Burnier, Alencar e Brazilian Day

Fonte: Jornal A Tribuna Regional, de Santo Ângelo/RS, edição de 17 e 18 de setembro de 2011, sábado e domingo.
Lucian Fagundes

José Roberto Burnier

Durante a maior festa literária da América Latina, a 15a Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, encerrada em 11/9, a Super Rede Boa Vontade de Comunicação entrevistou, entre outros, o jornalista José Roberto Burnier. Na ocasião, ele autografava o seu livro Os últimos passos de um vencedor – Entre a vida e a morte, o José Alencar que conheci, em que conta os últimos cinco anos de vida do ex-vice-presidente do Brasil José Alencar. A designação de Burnier para cobrir o processo de tratamento da doença de Alencar levou a uma aproximação entre ambos e a informações exclusivas.

Valter Campanato/ABr

José Alencar.

Ao falar sobre a elaboração da obra, o autor assim se expressou: “Esse foi um exercício inédito que tive que fazer em minha vida. A gente vê muita coisa e acaba se comovendo com o drama das pessoas. Mas sempre temos que separar, afinal de contas, não se pode envolver emocionalmente. No caso, foi uma coisa diferente para mim, uma amizade construída aos poucos, e absolutamente de forma espontânea. Alencar confiava em mim; eu estava sempre perto dele”.

A respeito do político mineiro, ainda comentou: “Ele tratava muito bem a todos. Era muito simples, humilde. Apesar de ter construído um dos maiores impérios têxteis do mundo, sempre foi uma pessoa de um caráter irreparável, educado, cativante. O hospital inteiro ficou de joelhos quando morreu; foi impressionante. Uma cena que nunca tinha visto. Ele era muito querido por todos. (...).

“Vocês [da LBV] têm uma experiência longa de solidariedade. O exemplo do que mais a gente precisa hoje na sociedade é o da solidariedade. E vocês vão entrar em contato com uma pessoa que realmente toca o nosso coração”.

Grato ao jornalista Burnier pelas palavras que me endereçou num exemplar do seu trabalho: “Caro Paiva Netto, a solidariedade está no seu sangue. E no sangue de Alencar sempre esteve a coragem de encarar a morte de frente e privilegiar a vida. Um abraço, Burnier”.

Registro

Dos Estados Unidos, o registro fotográfico da presença da LBV na 27a edição do Brazilian Day in New York, neste mês, na famosa Rua 46. O evento foi prestigiado por 1,5 milhão de pessoas.

O cantor Netinho (ao centro) recebe a medalha e o troféu da Comenda da Ordem do Mérito da Fraternidade Ecumênica das mãos de Alziro Paolotti de Paiva, da LBV. À direita, a produtora baiana Silvana Magda, coordenadora da festa da Lavagem da Rua 46 (The Cleansing of the 46th Street). Na outra foto, também no evento brasileiro, o esportista Gustavo Kuerten recebe a revista BOA VONTADE das mãos de Conceição de Albuquerque, da LBV.

O cantor Netinho (ao centro) recebe a medalha e o troféu da Comenda da Ordem do Mérito da Fraternidade Ecumênica das mãos de Alziro Paolotti de Paiva, da LBV. À direita, a produtora baiana Silvana Magda, coordenadora da festa da Lavagem da Rua 46 (The Cleansing of the 46th Street). Na outra foto, também no evento brasileiro, o esportista Gustavo Kuerten recebe a revista BOA VONTADE, das mãos de Conceição de Albuquerque, da LBV.

Independência e Novo Mandamento

Ainda sob os auspícios do 7 de Setembro, Independência do Brasil, trago-lhes a manifestação da leitora Nely Maria de Oliveira, brasileira, residente em Lisboa, Portugal, que destaca meu artigo "Independência e Novo Mandamento", publicado aqui [Jornal A Tribuna Regional, de Santo Ângelo/RS] há duas semanas. Na correspondência, ela deixa a Alma falar: "(...) Seus escritos são bálsamos para o Espírito, são tesouros valiosíssimos e inestimáveis! Que prece belíssima e poderosa! Ao término da leitura do artigo, um ambiente de paz envolveu o meu coração e todo o meu lar. Salve o dia da Independência Espiritual do Brasil, e que somente é possível de ser alcançada com a vivência diária do Novo Mandamento de Jesus, o Profeta Divino, ‘Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei’".

Obrigado, Nely, pelas generosas palavras. Aliás, a tão sonhada Independência Espiritual, que deve estender-se a todos os povos, leva-nos a fazer referência ao Dia Internacional da Democracia, comemorado em 15/9. O exercício da plena cidadania (humana e espiritual) está intrinsecamente ligado à verdadeira democracia, que defendo como o regime da responsabilidade, seja na Política, na Religião, na Ciência, na Filosofia, enfim, em toda parte.

José de Paiva Netto, escritor, jornalista, radialista, compositor e poeta. É presidente da Legião da Boa Vontade (LBV). Membro efetivo da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e da Associação Brasileira de Imprensa Internacional (ABI-Inter), é filiado à Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), à International Federation of Journalists (IFJ), ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro, ao Sindicato dos Escritores do Rio de Janeiro, ao Sindicato dos Radialistas do Rio de Janeiro e à União Brasileira de Compositores (UBC). Integra também a Academia de Letras do Brasil Central. É autor de referência internacional na defesa dos direitos humanos e na conceituação da causa da Cidadania e da Espiritualidade Ecumênicas, que, segundo ele, constituem “o berço dos mais generosos valores que nascem da Alma, a morada das emoções e do raciocínio iluminado pela intuição, a ambiência que abrange tudo o que transcende ao campo comum da matéria e provém da sensibilidade humana sublimada, a exemplo da Verdade, da Justiça, da Misericórdia, da Ética, da Honestidade, da Generosidade, do Amor Fraterno. Em suma, a constante matemática que harmoniza a equação da existência espiritual, moral, mental e humana. Ora, sem esse saber de que existimos em dois planos, portanto não unicamente no físico, fica difícil alcançarmos a Sociedade realmente Solidária Altruística Ecumênica, porque continuaremos a ignorar que o conhecimento da Espiritualidade Superior eleva o caráter das criaturas e, por conseguinte, o direciona à construção da Cidadania Planetária”.