esclarecimento espiritual das massas, sempre em Espírito e Verdade, à luz do Novo Mandamento do Cristo, pois o mundo só conhecerá a Paz quando viver o Amor Espiritual e conhecer a Verdade Divina. Disse Jesus: “Conhecereis a Verdade [de Deus], e a Verdade [de Deus] vos libertará” (Evangelho do Cristo, segundo João, 8:32).
(...) É preciso viver a Fraternidade interclasses, para que surja a Sociedade Solidária Altruística Ecumênica, cujo fundamento maior é o Mandamento Novo de Jesus, que ordena: “Amai-vos como Eu vos amei. Somente assim podereis reconhecidos como meus discípulos. (...) Não há maior Amor do que doar a própria vida pelos seus amigos” (Evangelho do Cristo, segundo João, 13:34 e 35; e 15:13).
Lei de Solidariedade Espiritual, Humana, Social e Política, um fio milagroso que une as partes anacronicamente separadas do organismo sociedade, razão por que incluímos esta avançada afirmativa de Zarur nas diretrizes do Centro Espiritual Universalista, oficializado agora na Religião Divina: “Religião, Ciência, Filosofia e Política são quatro aspectos da mesma Verdade, que é Deus”.
Trata-se da Lei da Solidariedade Espiritual, Humana e Social, um fio milagroso que une as partes anacronicamente separadas do organismo sociedade, razão por que incluímos esta avançada afirmativa de Zarur nas diretrizes do Centro Espiritual Universalista (CEU), oficializado agora na Religião Divina: “Religião, Ciência, Filosofia e Política são quatro aspectos da mesma Verdade, que é Deus”.
A função do CEU da Religião do Terceiro Milênio é, pois, desbastar arestas, para harmonizar os seres humanos em conflito; derrubar bastilhas, para o que é imprescindível a ação da Fraternidade, que é energicamente dinâmica, na forma de Solidariedade.
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Fraternidade Realizadora
Eis aí o conceito da Fraternidade Realizadora que a Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo exemplifica diariamente no desenvolvimento da Caridade Completa, amparando as Almas sem esquecer dos corpos, libertando o Espírito Eterno do ser humano da ignorância e da miséria espiritual, moral e material.
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*1 Roman Dobrzyński — Cabe destacar que Roman se tornou admirador e divulgador desse Ideal de Boa Vontade, constantemente encaminhado à Religião do Amor Universal histórias e experiências vivenciadas quando de suas palestras e aulas em diversos lugares do globo, entre estas as ministradas na Universidade de Pequim, na China.
*2 Se o Brasil quiser... — E naturalmente todas as nações do mundo.
*3 A Bíblia em Espírito e Verdade, à luz do Novo Mandamento — Leia “A Bíblia tem de ser estudada com espírito de Caridade”, página 79 de Religião do Terceiro Milênio (1987).
*4 “Deus é Amor” — Primeira Epístola de João, 4:8.
*5 ... lanterna acesa a pleno dia — Aqui o autor faz referência a Diógenes, discípulo de Antístenes (444-365 a.C.), criador da escola cínica, que nasceu em Sinope, na Ásia Menor, em 412 a.C., e morreu em Corinto (Grécia), em 323 a.C. Era conhecido por reprovar o convencionalismo social e as ostentações. Muitas vezes, percorria as ruas de Atenas, munido de uma lanterna acesa, em plena luz do dia, buscando — dizia — “um homem honesto”. Pela filosofia que pregava, pelo modo de viver e principalmente por revelar espírito causticante, era conhecido pelo cognome de O Cínico. A palavra “cínico” não tem, neste caso, a mesma conotação que coloquialmente lhe damos nos dias de hoje. A escola cínica, em termos filosóficos, pregava que um homem deve levar uma vida de autocontrole, tendo a virtude como bem único e o absoluto domínio sobre si mesmo como o grau máximo de sabedoria.
*6 Religião — Leia “Religião não rima com intolerância”, primeiro volume da coleção “Sagradas Diretrizes Espirituais da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo” (1987).
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